Estão faltando várias... quem souber ajudem a cadastrar!!
terça-feira, dezembro 18, 2012
Mapa de Feiras Orgânicas
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lançou um mapa das feiras orgânicas no Brasil, para estimular a compra de produtos mais saudáveis e que respeitem o meio ambiente.
segunda-feira, novembro 26, 2012
Comissão Nacional de Agroecologia
Comissão Nacional
da Política Nacional de Agroecologia
da Política Nacional de Agroecologia
é oficialmente instalada
Foto: Liz Pires/SG
Foi oficialmente instalada nesta terça-feira (20/11), no auditório do anexo do Palácio do Planalto, em Brasília, a Comissão Nacional da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, responsável por articular governo e sociedade civil na elaboração do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A solenidade contou com a presença dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Mendes Ribeiro (Agricultura), além de representantes da sociedade civil.
De acordo com Gilberto Carvalho, a ambição do governo federal é mudar a cultura tanto dos produtores como dos consumidores no incentivo do cultivo de produtos orgânicos. “O que queremos é mudar a lógica, o modo de vida, o consumo e a propriedade, possibilitando incluir os sem terra, indígenas e quilombolas” disse o ministro. Carvalho afirmou que a presença dos ministros na solenidade demonstra que “o governo está fazendo uma escolha” e lembrou que o papel da Secretaria-Geral da Presidência da República na Comissão é “possibilitar a participação”. “Este trabalho não pode ser feito sem a sociedade”, concluiu.
O ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) lembrou da necessidade de reforçar a pesquisa e a produção de conhecimento da agricultura orgânica e da agroecologia. O ministro afirmou que é essencial que os ministérios envolvidos possam construir políticas públicas voltadas para a comercialização, produção e capacitação. Já a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) lembrou do esforço do governo em conciliar o social e o ambiental. “O Brasil não precisa ser campeão do uso de agrotóxicos para produzir alimentos para o mundo”, disse. “É preciso mostrar à sociedade brasileira que podemos implementar a produção de alimentos protegendo o meio ambiente, desde a questão da água até o uso excessivo de agrotóxicos”, concluiu.
Selvino Heck, secretário-executivo da Comissão, representando a Secretaria-Geral da Presidência da República, enfatizou os objetivos centrais dos trabalhos. “Nossa meta é promover a participação da sociedade na elaboração do Plano e da Política de Agroecologia”. A Comissão é formada por representantes de 14 órgãos e entidades do Executivo federal e por 14 entidades titulares e 14 entidades suplentes representantes da sociedade civil.
Sociedade Civil - O representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Francisco Dal Chiavon, afirmou que é preciso fazer mudanças no modelo de produção agrícola para implementar a agroecologia. Segundo ele, a alimentação é questão de segurança nacional e que o Estado tem papel fundamental em construir um novo sistema que incentive a produção orgânica. Romeu Leite, integrante da Câmara Temática da Agricultura Orgânica, ressaltou que a criação da Comissão é um momento histórico. Leite, entretanto, citou algumas dificuldades a serem enfrentadas pelos produtores orgânicos, como a falta de sementes, já que no mercado só se encontram sementes transgênicas, a ausência de capacitação e de assistência técnicas.
Decreto da presidenta Dilma Rousseff instituiu em 21/08/12 a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). O documento prevê a elaboração de um plano com metas e prazos a serem cumpridos pelo governo federal e determinou elementos como a concessão de crédito, seguro, assistência técnica e pesquisa para ampliar a produção de base agroecológica no Brasil.
A Política Nacional de Agroecologia foi formulada de forma participativa, com engajamento da sociedade civil. Além da incorporação das pautas de movimentos sociais, a participação da sociedade civil se deu por meio de um seminário nacional e cinco seminários regionais coordenados pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), com apoio do Ministério do Meio Ambiente. As Comissões Estaduais da Produção Orgânica (CPOrg) e a Câmara Temática da Agricultura Orgânica (CTAO) também integraram o processo. Participam ainda entidades como Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), além de técnicos de vários ministérios e órgãos públicos.
Em maio deste ano, a Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, implementou o Plano de Mobilização e Participação Social para a Agroecologia. Foi promovido o encontro ‘Diálogos Governo e Sociedade Civil’ para debater o conteúdo do decreto, a estrutura de governança da política e colher subsídios para o Plano. Um grupo de trabalho composto por dez ministérios e órgãos públicos, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, consolidou a proposta.
Histórico - A pauta de incentivo à produção orgânica é reivindicação de diversos movimentos sociais do campo e foi apresentada à presidenta Dilma Rousseff durante a Marcha das Margaridas de 2011. Promovida pela Contag, a Marcha contou com a participação de 70 mil trabalhadoras. Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de determinar que o governo construísse uma política de agroecologia em diálogo com os movimentos sociais. A iniciativa atende também às demandas da juventude rural apresentadas durante a 2ª Conferência Nacional da Juventude, com iniciativas que articulam formação, troca de experiência e fomento direto a práticas para fortalecer a geração de renda.
Vantagens - De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), a produção agroecológica e orgânica é livre de agrotóxicos e prima pelo uso racional dos recursos naturais, como a água e o solo. A Política beneficia principalmente a agricultura familiar, maior produtora de orgânicos e produtos agroecológicos do país. O mercado para estes produtos vem crescendo a taxas de dois dígitos no país e no mundo. No Brasil, o mercado expande cerca de 20% ao ano – acima da taxa mundial, de 15%. O mercado nacional ainda tem bastante espaço para crescer – hoje são aproximadamente R$ 400 milhões, valor ainda pequeno se comparado aos mais de R$ 80 bilhões do mercado externo. Com maior estruturação, os agricultores familiares podem exportar seus produtos. O MDA estima que existam no país mais de 90 mil produtores agroecológicos, dos quais 85% são agricultores familiares.
Secretaria-Geral da Presidência da República
terça-feira, novembro 13, 2012
Trento Orgânico... "do mato ao pote"
Não fomos até a Itália visitar a provincia de Trento... mas sim à Itu - São Paulo.
Lá é a terra dos tomateiros e da agroindústria dos sócios Laércio Trevisan e Alberto Bidute, que estão apostando na produção de tomates para molhos..orgânicos!
O tomateiro é plantado bem adensado e cresce rasteiro pelo solo, sem tantos tratos culturais como nos tomates "de mesa". São aproximadamente 1,5 hectares plantados, sendo que praticamente toda a colheita é destinada à agroindústria de molhos Trento Orgânico.
Olhando de longe dá pra pensar que o tomate está saindo do mato mesmo, já que agora, com as chuvas, eles (as ervas, capim brachiária, matinhos, etc...) estão crescendo a todo vapor!
Do campo para a cidade....agora na fábrica
.
Vista externa da agroindustria de molhos Trento, em Itu.
Todo o processo de fabrição dos molhos recebeu orientação técnica, para que o produto final seja excelente!
A conservação dos molhos se garante pelo processo de pasteurização feita após o envase. Sem o uso de conservantes ou aditivos, o sabor fica muito mais pronunciado.
Hoje a Trento Orgânico oferece um molho de manjericão, um molho tradicional
e a polpa de tomate, em embalagens de 570 g.
Mas vem novidades por aí!
Só faltou a foto da macarronada que fiz assim que cheguei em casa! ;)
Trento Produtos Alimentícios Ltda
11 - 4019-0650
quarta-feira, novembro 07, 2012
Primavesi e Agroecologia
Pra quem ainda não conhece a mestra/doutora, etc.... brasileira da Agroecologia agora em novembro haverá uma grande homenagem à ela.
Postei aqui também sobre ela...
- ARTIGO sobre AGROECOLOGIA recém publicado: http://www.interciencia.org/v37_09/711.pdf
AGROECOLOGIA E SUA EPISTEMOLOGIA
Ricardo Serra Borsatto e Maristela Simões Do Carmo
- CARTILHA: Produção e Consumo Sustentáveis...
http://www.mma.gov.br/publicacoes/responsabilidade-socioambiental/category/90-producao-e-consumo-sustentaveis
- CURSO DE IDENTIFICAÇÃO E COLETA DE SEMENTES DE ÁRVORES NATIVAS DO BRASIL:
quinta-feira, novembro 01, 2012
sexta-feira, outubro 19, 2012
terça-feira, outubro 16, 2012
Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos será inaugurada no Parque do Ibirapuera
Alimentos agroecológicos, saudáveis e frescos, comercializados a um preço justo, aproximarão produtores e consumidores na 3ª feira deste tipo na cidade. Iniciativa, que começou na região de Parelheiros, é uma parceria entre as Secretarias de Coordenação das Subprefeituras e do Verde e do Meio Ambiente.
A Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, através da Supervisão Geral de Abastecimento (Abast), em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente inaugura a Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos no Parque do Ibirapuera, a partir do dia 20 de outubro, sábado, das 7 às 13h.
A feira terá barracas representando aproximadamente 200 produtores, com os mais variados tipos de verduras e frutas, frango, cogumelos, grãos, sucos, caldo de cana, pães, bolos, geléias, açaí, sorvetes, castanhas e outras iguarias. O visitante poderá ainda desfrutar de um café da manhã sob as árvores e mudas do Viveiro Manequinho Lopes – com produtos totalmente orgânicos.
Além da diversidade de produtos de qualidade a preços justos, a feira aproximará produtores e consumidores, e será também um espaço para troca de informações sobre cultura, saúde e lazer.
A ação é apoiada por diversas instituições da sociedade civil que trabalham no fomento à agroecologia, agricultura orgânica, biodinâmica e natural, consumo responsável, Economia Solidária e no apoio à Agricultura Familiar, entre elas a AAO - Associação da Agricultura Orgânica, ABD - Associação Biodinâmica, ANC - Associação da Agricultura Natural de Campinas, MOA internacional - Associação Mokiti Okada, Movimento Slow Food e o Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável.
Todos os alimentos comercializados são produzidos sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos (Programa Agricultura Limpa), e ainda ajudam a preservar os mananciais das Represas Billings e Guarapiranga, responsáveis pela produção de 30% do abastecimento de água da cidade. No município de São Paulo, todos os agricultores envolvidos na ação recebem a assistência técnica da Prefeitura e têm o selo “Guarapiranga Sustentável”,que garante boas práticas agrícolas.
Feiras da Agricultura Limpa
A Feira do Parque do Ibirapuera será a terceira da cidade com produtos isentos de defensivos químicos, sob o controle da Supervisão Geral de Abastecimento. A 1ª delas foi inaugurada em outubro de 2011, e ocorre todos os sábados no Parque Burle Marx, na Zona Sul, com produtos provenientes da região de Parelheiros. A 2ª, inaugurada também no ano passado, acontece aos sábados, em São Mateus, na Rua Maria do Val Penteado.
Programa Agricultura Limpa
O Programa Agricultura Limpa foi criado em 2010 para incentivar a produção agrícola no município de São Paulo e orientar a conversão da agricultura convencional em agricultura orgânica, sem utilização de agrotóxicos ou produtos químicos. Ainda no mês de setembro do mesmo ano, foi criado através de decreto municipal, o Protocolo de Boas Práticas Agrícolas, documento construído em parceria com o Governo do Estado, que dispõe de regras para produção sem geração de danos ao meio ambiente.
Aderindo ao protocolo, os produtores recebem apoio da Prefeitura para converter sua produção e o direito de utilização do Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga – a Garça Vermelha – que identifica os produtos procedentes da agricultura paulistana, cultivados segundo as boas práticas agroambientais.
Atualmente a Supervisão de Abastecimento possui um cadastro com mais de 400 produtores agrícolas na cidade. Na Zona Sul, 37 propriedades agrícolas já aderiram ao protocolo de Boas Práticas Agrícolas. Muitos deles já se preparam para obter a certificação de produtores orgânicos, emitida pelo Ministério da Agricultura.
Casas Da Agricultura
Para realizar o trabalho de assistência aos produtores existem as Casas de Agricultura Ecológica – CAE. Instaladas próximo às áreas produtivas da cidade, possuem técnicos especializados para orientar os agricultores sobre práticas e técnicas de cultivo, desenvolvimento dos sistemas agrícolas e comercialização da produção.
Além da prestação de serviço nas unidades das Zonas Sul, Leste e Norte, os profissionais das Casas de Agricultura realizam também visitas individuais nas propriedades, para identificação de pragas e doenças, análise do solo, identificação de problemas nutricionais e correção da adubação e recuperação da mata ciliar.
A CAE Leste está localizada na Av. Imperador, 1900, Tel.: 2280-9200. Os produtores da Zona Norte podem obter os serviços na CAE Norte, na R. da Cantareira, 306 – Torre A – Tel.: 3313-3365, Para os agricultores da Zona Sul, o serviço está disponível na CAE Sul, à Av. Sadamu Inoue, 5252, Tel. 5921-8089
SERVIÇO
FEIRA DA AGRICULTURA LIMPA NO PARQUE IBIRAPUERA
Data: Sábados (a partir de 20/10/12)Horário: 7h às 13hLocal: Parque do Ibirapuera – Viveiro Manequinho Lopes - Portão 7 - Av. República do Líbano (uso da zona azul para estacionar) e 7A - Av. IV Centenário (apenas para pedestres)
FEIRA DA AGRICULTURA LIMPA NO PARQUE IBIRAPUERA
Data: Sábados (a partir de 20/10/12)Horário: 7h às 13hLocal: Parque do Ibirapuera – Viveiro Manequinho Lopes - Portão 7 - Av. República do Líbano (uso da zona azul para estacionar) e 7A - Av. IV Centenário (apenas para pedestres)
Mariana Belmont
(11) 96413-6098
*Fui criado no mato e aprendi a gostar das coisinhas do chão – Antes que das coisas celestiais. Manoel de Barros
sexta-feira, setembro 21, 2012
Seed Freedom Zone
Seed Freedom Proclamation
Seed is nature’s gift, not an invention. Patents are granted for inventions. We thus do not recognize patents on seed. We proclaim our house, village, institution, municipality or country as a Seed Freedom Zone. We will take the necessary steps to create a Seed Sanctuary where seed diversity can flourish
and nourish humankind and the earth.
• Junte-se ao Movimento Global para a Liberdade das Sementes – assine a Declaração sobre a Liberdade das Sementes: http://seedfreedom.in/ declaration/ (Inglês – brevemente também noutras línguas)
• Convide outros também a assinar a Declaração
• Comece a manter um banco de sementes – guarde as suas próprias sementes não-GM/patenteadas: http://seedfreedom.in/act/ seedbank/
• Organize trocas locais de Sementes não-GM/patenteadas
• Organize um evento de ‘Seed Bombing’ – Google!
• Torne-se um defensor de sementes: http://seedfreedom.in/act/ become-a-seed-defender/
• Declare a sua casa, instituição, vila ou concelho, uma Zona de Liberdade das Sementes que não reconhece a patente de sementes: http://seedfreedom.in/ wp-content/uploads/2012/06/ Seed-Kit.pdf
• Organize uma sessão de visão do filme Sementes de Liberdade: http://vimeo.com/43879272 (apenas em Inglês, estamos à procura de traduções e tradutores para outras línguas)
• Dê início ou junte-se a uma iniciativa de Agricultura Apoiada pela Comunidade (AAC)
• Comprometa-se a comprar alimentos frescos, produzidos localmente, orgânicos, não-GM/tratados de mercados de agricultores
• Comprometa-se a cultivar os seus próprios alimentos orgânicos não-GM/patenteados e encoraje outros a fazer o mesmo
• Organize um jantar, almoçou ou piquenique com a sua família, amigos, comunidade ou instituição com ingredientes de agricultores que guardam e utilizam sementes orgânicas (não-GM/patenteadas) sensibilizando e promovendo a compreensão da relação entre semente, alimento e saúde.
• Organize um workshop/conferência, rally, marcha ou encontro em escritórios de multinacionais de sementes, agencias de patentes e autarquias locais, como acção de sensibilização para a relação entre Liberdade das Sementes e liberdade alimentar
• Escreva cartas e submeta petições junto de instituições locais, comunidades locais e municípios para que tomem consciência da importância da Liberdade das Sementes para o futuro das respectivas populações e do seu ambiente. Obtenha o seu apoio para declarar "Zonas de Liberdade das Sementes".
• Envie uma petição para a sua assembleia legislativa regional ou nacional visando a revogação de legislação que viola a Liberdade das Sementes
• Escreva para as Agências de Patentes insistindo para que parem de conceder patentes sobre sementes.
• Escreva para a WTO insistindo na conclusão da revisão obrigatória do Artigo 27.3b do TRIPS que impõe patentes sobre formas de vida. Peça-lhes que revoguem Direitos de Propriedade Intelectual sobre sementes.
• Escreva ao Presidente Obama insistindo para que pare de utilizar a Casa Branca para intimidar países por conta da Monsanto, destruindo a respectiva soberania das sementes através de GMOs e patentes.
• Contribua com a sua arte e a sua voz – publique fotografias, vídeos, obras de arte, artigos e blogues relacionados com sementes na página do Facebook da Liberdade das Sementes: https://www.facebook.com/ savetheseed
• Junte-se ao Movimento Global para a Liberdade das Sementes – assine a Declaração sobre a Liberdade das Sementes: http://seedfreedom.in/
• Convide outros também a assinar a Declaração
• Comece a manter um banco de sementes – guarde as suas próprias sementes não-GM/patenteadas: http://seedfreedom.in/act/
• Organize trocas locais de Sementes não-GM/patenteadas
• Organize um evento de ‘Seed Bombing’ – Google!
• Torne-se um defensor de sementes: http://seedfreedom.in/act/
• Declare a sua casa, instituição, vila ou concelho, uma Zona de Liberdade das Sementes que não reconhece a patente de sementes: http://seedfreedom.in/
• Organize uma sessão de visão do filme Sementes de Liberdade: http://vimeo.com/43879272 (apenas em Inglês, estamos à procura de traduções e tradutores para outras línguas)
• Dê início ou junte-se a uma iniciativa de Agricultura Apoiada pela Comunidade (AAC)
• Comprometa-se a comprar alimentos frescos, produzidos localmente, orgânicos, não-GM/tratados de mercados de agricultores
• Comprometa-se a cultivar os seus próprios alimentos orgânicos não-GM/patenteados e encoraje outros a fazer o mesmo
• Organize um jantar, almoçou ou piquenique com a sua família, amigos, comunidade ou instituição com ingredientes de agricultores que guardam e utilizam sementes orgânicas (não-GM/patenteadas) sensibilizando e promovendo a compreensão da relação entre semente, alimento e saúde.
• Organize um workshop/conferência, rally, marcha ou encontro em escritórios de multinacionais de sementes, agencias de patentes e autarquias locais, como acção de sensibilização para a relação entre Liberdade das Sementes e liberdade alimentar
• Escreva cartas e submeta petições junto de instituições locais, comunidades locais e municípios para que tomem consciência da importância da Liberdade das Sementes para o futuro das respectivas populações e do seu ambiente. Obtenha o seu apoio para declarar "Zonas de Liberdade das Sementes".
• Envie uma petição para a sua assembleia legislativa regional ou nacional visando a revogação de legislação que viola a Liberdade das Sementes
• Escreva para as Agências de Patentes insistindo para que parem de conceder patentes sobre sementes.
• Escreva para a WTO insistindo na conclusão da revisão obrigatória do Artigo 27.3b do TRIPS que impõe patentes sobre formas de vida. Peça-lhes que revoguem Direitos de Propriedade Intelectual sobre sementes.
• Escreva ao Presidente Obama insistindo para que pare de utilizar a Casa Branca para intimidar países por conta da Monsanto, destruindo a respectiva soberania das sementes através de GMOs e patentes.
• Contribua com a sua arte e a sua voz – publique fotografias, vídeos, obras de arte, artigos e blogues relacionados com sementes na página do Facebook da Liberdade das Sementes: https://www.facebook.com/
Link para vídeo de Vandana Shiva:
terça-feira, agosto 21, 2012
PNAPO - Política Nacional da Produção Orgânica
DECRETO No- 7.794, DE 20 DE AGOSTO DE 2012
Institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput,
incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei nº 10.711, de
5 de agosto de 2003, e no art. 11 da Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003,
D E C R E T A :
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - PNAPO, com
o objetivo de integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutoras da transição agroecológica
e da produção orgânica e de base agroecológica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável
e a qualidade de vida da população, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da
oferta e consumo de alimentos saudáveis.
Parágrafo único. A PNAPO será implementada pela União em regime de cooperação com
Estados, Distrito Federal e Municípios, organizações da sociedade civil e outras entidades privadas.
Art. 2º Para fins deste Decreto, entende-se por:
I - produtos da sociobiodiversidade - bens e serviços gerados a partir de recursos da biodiversidade,
destinados à formação de cadeias produtivas de interesse dos beneficiários da Lei nº 11.326,
de 24 de julho de 2006, que promovam a manutenção e valorização de suas práticas e saberes, e
assegurem os direitos decorrentes, para gerar renda e melhorar sua qualidade de vida e de seu ambiente;
II - sistema orgânico de produção - aquele estabelecido pelo art. 1º da Lei nº 10.831, de 23 de
dezembro de 2003, e outros que atendam aos princípios nela estabelecidos;
III - produção de base agroecológica - aquela que busca otimizar a integração entre capacidade
produtiva, uso e conservação da biodiversidade e dos demais recursos naturais, equilíbrio ecológico,
eficiência econômica e justiça social, abrangida ou não pelos mecanismos de controle de que trata a Lei
nº 10.831, de 2003, e sua regulamentação; e
IV - transição agroecológica - processo gradual de mudança de práticas e de manejo de
agroecossistemas, tradicionais ou convencionais, por meio da transformação das bases produtivas e
sociais do uso da terra e dos recursos naturais, que levem a sistemas de agricultura que incorporem
princípios e tecnologias de base ecológica.
Art. 3º São diretrizes da PNAPO:
I - promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação
adequada e saudável, por meio da oferta de produtos orgânicos e de base agroecológica isentos
de contaminantes que ponham em risco a saúde;
II - promoção do uso sustentável dos recursos naturais, observadas as disposições que regulem
as relações de trabalho e favoreçam o bem-estar de proprietários e trabalhadores;
III - conservação dos ecossistemas naturais e recomposição dos ecossistemas modificados, por
meio de sistemas de produção agrícola e de extrativismo florestal baseados em recursos renováveis, com
a adoção de métodos e práticas culturais, biológicas e mecânicas, que reduzam resíduos poluentes e a
dependência de insumos externos para a produção;
IV - promoção de sistemas justos e sustentáveis de produção, distribuição e consumo de
alimentos, que aperfeiçoem as funções econômica, social e ambiental da agricultura e do extrativismo
florestal, e priorizem o apoio institucional aos beneficiários da Lei nº 11.326, de 2006;
V - valorização da agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade e estímulo às
experiências locais de uso e conservação dos recursos genéticos vegetais e animais, especialmente
àquelas que envolvam o manejo de raças e variedades locais, tradicionais ou crioulas;
VI - ampliação da participação da juventude rural na produção orgânica e de base agroecológica;
e
VII - contribuição na redução das desigualdades de gênero, por meio de ações e programas que
promovam a autonomia econômica das mulheres.
sábado, agosto 18, 2012
"A Misericórdia do Senhor" em forma de alimento
Um texto (em inglês) sobre a Prasada, o alimento que ao ser oferecido ao Senhor, torna-se espiritualizado.
..."Então, no caminho espiritual, comer alimentos que são primeiramente oferecidos a Deus, constitui-se na suprema perfeição de uma dieta vegetariana."
..."Então, no caminho espiritual, comer alimentos que são primeiramente oferecidos a Deus, constitui-se na suprema perfeição de uma dieta vegetariana."
Tremoço no Campo dos Morangos
Este ano, lá no "Campo dos Morangos" resolvemos abolir o mulch plástico como cobertura de solo e utilizamos o capim "rabo de burro", abundante no local. A cobertura vegetal, diferentemente da cobertura plástica, proporciona novas interrelações entre a biodiversidade existente.
Aqui, postagem no blog Morangos do Campo, sobre o início da safra deste ano: http://morangosdocampo.blogspot.com.br/2012/08/safra-2012-morangos-camarosa.html
Outra inovação em nosso plantio, foi o cultivo consorciado com Tremoço
Vista da plantação de morangos consorciado com tremoço - Sítio Jaguari - Amparo -SP
O tremoço é uma leguminosa da mesma família da ervilha e da fava e bastante rico nutricionalmente: possui três vezes mais proteínas e duas vezes mais fósforo do que o leite de vaca, uma quantidade elevada de cálcio, vitaminas E e do complexo B, fósforo, potássio, ácidos gordos insaturados (ómega 3 e 6), ferro e fibras. Em regra, a composição nutricional é a seguinte: 36 a 52% de proteína, 5 a 20% de gordura, 30 a 40% de fibra alimentar.
No que diz respeito à gordura, a sua composição é, na sua grande maioria, ácido oleico e linoleico (gordura presente no azeite), constituindo 86% da gordura total. Acresce que o tremoço possui três vezes mais fibra do que a aveia e o trigo e, dessa fibra, a sua grande maioria tem a capacidade de reter o colesterol LDL no intestino e facilitar a sua eliminação nas fezes. O teor em amido também é reduzido, o que explica o papel deste alimento no controlo do índice glicémico (teor de açúcar no sangue) e consequentemente, na redução da incidência da obesidade na população; também é um alimento indicado para quem sofre de problemas ósseos e reduz o apetite. Além disso, as suas propriedades emolientes, diuréticas e cicatrizantes favorecem a renovação das células.
Todavia, desde há cerca de três mil anos atrás, o tremoço tem igualmente outras aplicações: a farinha de tremoço é utilizada na produção de bolachas, pão, biscoitos, massas; alimentação para animais não-humanos; indústria farmacêutica; melhoramento dos solos (é denominado “adubo verde” pois evita a utilização de adubos convencionais e prepara os solos em particular para o cultivo do milho, melão e trigo), etc.
Em 2005, a produção mundial de tremoço foi de 1,2 milhões de toneladas (FAO, 2005), das quais Portugal produziu onze toneladas. O maior produtor mundial de tremoço, que se pode cultivar desde o fim do Outono até ao início de Verão, é a Austrália com cerca de 82% do total, seguida do Chile (6%), Federação Russa (3%), a Polónia (2%) e França (2%).
O grão seco é tóxico - contém a substância alcalóide lupanina que lhe confere um sabor amargo. Só depois de cozido e demolhado em água salgada se torna comestível e um aperitivo bastante apreciado no nosso país especialmente no Verão em cafés e esplanadas típicos, geralmente acompanhados por cerveja e apelidado “marisco dos pobres”. Os tremoços têm, em média, 1/6 das calorias, por peso em relação a outros aperitivos como amendoins ou batatas fritas. O único senão é o sal que lhe é acrescentado, mas isso pode ser corrigido lavando bem os tremoços ou demolhando-os.
São comummente consumidos como aperitivos também na América Latina e outros países da Bacia do Mediterrâneo para além de Portugal, onde em 2009 se realizou a VI Feira do Tremoço em Cadima, freguesia pertencente a Cantanhede. Desde 1980 existe a International Lupin Association, fundada no Peru e dedicada a representar o interesse biológico e agrícola desta leguminosa.
Para os vegetarianos, o tremoço apresenta-se como mais uma leguminosa de opção, aumentado o leque de escolha dos fornecedores de proteína de alto valor biológico na dieta humana.
Em casa podem preparar-se da seguinte forma: comprar os “feijões” de tremoço secos (em mercearias tradicionais, como por exemplo na Casa Chinesa situada na Baixa da cidade do Porto) e colocá-los de molho em água de um dia para o outro. Depois fervem-se numa nova água durante vinte minutos. Arrefecendo, colocam-se num alguidar em água limpa que deve ser mudada duas a três vezes por dia durante cinco ou mais dias. Quando já não estiverem amargos podem ser conservados durante bastante tempo (no frigorífico) em água temperada com sal regularmente renovada e, opcionalmente, adicionando-lhes alho e/ou ervas aromáticas tais como orégãos ou louro.
terça-feira, agosto 07, 2012
do Campo à sobremesa!!!
Nao dá pra falar mato, porque os morangos foram cultivados cuidadosamente...num belo Campo de Morangos...e com uma pitada de açucar, limáo, gengibre e cardamomo transformamos os frutos (já deliciosos) em uma verdadeira Geleia Transcendental!!
Vejam a postagem no blog dos Morangos do Campo...:
http://www.morangosdocampo.blogspot.com.br/2012/07/geleias-dos-morangos-do-campo-na-adega.html
Vejam a postagem no blog dos Morangos do Campo...:
http://www.morangosdocampo.blogspot.com.br/2012/07/geleias-dos-morangos-do-campo-na-adega.html
terça-feira, junho 05, 2012
PNAPO- Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgänica
01 de junho de 2012
Com muita satisfação, a Secretaria-Geral da Presidência encaminha a versão final do Relatório de Mobilização e Participação Social da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO. O Relatório sistematiza o conjunto de propostas das organizações da sociedade civil e movimentos sociais apresentadas durante o encontro “Diálogo Governo e Sociedade Civil- PNAPO”, realizado pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pelo Ministério do Meio Ambiente no dia 18 de maio de 2012.
Agradecemos a presença, dedicação e contribuição de todos no processo participativo de construção da PNAPO. Temos certeza que o diálogo contínuo entre governo e sociedade civil permitirá a elaboração e implementação de uma política pública com qualidade e efetividade.
Solicitamos que encaminhem para os companheiros dos movimentos, entidades e redes que participaram da reunião e eventualmente não constem na lista de e-mails.
Ficamos à disposição.
Atenciosamente,
Fernanda Machiaveli
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Secretaria-Executiva
Palácio do Planalto, 4º andar, sala 429
CEP 70.150-900. Brasília, DF
Fone: +55 (61) 3411-1162/3411-1638
Mais Agroecologia...
Boletim da Articulação Nacional de Agroecologia - Número 1 - Maio de 2012
A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) está desenvolvendo uma estratégia de comunicação para dar visibilidade aos debates e iniciativas do campo agroecológico brasileiro. Acreditamos que não adianta criticar a ausência do tema na grande mídia sem propor uma alternativa e produzir informações capazes de romper os bloqueios, que são parte da ofensiva ideológica do agronegócio para se apresentar à sociedade como o único caminho possível.
Precisamos avançar no campo da comunicação, visibilizar práticas, disputar ideias e valores, mostrar que outro modelo de desenvolvimento para o campo e a agricultura é possível, e que iniciativas ricas já estão em curso em todo o país. Temos clareza que o desafio do campo agroecológico é essencialmente político, e portanto uma estratégia ousada de comunicação é fundamental.
Recentemente, reformulamos a página da ANA (www.agroecologia.org.br) e criamos uma página no Facebook, a fim de multiplicar informes, notícias e documentos. Visitem! Indiquem aos amigos! Há dois meses um jornalista está trabalhando na secretaria executiva, produzindo matérias sobre a ANA, e divulgando as informações de organizações e redes de nosso campo.
Sintam-se convidados a produzir e enviar notícias, documentos, reportagens, vídeos, matérias.
Este boletim é mais uma ferramenta para rompermos o cerco midiático em favor do agronegócio e abrir caminhos mais férteis para o campo agroecológico brasileiro. Para iniciarmos este trabalho, trazemos, entre outras, matéria sobre a construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Esperamos que gostem.
Saudações agroecológicas,
Denis Monteiro (secretaria executiva da ANA) – secretaria.ana@agroecologia.org.br
quinta-feira, abril 05, 2012
Agora no mato....Sítio Jaguari - Amparo - SP
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