IX semana de Fitoterapia de Campinas,
que será realizada na CATI, de 26 à 29 de abril próximo
Inúmeras iniciativas em Fitoterapia são dignas de premiações! Conheci o trabalho das mulheres no Assentamento em Itapeva (e já foi postado sobre isso aqui no blog). Grupo lá do Paraná recebeu premiação, conforme a matéria abaixo:
Assentados ganham prêmio por desenvolver fitoterápicos no Paraná
Por Jovana Cestille do site do MST
Um programa de saúde popular com base na fitoterapia em assentamentos de Reforma Agrária, realizado nos municípios de Querência do Norte e Santa Cruz de Monte Castelo, região Noroeste do Paraná, foi selecionado para receber o prêmio Cultura e Saúde de 2010, do Ministério da Cultura.
O processo de produção de hortas de forma agroecológica, desenvolvido pelo Centro de Formação e Pesquisa Ernesto Guevara (Cepag), respeita a biodiversidade e busca melhorar a qualidade de vida das famílias assentadas.
“As hortas, produzem também verduras e legumes, que são distribuídas para as famílias, visando uma melhor qualidade na alimentação. O excedente é comercializado in natura ou processado na forma de compotas, geléias e conservas”, relata a coordenadora do projeto Terra e Saúde, Sirlei Escher.A fitoterapia, que surgiu por volta de 3000 a.C. na China, é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças.Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, que podem ser utilizadas para o tratamento de doenças.O trabalho do centro de estudo na área da saúde popular tem conquistado, além do reconhecimento de órgãos oficiais, o respeito das comunidades locais.
Além de produzir plantas medicinais, o centro de formação desenvolve um trabalho educativo para promover saúde e prevenção a doenças, passando informações sobre alimentação saudável, higiene e saúde para as famílias assentadas
Para isso, o projeto resgata os conhecimentos populares em saúde e incentiva as famílias a fazer uso da fitoterapia, por meio de oficinas para qualificação do trabalho com plantas medicinais para o preparo de xaropes, sabonetes medicinais e pomadas e produtos de limpeza (como sabão líquido, sabão em pó, entre outras).O trabalho realizado com plantas medicinais tem mais de nove anos e ganhou força a partir de setembro de 2009, com o apoio do Projeto Terra e Saúde, da Petrobras, à Cepag, que é uma associação organizada para atender as demandas sócio-culturais das famílias assentadas na região. Em menos de um ano, o projeto ganha prêmio do Ministério da Cultura, que foi divulgado no diário oficial em 23 de dezembro de 2010.
Antes, as plantas medicinais eram produzidas apenas no Centro em Prol da Vida, localizado em Querência do Norte e na sede do Cepag. Com apoio para a produção, foi possível ampliar esse trabalho com a implantação de hortas no sistema “mandala” nos assentamentos.
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