O mercado
orgânico ganhou um reforço importante do Governo do Estado de São Paulo com o
lançamento do Projeto São Paulo Orgânico, na terça, 5 de março. Lançado pelo governador Geraldo Alckmin, com a presença
dos secretários Bruno Covas, do Meio Ambiente, e Mônika Bergamaschi, da
Agricultura e Abastecimento, no Parque da Água Branca, o programa incentiva a
agricultura orgânica, com redução de insumos químicos e, consequentemente, oferta de produtos mais seguros e
saudáveis.
Para o secretario Bruno Covas, o projeto é mais uma iniciativa de São Paulo que vem “ampliar, proteger, difundir, educar e promover a agricultura orgânica para a população”. O governador anunciou a abertura de linha do FEAP – Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (o teto do financiamento é de até R$ 100 mil por agricultor pessoa física ou jurídica e de até R$ 400 mil por cooperativa ou associações de agricultores) e a participação do estado, na BioBrazil Fair/Bio Fach América Latina (feira brasileira de negócios que reúne os principais produtores, fabricantes, distribuidores e importadores do mundo orgânico).
“Hoje nós estamos dando um passo muito importante pra fortalecer a agricultura orgânica em São Paulo. Produtos certificados, que não contém agrotóxicos, que garantem não só a saúde das pessoas, mas agregam valor e melhoraram a renda do pequeno agricultor do Estado de São Paulo”, disse o governador Geraldo Alckmin.
A presidente da Associação de Agricultura Orgânica, Ondalva Serrano, ressaltou a importância dos produtos orgânicos para a qualidade de vida da população. “Saúde não é ligada a remédio, saúde é ligada a alimentação saudável. Os alimentos orgânicos são fundamentais para melhorar a alimentação e a vida da população”, afirmou. A Secretária de Agricultura e Abastecimento, Mônica Bergamaschi, destacou a importância da agriculturafamiliar e do pequeno e médio produtor para levar o alimento à mesa do brasileiro no dia a dia e afirmou que a linha de financiamento então lançada vem para facilitar o período de transição da agricultura convencional para a agricultura orgânica.
Capacitações
Durante o evento foram entregues os certificados à turma concluinte do primeiro módulo do curso de produção orgânica e foi divulgado o calendário 2013 de capacitação dos técnicos da pasta do Meio Ambiente, da Agricultura e do ITESP – Instituto de Terras do estado de São Paulo. Em 2013, também haverá capacitação dos produtores rurais do Assentamento Mário Covas, localizado no munícipio de São Simão.
Biblioteca
São Paulo ganhou, ainda, cinco mil títulos da biblioteca Ana Maria Primavesi. O acervo, um dos maiores do país sobre o tema dos orgânicos, fará parte do CEREA – Centro de Referência de Educação Ambiental, que será inaugurado ainda este semestre no Parque Villa-Lobos. Ana Maria Primavesi é pesquisadora, engenheira agrônoma, produtora e uma das maiores referências na temática da agroecologia no mundo.
Financiamento
A linha de financiamento para a Agricultura Orgânica tem por objetivo viabilizar o período de transição do sistema produtivo convencional para o orgânico, propor inovações tecnológicas que diminuam o consumo de insumos químicos e incentivar a transformação de alimentos nos próprios locais de produção, agregando valor aos produtos agropecuários.
Dentro desta linha de financiamento do FEAP – BANAGRO, o agricultor poderá financiar a certificação da área produtiva, a aquisição de equipamentos e insumos destinados à transição agroecológica e a modernização da produção orgânica. O agricultor poderá também financiar as instalações e equipamentos para a produção de fertilizantes e defensivos orgânicos, além do custo das análises laboratoriais (água, solo, fertilizantes, etc.) e dos procedimentos para outorga d’água e georreferenciamento da propriedade.
O teto de financiamento é de até R$100.000,00 por agricultor pessoa física ou jurídica e de até R$400.000,00 por cooperativa ou associação de agricultores. O prazo de pagamento é de até sete anos, inclusa a carência de até quatro anos. O encargo financeiro é de 3% de juros ao ano.
Para o secretario Bruno Covas, o projeto é mais uma iniciativa de São Paulo que vem “ampliar, proteger, difundir, educar e promover a agricultura orgânica para a população”. O governador anunciou a abertura de linha do FEAP – Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (o teto do financiamento é de até R$ 100 mil por agricultor pessoa física ou jurídica e de até R$ 400 mil por cooperativa ou associações de agricultores) e a participação do estado, na BioBrazil Fair/Bio Fach América Latina (feira brasileira de negócios que reúne os principais produtores, fabricantes, distribuidores e importadores do mundo orgânico).
“Hoje nós estamos dando um passo muito importante pra fortalecer a agricultura orgânica em São Paulo. Produtos certificados, que não contém agrotóxicos, que garantem não só a saúde das pessoas, mas agregam valor e melhoraram a renda do pequeno agricultor do Estado de São Paulo”, disse o governador Geraldo Alckmin.
A presidente da Associação de Agricultura Orgânica, Ondalva Serrano, ressaltou a importância dos produtos orgânicos para a qualidade de vida da população. “Saúde não é ligada a remédio, saúde é ligada a alimentação saudável. Os alimentos orgânicos são fundamentais para melhorar a alimentação e a vida da população”, afirmou. A Secretária de Agricultura e Abastecimento, Mônica Bergamaschi, destacou a importância da agriculturafamiliar e do pequeno e médio produtor para levar o alimento à mesa do brasileiro no dia a dia e afirmou que a linha de financiamento então lançada vem para facilitar o período de transição da agricultura convencional para a agricultura orgânica.
Capacitações
Durante o evento foram entregues os certificados à turma concluinte do primeiro módulo do curso de produção orgânica e foi divulgado o calendário 2013 de capacitação dos técnicos da pasta do Meio Ambiente, da Agricultura e do ITESP – Instituto de Terras do estado de São Paulo. Em 2013, também haverá capacitação dos produtores rurais do Assentamento Mário Covas, localizado no munícipio de São Simão.
Biblioteca
São Paulo ganhou, ainda, cinco mil títulos da biblioteca Ana Maria Primavesi. O acervo, um dos maiores do país sobre o tema dos orgânicos, fará parte do CEREA – Centro de Referência de Educação Ambiental, que será inaugurado ainda este semestre no Parque Villa-Lobos. Ana Maria Primavesi é pesquisadora, engenheira agrônoma, produtora e uma das maiores referências na temática da agroecologia no mundo.
Financiamento
A linha de financiamento para a Agricultura Orgânica tem por objetivo viabilizar o período de transição do sistema produtivo convencional para o orgânico, propor inovações tecnológicas que diminuam o consumo de insumos químicos e incentivar a transformação de alimentos nos próprios locais de produção, agregando valor aos produtos agropecuários.
Dentro desta linha de financiamento do FEAP – BANAGRO, o agricultor poderá financiar a certificação da área produtiva, a aquisição de equipamentos e insumos destinados à transição agroecológica e a modernização da produção orgânica. O agricultor poderá também financiar as instalações e equipamentos para a produção de fertilizantes e defensivos orgânicos, além do custo das análises laboratoriais (água, solo, fertilizantes, etc.) e dos procedimentos para outorga d’água e georreferenciamento da propriedade.
O teto de financiamento é de até R$100.000,00 por agricultor pessoa física ou jurídica e de até R$400.000,00 por cooperativa ou associação de agricultores. O prazo de pagamento é de até sete anos, inclusa a carência de até quatro anos. O encargo financeiro é de 3% de juros ao ano.
Ações do governo de São Paulo que
serão divulgadas. Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura e Abastecimento.
Presença do governador e de dois secretários de estado.
1- Programa São Paulo Orgânico (pela
Copa Orgânica de 2014);
2- Programa de Capacitação de 200
técnicos da CATI e do ITESP em Agricultura Orgânica na UPD de São Roque e em
propriedades de agricultores orgânicos da região, para os serviços de ATER
demandados;
3- Lançamento do Projeto de
Financiamento pelo FEAP-BANAGRO de agricultores para a conversão ao sistema
orgânico de produção, a juros subsidiados;
4- Cessão para a Secretaria de Meio
Ambiente da biblioteca particular, com cerca de 5000 títulos, doada pela Dra
Ana Maria Primavesi para a AAO, e que deverá ser instalada no Parque Burle Max,
com acesso direto, por passarela, ao público do Campus da USP e a qualquer
interessado
5- Atualização de informações de
projetos e programas em andamento por iniciativa do governo do estado de São
Paulo.
Presença da Dra Ana Maria Primavesi –
Agradecimento público pela doação de sua biblioteca particular e à Secretaria
do Meio Ambiente de São Paulo.http://www2.planalto.gov.br/imprensa/conversa-com-a-presidenta/conversa-com-a-presidenta-81
05/03/2013 às
09h00
Coluna semanal da Presidenta Dilma Rousseff
Gerusa Ramos Ibanez, 39 anos, nutricionista de
Ananindeua (PA) – Há incentivos para que os agricultores produzam
mais alimentos orgânicos,
com preços mais acessíveis?
Presidenta Dilma – Sim, Gerusa, nós incentivamos o cultivo de alimentos orgânicos no
Brasil. Em 2003, construimos o marco regulatório da produção orgânica nacional,
definido pela Lei nº 10.831, e, em 2012, instituímos a Política Nacional de
Agroecologia e Produção Orgânica (Decreto nº 7.794). Essa política prevê ações
de pesquisa, assistência técnica, gestão ambiental, formação profissional,
financiamento para o setor e estímulos à produção. Há um conselho
interministerial responsável pela política, que conta com participação da
sociedade civil e de entidades de agroecologia. Uma das iniciativas do governo
é o pagamento de um adicional de 30% na compra de alimentos orgânicos pelo
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), inclusive para utilização na merenda
escolar. Além disso, o Pronaf Agroecologia financia projetos agroecológicos ou
orgânicos de até R$ 130 mil com juros de até 2% ao ano. Lançamos também, em
2012, a campanha “Brasil Orgânico e Sustentável”, para estimular o consumo
desses produtos. Atualmente, há 11.524
unidades de produção orgânica reconhecidas
para venda direta ao consumidor. Gerusa, queremos que o Brasil avance ainda
mais neste setor, garantindo alimentos cada vez mais saudáveis para a
população.
Jerônimo Ramos Neto, 28 anos, advogado em Palmas
(TO) - Nossas polícias estão capacitadas para atuar na
Copa do Mundo?
Presidenta Dilma –Jerônimo, a Polícia Federal e as polícias civis e militares dos estados
e os policiais rodoviários federais e estaduais estão sendo capacitados para
atuar na Copa de 2014 e nos demais eventos que o Brasil sediará, como os Jogos
Olímpicos de 2016. Nosso objetivo é modernizar os equipamentos das nossas
polícias e capacitar 50 mil policiais, bombeiros e outros profissionais de
segurança pública, Receita Federal e Defesa Civil. Desde 2012, realizamos
cursos em parceria com o governo dos Estados Unidos para formar
multiplicadores, profissionais que treinarão outros servidores. Nossas Forças
Armadas também participarão dessas ações, em conjunto com as instituições
civis, como ocorreu na Rio +20, em 2012. Sabe, Jerônimo, nosso país já lida com
segurança de grandes eventos todos os anos, como a festa de réveillon no Rio de
Janeiro (RJ) e os carnavais nas grandes cidades, que recebem mais turistas do
que o esperado para a Copa do Mundo. E nossos campeonatos de futebol reúnem
todas as semanas milhares de pessoas em todo o país. E estaremos ainda mais
preparados. Parte desses profissionais capacitados já atuará na Copa das
Confederações, em junho, e na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro,
em julho. Esse será um dos principais legados que os grandes eventos deixarão
para o país: 50 mil profissionais bem preparados para garantir a segurança de
quem vive aqui e dos milhões de turistas que visitam o Brasil todos os anos.
Jair Roberto Sampaio, 41 anos, autônomo de Salvador
(BA) – Vejo vários tipos de fiscalização de rodovias, tanto eletrônica (os
famigerados pardais) como de policiais. Acho válido, quero que o trânsito
melhore, já perdi um grande amigo em um acidente. O que questiono é se essa
fiscalização efetivamente ajuda a reduzir acidentes ou é apenas para que o
governo arrecade em multas.
Presidenta Dilma – Jair, a fiscalização tem ajudado, sim, a reduzir o número de acidentes.
Exemplo disto foi a Operação Carnaval 2013, quando as rodovias tiveram o menor
índice de acidentes dos últimos dez anos, conforme levantamento da Polícia
Rodoviária Federal. No feriado de Carnaval, houve redução de 17% no total de
acidentes, de 24% no número de mortes e de 25% no total de feridos. Antes
disso, a Operação Fim de Ano já havia proporcionado um decréscimo de 23,4% no
número de acidentes em relação ao ano anterior. O principal objetivo da
fiscalização é esse, poupar vidas e sofrimentos, e não arrecadar recursos. Por
isto é que temos apostado muito em campanhas de conscientização, como o Pacto
Nacional pela Redução de Acidentes – Parada pela Vida, que tem o objetivo de
reduzir no mínimo em 50% os óbitos decorrentes dos acidentes de trânsito no
país. Sabemos que a fiscalização é necessária, mas fundamental mesmo é a
mudança de comportamento de todos, é a direção responsável e defensiva sempre.
Convido você, Jair, e todos os brasileiros para aderirem a este pacto. Juntos
podemos mudar essa realidade e preservar vidas!
Mais Informações
Secretaria de Imprensa da Presidência da República
Departamento de Relacionamento com a Mídia Regional
(61) 3411-1370/1601
Um comentário:
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