Um pouco de Frei Betto...que muito respeito... Ainda não achei em nenhuma locadora perto de mim o filme (de Helvécio Ratton) baseado no livro dele: Batismo de Sangue... http://www.batismodesangue.com.br/ Igreja, comunismo, Ditadura, Luta , justiça e política...
Do mundo virtual ao espiritual
Autor: Frei Betto
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei:'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei...
'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!
Estamos construindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais.
E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres:'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal,consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center.
É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista.
Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.'
Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates,filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"
"Todo homem quer ser feliz mas para conseguí-lo precisa antes compreender o que é a
felicidade." [Rosseau]
foto de: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:FreiBetto9796.jpeg
terça-feira, junho 30, 2009
segunda-feira, junho 29, 2009
Inhame saindo da Terra
Colocasia esculenta, ou tambem conhecida como TARO, ou em alguns lugares de Cará: É antiinflamatória, diurética e mineralizante.
domingo, junho 28, 2009
Movimento de Reciclagem
Vou indo, no dia a dia, tentando assimilar cada lição. Uma das boas de hoje veio de alguns minutos passados em frente a televisão, mais especificamente, TV FUTURA. Documentário "Reciclando dignidade", que passou logo após o barbaro video "A história das coisas" - The Story of stuff..? Enfim...
Compartilho a beleza do MOVIMENTO NACIONAL DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLAVEIS deste movimento que as imagens me sensibilizaram mais um bocado. Cooperativismo, movimento social, que luta pro emprego e dignidade, tirando seu sustento do LIXO.. que a tempos praticamente sumiu do meu vocabulário... acredito que a partir da compreensão dos ciclos da matéria, a reciclagem ganha obrigatoriedade. E não só ela, como bem lembrado no vídeo. Revendo, Reutilizando, Reaproveitando, Respeitando...
sábado, junho 27, 2009
Simbolos sociais (economicos e políticos) pelo teatro da vida....
Segunda feira próxima haverá reunião da Comissão da Produção Organica em São Paulo, coordenada pelo MAPA. No mesmo dia terei a ultima aula do prof. Zé MAria, com campo em uma propriedade aqui da região...Aparecida do camanducaia - UFA... ar livre...as fotos virão...Metodologias Participativas!!
E...nesse papo de Comissões, de ministérios, e instituições de pesquisa... a minha relação com Embrapa estreitou, com esse mestradão bate e volta pra Araras..o artigo abaixo cita (algumas unidades mais especificamente) desta grandiosa instituição de pesquisa..esparramada pelo Brailzão a fora. E ela tb vive um crise.. que ainda não enxerguei nos meios de comunicação, ela está vivendo uma bela Crise estrutural....como tantas outras instituições... e pessoas.. Crises internas, antecedendo a grande transformação... o Ciclos..2009...
BAh.. tanta coisa que me cansa...essa doidera toda, que tento compreender. Li a pouco texto sobre a Esquerda, e sobre Anarquia... o quanto ela nos falta e como de certa forma está presente nas crianças...em seu modo cru de encarar os fatos...e quanto chamas de revolução... E antes aquele vídeo da menina do Canadá de 13 anos botando a boca no trombone em uma reunião na ONu aqui no Brasil, indignada com o que viram... E antes, teatro...a menina era minha filha, cabelos frisados e uma alegria misturada com seu silêncio próprio....família..a realidade do dia, a prática, ...quando não estamos mergulhados na profissão.
A ciência (que, do Latin significa conhecimento, mas aqui me refiro ao método ciêntifico reinante atualmente...cartesiano) que caminha com seus tropeços ligados a esses grupos todos.. ligados ao poder, ao prazer sem limites, e ao consumo material e desligamento susessivo do espiritual. Aí o que resta é a ciência interior... vou por ela..tentando compreender.
Pra onde quero chegar....
-
Veja as tensões, os duelos, as crises....direita/esquerda, a ordem e o caos....velho e o novo.....o feliz e o triste em nosso teatro da vida.
Enviado por: "Francisco Caporal" francisco.caporal@mda.gov.br novaterbrasil
Qua, 24 de Jun de 2009 5:45 pm
23/06/2009 - 20h41
Ministros da Agricultura e do Meio Ambiente se desentendem em audiência na Câmara
Da Agência Brasil
Um desentendimento entre os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, marcou a audiência realizada hoje (23) pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.
Stephanes chegou a classificar como antiética a atitude de Minc de criticar um profissional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que elaborou um estudo mostrando que o crescimento da produção agrícola está engessado pela grande quantidade de áreas de proteção ambiental.
* Lula Marques/Folha Imagem
Reinhold Stephanes (esq., falando no microfone), ministro da Agricultura, chamou atitude do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (dir.), de antiética
* Relatório de maio sobre desmatamento na Amazônia apontará redução
significativa, diz Minc
* Outras notícias de hoje
A audiência começou sem a presença de Minc, com o diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Bráulio Ferreira de Souza, desqualificando a pesquisa feita por Evaristo Miranda, diretor da Embrapa Monitoramento por Satélite.
Na sua vez de falar, o ministro Reinhold Stephanes discordou da avaliação do diretor do MMA. "O técnico do MMA desqualificou claramente a Embrapa Monitoramento por Satélite, uma unidade criada há 20 anos no sentido de trabalhar em assuntos de interesse nacional", disse Stephanes no momento da chegada de Minc à sala da audiência.
Numa rápida entrevista aos jornalistas, Minc defendeu a posição de Bráulio Ferreira de Souza contra o estudo do diretor da Embrapa. "Não estamos criticando a Embrapa, que é uma maravilha da natureza, e sim um único estudo, feito por um pesquisador", disse o ministro do Meio Ambiente. Depois, ao falar para os deputados da comissão, Minc também criticou o estudo feito por Evaristo Miranda.
A crítica do ministro do Meio Ambiente voltou a causar indignação no ministro da Agricultura na parte final da audiência, que se referiu ao assunto quando Minc já havia deixado o local. "Tentou-se aqui desqualificar um técnico, o que eu acho uma tremenda falta de ética, e que não foi quem fez o estudo. Foi um conjunto de técnicos, com doutorado em Meio Ambiente, e a meu pedido", disse.
O ministro da Agricultura também explicou o motivo que levou, no fim do ano passado, ao encerramento das negociações entre os dois ministérios em torno do Código Florestal. Stephanes disse que sempre procurou o consenso, mas quando o acordo estava praticamente fechado, o MMA apresentou mais alguns pontos, entre eles, um que o deixou "chocado".
"Exigiam três anos de cadeia aos produtores infratores do Código Florestal. Minc disse que não estava presente quando aprovaram o novo item, mas mesmo assim foi lá e o apresentou", afirmou Stephanes para os parlamentares.
Segundo Setephanes, cerca de 3 milhões de proprietários estariam na condição de infratores levando-se em consideração a legislação ambiental. Ele ainda reproduziu uma frase que teria dito ao ministro Carlos Minc na última conversa que tiveram sobre o assunto: "Desculpa
[Minc], mas perdi a confiança no seu diálogo". Mesmo assim, de acordo com o ministro da Agricultura, estaria a aberto a conversar outra vez sobre o tema com Minc.
e as mudanças do código florestal
Ministro Minc lança proposta de alteração no Código Florestal
Em audiência pública, realizada na Assembléia Legislativa do RS, no dia 15de junho, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulgou uma proposta dealteração do Código Florestal (Lei 44771/65) que pode representa a base paraum acordo entre a agricultura familiar e ambientalistas.
A audiência em Porto Alegre teve como objetivo debater as modificações do Código Florestal Brasileiro. Houve consenso a respeito da necessidade demudanças, mas não sobre o que mudar. O documento apresentado pelo Ministroreúne um conjunto de medidas que têm o aval da Contag, da Fetraf, do MPA, daCUT e do Ministério do Meio Ambiente e contempla a maioria dasreivindicações dos agricultores familiares.O Diretor da FASER e Diretor do Senge-RS, Lino Moura, e o Presidente daASAE, Gervásio Paulus, estiveram no evento.
A proposta propõe, basicamente:
- novo enquadramento para a agricultura familiar (até 4 módulos rurais);
- será permitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanentes (APP) nocálculo da Reserva Legal (RL);
- a ampliação do prazo para averbação da reserva legal, associada a umprograma de adequação ambiental para a agricultura familiar;
- cria um fundo público para compensar quem preserva o meio-ambiente,constituindo um conceito de valorizar quem preserva - ;
- assegura as atividades sazonais de agricultura em várzea desde que nãoimplique na supressão de vegetação nativa;
- os órgãos ambientais poderão autorizar intervenções de baixo impactoambiental em APP (nos moldes da Resolução Conama 369/2006);
- serão admitidas atividades de manejo agloflorestal sustentável poragricultores familiares e comunidades tradicionais em APP, desde que nãoprejudiquem a sua função ambiental;
- Admissão de cultivos consolidados em áreas com inclinação superior a 45graus;
- A averbação da Reserva Legal será gratuita para a Agricultura Familiar;
- Será permitido o uso de GPS portátil para o georreferenciamento das RL;
- Os agricultores terão 3 anos para aderir ao Programa de RegularizaçãoAmbiental, não sendo autuados neste período.O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan tambémapresentou 15 sugestões para aperfeiçoar a legislação foram coletadas nasaudiências públicas das comissões de Agricultura, Economia e Meio Ambiente.
Duas delas são polêmicas: a revogação dos decretos federais 6.514/2008 e6.686/2008, que eliminariam a obrigatoriedade da averbação da reserva legalaté dezembro de 2009, entre outros pontos. E a outra visa a propiciarautonomia aos estados para legislar de acordo com suas realidades.VEJA as propostas do Ministro e do Parlamento Gaúcho, na íntegra no site daFASER www.faser.org.br
Em audiência pública, realizada na Assembléia Legislativa do RS, no dia 15de junho, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulgou uma proposta dealteração do Código Florestal (Lei 44771/65) que pode representa a base paraum acordo entre a agricultura familiar e ambientalistas.
A audiência em Porto Alegre teve como objetivo debater as modificações do Código Florestal Brasileiro. Houve consenso a respeito da necessidade demudanças, mas não sobre o que mudar. O documento apresentado pelo Ministroreúne um conjunto de medidas que têm o aval da Contag, da Fetraf, do MPA, daCUT e do Ministério do Meio Ambiente e contempla a maioria dasreivindicações dos agricultores familiares.O Diretor da FASER e Diretor do Senge-RS, Lino Moura, e o Presidente daASAE, Gervásio Paulus, estiveram no evento.
A proposta propõe, basicamente:
- novo enquadramento para a agricultura familiar (até 4 módulos rurais);
- será permitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanentes (APP) nocálculo da Reserva Legal (RL);
- a ampliação do prazo para averbação da reserva legal, associada a umprograma de adequação ambiental para a agricultura familiar;
- cria um fundo público para compensar quem preserva o meio-ambiente,constituindo um conceito de valorizar quem preserva - ;
- assegura as atividades sazonais de agricultura em várzea desde que nãoimplique na supressão de vegetação nativa;
- os órgãos ambientais poderão autorizar intervenções de baixo impactoambiental em APP (nos moldes da Resolução Conama 369/2006);
- serão admitidas atividades de manejo agloflorestal sustentável poragricultores familiares e comunidades tradicionais em APP, desde que nãoprejudiquem a sua função ambiental;
- Admissão de cultivos consolidados em áreas com inclinação superior a 45graus;
- A averbação da Reserva Legal será gratuita para a Agricultura Familiar;
- Será permitido o uso de GPS portátil para o georreferenciamento das RL;
- Os agricultores terão 3 anos para aderir ao Programa de RegularizaçãoAmbiental, não sendo autuados neste período.O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan tambémapresentou 15 sugestões para aperfeiçoar a legislação foram coletadas nasaudiências públicas das comissões de Agricultura, Economia e Meio Ambiente.
Duas delas são polêmicas: a revogação dos decretos federais 6.514/2008 e6.686/2008, que eliminariam a obrigatoriedade da averbação da reserva legalaté dezembro de 2009, entre outros pontos. E a outra visa a propiciarautonomia aos estados para legislar de acordo com suas realidades.VEJA as propostas do Ministro e do Parlamento Gaúcho, na íntegra no site daFASER www.faser.org.br
quarta-feira, junho 24, 2009
Festa do Morango- Jarinú/Atibaia
terça-feira, junho 23, 2009
Criança a Alma do Negócio- documentário imperdivel!
Não se preocupar com o futuro da criança é não se preocupar com o nosso futuro!
FABULOSO documentário sobre a sociedade de consumo em que vivemos.. e como ela tem se aliado ás nossas vuneráveis crianças.. e seus respectivo pais. Criança, a alma do negócio é espetacular!!!! são 50 minutos que dão um certo nó no estomago! entre no site e assista!!!!!
Produzido por Estela Renner e envolvido com o instituto Alana, que realiza o projeto Criança e Consumo, que procura colocar à disposição de pais e profissionais que lidam com o público infanto-juvenil material valioso sobre o assunto, acreditando que informação é o primeiro passo para começar a lutar por uma mudança de valores na nossa sociedade, para tentar, aos poucos, tirar as crianças da frente das telas – da semi-hipnose e apatia – para praticar mais esportes, ter uma alimentação saudável, conviver mais com a família e com os amigos, estar em contato com a natureza, ler e brincar mais.
sábado, junho 20, 2009
Carta à Ministra Dilma Roussef frente a indignação da situação agrícola atual!
Veja carta que foi elaborada pelo grupo responsável pela campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos (AS-PTA, ong carioca) e com apoio de diversas instituições:
Carta aberta à Ministra Dilma Roussef
86 organizações de todo o País afirmam que governo não cumpre promessa de controlar transgênicos e cobram suspensão do plantio do milho modificado
Brasília, 18 de junho de 2009.
Presidente do Conselho Nacional de Biossegurança
Senhora Ministra,
Ao apoiar a liberação dos transgênicos o governo Lula prometeu haver no Brasil espaço para todos os tipos de agricultura. Com esse compromisso público, reiterado em 2006 perante a comunidade internacional durante a abertura da COP 8 em Curitiba, o Presidente se comprometeu a garantir a “convivência pacífica” entre plantios convencionais, orgânicos, agroecológicos e transgênicos. A realidade, contudo, vem mostrando total desrespeito do governo Lula para com a existência de diferentes modelos de agricultura e para com o direito dos consumidores.
Os alertas referentes ao descontrole e às consequências que decorreriam da liberação dos transgênicos estão todos se confirmando. Soja, milho e algodão transgênicos entraram ilegalmente no país e o fato consumado pautou as decisões oficiais. O CNBS recebeu dossiê assinado pela Central de Associações da Agropecuária Familiar do Oeste do Paraná, em junho de 2007, contendo provas dos casos de contaminação da soja, mas não se manifestou e não agiu, prejudicando os agricultores contaminados que optaram por não produzir transgênicos - com o compromisso do presidente Lula ignorado.
A CTNBio liberou o milho transgênico sem antes definir normas de coexistência, entre outras. Mesmo sob a argumentação técnica do IBAMA em recurso ao CNBS sobre a contaminação inevitável, esse Conselho de Ministros referendou a decisão da CTNBio, furtando-se de sua função estabelecida pela Lei de Biossegurança de apreciar os recursos dos órgãos de registro e fiscalização. As contaminações estão acontecendo, a CTNBio segue liberando outras variedades de milho transgênico e o CNBS continua inerte.
No último dia 10 de maio, o Jornal Folha de São Paulo em matéria intitulada “O Brasil perde o controle dos transgênicos”, denunciou o descontrole verificado no campo e na cadeia alimentar com relação ao uso de sementes transgênicas. Os produtores afirmaram não haver fiscalização pelo Ministério da Agricultura. Não há rastreabilidade (identificação na nota fiscal que acompanha o OGM), nem segregação dos grãos ao longo da cadeia produtiva (separação das produções), e com isso a rotulagem de alimentos não se concretiza. A própria Comissão Técnica Nacional de Biossegurança afirmou que a lei de rotulagem não é plenamente respeitada. Esta foi apenas a primeira colheita de milho transgênico.
Paralelamente, as sementes convencionais de soja e milho estão sumindo do mercado e o governo Lula continua inerte e calado. Estaria à espera de mais um fato consumado?
Diante do exposto, as organizações abaixo-assinadas vêm a este Conselho solicitar a suspensão do plantio e da comercialização de sementes de milho transgênico até que estejam plenamente garantidas:
1) A oferta de sementes convencionais e orgânicas em quantidade e qualidade;
2) Medidas eficazes para evitar a contaminação das lavouras orgânicas e convencionais;
3) Definição das condições para a segregação dos grãos ao longo da cadeia produtiva;
4) A rastreabilidade e rotulagem dos alimentos conforme decreto 4.680/03;
5) Rigorosa fiscalização dos órgãos competentes para honrar o compromisso assumido pelo Presidente Lula.
Estamos certos de que a adoção urgente dessas propostas é medida de defesa da agricultura brasileira e da segurança e soberania alimentar de nossa população.
Muito atenciosamente,
AAFEMED – Associação dos Agricultores Familiares e Ecológicos de Medianeira – PR
AAO Associação de Agricultura Orgânica
ABD Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica
Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos – ABRANDH
ADECON – Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor – PE
ADOCON - Associação das Donas de Casa dos Consumidores e da Cidadania – SC
AFES - Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade
ANA Articulação Nacional da Agroecologia
ANCA - Associação Nacional de Agricultura Camponesa
ANPA Associação Nacional dos Pequenos Agricultores
AOPA - Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia
APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente / Paraná
ASA Brasil – Articulação do Semi-Árido Brasileiro
AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia
Assentamento Josué de Castro - Fazenda Patos – Ouricuri – PE
ASSERA/BSB - Associação dos Servidores da Reforma Agrária de Brasília
Associação dos Agentes de Saúde de Bodocó – PE
Associação dos Agentes de Saúde de Ouricuri – PE
Associação Alternativa Terrazul
Associação dos Apicultores de Ouricuri – PE
Associação de Certificação Socioparticipativa da Amazônia - ACS Amazônia
Associação dos Trabalhadores/as Rurais da Agrovila Nova Esperança – PE
CAATINGA
CAPA Santa Cruz do Sul – RS
CAPINA
Centro Acadêmico de Nutrição da UFPR
Centro Nordestino de Medicina Popular
Centro de Organizações e Produtoras Agreocológicas do Araripe – PE
Centro Sabiá
Centro Vianei
CEPIS - Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae - São Paulo
CONSEA Pernambuco
CONSEA Rio Grande do Sul
Cooperafloresta – Ass. dos Agric. Agroflorestais de Barra do Turvo e Adrianópolis - SP
Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul - COCEARGS
Cooperiguaçu - Cooperativa Iguaçu de Prestação de Serviços
Cooperativa de Trabalhadores em Agroecologia Floreal
ESPLAR – Centro de Pesquisa e Assessoria
FASE
Federação das Associações de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro – FAEARJ
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul - FETRAF-SUL/CUT.
Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil – FETRAF-BRASIL/CUT
Fórum Carajás
Fórum Cearense de Segurança Alimentar e Nutricional - FCSAN
Fórum Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do PARANÁ (FESAN-PR)
Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor – FEDC
Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor - FNEDC
Fundação Cepema – CE
Fundação Rio Parnaíba - FURPA
GAE - Grupo de Agricultura Ecológica da UFRuralRJ
Greenpeace
Grupo de Estudos de Agricultura Ecológica
IBASE
IDEC Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
Instituto Giramundo Mutuando – Botucatu – SP
Instituto Marista de Solidariedade – IMS
IPETRANS - Instituto de Pesquisas Transdisciplinares de Porto Alegre
Movimento Campones Popular – MCP
Movimento de Cidadania pelas Águas – MCPA-Brasil
Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia
Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais – MDC/MG
Movimento de Donas de Casa e Consumidores do Rio Grande do Sul
Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste - MMTR-NE
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC Brasil
Movimento de Mulheres Camponesas do Mato Grosso do Sul – MMC
Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina – MMC
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA Brasil
MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Núcleo de Alimentação e Saúde Germinal
PACS
Rede de Agroecologia do Maranhão – RAMA
Rede Brasileira de Justiça Ambiental – RBJA
Rede Brasileira de Ecossocialistas
Rede Ecológica – Rio de Janeiro
Rede Ecovida de Agroecologia
Rede Terra -Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Apoio à Agricultura Familiar
Rede Sementes do Polo Sindical e das Organizaçoes da Borborema – PB
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Exú – PE
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remigio – PB
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Filomena – PE
Siscooperater – Sistema de Cooperativas de Ater
Sociedade Ambientalista Mãe Natureza - SAMAN
Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais – SBEF
Terra de Direitos
UFAC/PZ/Arboreto - Pesquisa e Educação Agroflorestal
Via Campesina Brasil
Carta aberta à Ministra Dilma Roussef
86 organizações de todo o País afirmam que governo não cumpre promessa de controlar transgênicos e cobram suspensão do plantio do milho modificado
Brasília, 18 de junho de 2009.
Presidente do Conselho Nacional de Biossegurança
Senhora Ministra,
Ao apoiar a liberação dos transgênicos o governo Lula prometeu haver no Brasil espaço para todos os tipos de agricultura. Com esse compromisso público, reiterado em 2006 perante a comunidade internacional durante a abertura da COP 8 em Curitiba, o Presidente se comprometeu a garantir a “convivência pacífica” entre plantios convencionais, orgânicos, agroecológicos e transgênicos. A realidade, contudo, vem mostrando total desrespeito do governo Lula para com a existência de diferentes modelos de agricultura e para com o direito dos consumidores.
Os alertas referentes ao descontrole e às consequências que decorreriam da liberação dos transgênicos estão todos se confirmando. Soja, milho e algodão transgênicos entraram ilegalmente no país e o fato consumado pautou as decisões oficiais. O CNBS recebeu dossiê assinado pela Central de Associações da Agropecuária Familiar do Oeste do Paraná, em junho de 2007, contendo provas dos casos de contaminação da soja, mas não se manifestou e não agiu, prejudicando os agricultores contaminados que optaram por não produzir transgênicos - com o compromisso do presidente Lula ignorado.
A CTNBio liberou o milho transgênico sem antes definir normas de coexistência, entre outras. Mesmo sob a argumentação técnica do IBAMA em recurso ao CNBS sobre a contaminação inevitável, esse Conselho de Ministros referendou a decisão da CTNBio, furtando-se de sua função estabelecida pela Lei de Biossegurança de apreciar os recursos dos órgãos de registro e fiscalização. As contaminações estão acontecendo, a CTNBio segue liberando outras variedades de milho transgênico e o CNBS continua inerte.
No último dia 10 de maio, o Jornal Folha de São Paulo em matéria intitulada “O Brasil perde o controle dos transgênicos”, denunciou o descontrole verificado no campo e na cadeia alimentar com relação ao uso de sementes transgênicas. Os produtores afirmaram não haver fiscalização pelo Ministério da Agricultura. Não há rastreabilidade (identificação na nota fiscal que acompanha o OGM), nem segregação dos grãos ao longo da cadeia produtiva (separação das produções), e com isso a rotulagem de alimentos não se concretiza. A própria Comissão Técnica Nacional de Biossegurança afirmou que a lei de rotulagem não é plenamente respeitada. Esta foi apenas a primeira colheita de milho transgênico.
Paralelamente, as sementes convencionais de soja e milho estão sumindo do mercado e o governo Lula continua inerte e calado. Estaria à espera de mais um fato consumado?
Diante do exposto, as organizações abaixo-assinadas vêm a este Conselho solicitar a suspensão do plantio e da comercialização de sementes de milho transgênico até que estejam plenamente garantidas:
1) A oferta de sementes convencionais e orgânicas em quantidade e qualidade;
2) Medidas eficazes para evitar a contaminação das lavouras orgânicas e convencionais;
3) Definição das condições para a segregação dos grãos ao longo da cadeia produtiva;
4) A rastreabilidade e rotulagem dos alimentos conforme decreto 4.680/03;
5) Rigorosa fiscalização dos órgãos competentes para honrar o compromisso assumido pelo Presidente Lula.
Estamos certos de que a adoção urgente dessas propostas é medida de defesa da agricultura brasileira e da segurança e soberania alimentar de nossa população.
Muito atenciosamente,
AAFEMED – Associação dos Agricultores Familiares e Ecológicos de Medianeira – PR
AAO Associação de Agricultura Orgânica
ABD Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica
Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos – ABRANDH
ADECON – Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor – PE
ADOCON - Associação das Donas de Casa dos Consumidores e da Cidadania – SC
AFES - Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade
ANA Articulação Nacional da Agroecologia
ANCA - Associação Nacional de Agricultura Camponesa
ANPA Associação Nacional dos Pequenos Agricultores
AOPA - Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia
APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente / Paraná
ASA Brasil – Articulação do Semi-Árido Brasileiro
AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia
Assentamento Josué de Castro - Fazenda Patos – Ouricuri – PE
ASSERA/BSB - Associação dos Servidores da Reforma Agrária de Brasília
Associação dos Agentes de Saúde de Bodocó – PE
Associação dos Agentes de Saúde de Ouricuri – PE
Associação Alternativa Terrazul
Associação dos Apicultores de Ouricuri – PE
Associação de Certificação Socioparticipativa da Amazônia - ACS Amazônia
Associação dos Trabalhadores/as Rurais da Agrovila Nova Esperança – PE
CAATINGA
CAPA Santa Cruz do Sul – RS
CAPINA
Centro Acadêmico de Nutrição da UFPR
Centro Nordestino de Medicina Popular
Centro de Organizações e Produtoras Agreocológicas do Araripe – PE
Centro Sabiá
Centro Vianei
CEPIS - Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae - São Paulo
CONSEA Pernambuco
CONSEA Rio Grande do Sul
Cooperafloresta – Ass. dos Agric. Agroflorestais de Barra do Turvo e Adrianópolis - SP
Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul - COCEARGS
Cooperiguaçu - Cooperativa Iguaçu de Prestação de Serviços
Cooperativa de Trabalhadores em Agroecologia Floreal
ESPLAR – Centro de Pesquisa e Assessoria
FASE
Federação das Associações de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro – FAEARJ
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul - FETRAF-SUL/CUT.
Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil – FETRAF-BRASIL/CUT
Fórum Carajás
Fórum Cearense de Segurança Alimentar e Nutricional - FCSAN
Fórum Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do PARANÁ (FESAN-PR)
Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor – FEDC
Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor - FNEDC
Fundação Cepema – CE
Fundação Rio Parnaíba - FURPA
GAE - Grupo de Agricultura Ecológica da UFRuralRJ
Greenpeace
Grupo de Estudos de Agricultura Ecológica
IBASE
IDEC Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
Instituto Giramundo Mutuando – Botucatu – SP
Instituto Marista de Solidariedade – IMS
IPETRANS - Instituto de Pesquisas Transdisciplinares de Porto Alegre
Movimento Campones Popular – MCP
Movimento de Cidadania pelas Águas – MCPA-Brasil
Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia
Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais – MDC/MG
Movimento de Donas de Casa e Consumidores do Rio Grande do Sul
Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste - MMTR-NE
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC Brasil
Movimento de Mulheres Camponesas do Mato Grosso do Sul – MMC
Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina – MMC
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA Brasil
MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Núcleo de Alimentação e Saúde Germinal
PACS
Rede de Agroecologia do Maranhão – RAMA
Rede Brasileira de Justiça Ambiental – RBJA
Rede Brasileira de Ecossocialistas
Rede Ecológica – Rio de Janeiro
Rede Ecovida de Agroecologia
Rede Terra -Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Apoio à Agricultura Familiar
Rede Sementes do Polo Sindical e das Organizaçoes da Borborema – PB
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Exú – PE
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remigio – PB
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Filomena – PE
Siscooperater – Sistema de Cooperativas de Ater
Sociedade Ambientalista Mãe Natureza - SAMAN
Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais – SBEF
Terra de Direitos
UFAC/PZ/Arboreto - Pesquisa e Educação Agroflorestal
Via Campesina Brasil
quinta-feira, junho 18, 2009
Animais salvam o planeta
Olhem esse site que bacaninha.... Animal Save The Planet Vários vídeos animados (ainda sem tradução pro português) com animais ensinando algumas liçõeszinhas básicas...
terça-feira, junho 16, 2009
Festa Agroecológica no Assentamento Vergel
domingo, junho 14, 2009
Food Inc, o documentário mais esperado!?
Novo documentário a vista... que expõe perigos na indústria alimentíciados EUA!
PARA VER O FILME: <http://www.foodincmovie.com/Documentário
Por Christine KearneyNOVA YORK (Reuters)
Frangos com peitos maiores, artificialmente engordados. Novas cepas da bactéria letal E. coli. Alimentos controlados por um punhado de grandes corporações. O documentário "Food, Inc." estreia nos Estados Unidos na sexta-feira, retratando esses perigos e as transformações operadas na indústria alimentícia norte-americana, afirmando seus efeitos prejudiciais à saúde pública, ao meio ambiente e aos direitos dos trabalhadores e dos animais. Grandes corporações como a Monsanto, produtora de alimentos geneticamente modificados, as empresas de carnes americanas TysonFood Inc. e Smithfield Fods e a produtora de frangos Perdue Farmsse negaram a conceder entrevistas para o filme. Mas a indústria alimentícia não se calou. Associações comerciais representativas da indústria de carne nos EUA, que movimenta 142 bilhões de dólares por ano, se uniram para refutar as alegações feitas no filme. Lideradas pelo Instituto Americano da Carne, criaram vários sites na Internet, incluindo um chamado SafeFoodInc.com (Alimentos Seguros.com).
A campanha delas afirma que os alimentos norte-americanos são seguros, abundantes e de preços acessíveis, enquanto o filme afirma que as imagens de animais pastando em fazendas verdejantes, impressas nos rótulos de produtos alimentícios, são enganosas. "Food, Inc." explora o argumento de que os alimentos não vêm de fazendas simpáticas, mas de fábricas industriais que priorizam o lucro, e não a saúde humana.
O filme mostra imagens rodadas dentro de unidades de produçãode gado bovino e suíno e de frangos. Algumas foram gravadas por trabalhadores imigrantes, mostrando a falta de espaço dos trabalhadores e dos animais. A fazendeira Carole Morison, do Estado de Maryland, autorizou a entrada das câmeras para mostrar frangos morrendo antes deserem postos no mercado, devido, disse ela, à engorda rápida promovida pelos antibióticos inseridos nas rações. Morison disse que, depois disso, a Perdue encerrou o contrato que tinha com ela. De acordo com o filme, as grandes empresas americanas do setor alimentício hoje fazem uso amplo de técnicas industriais vinculadas a problemas crescentes, como obesidade, diabetes, salmonela, cepas tóxicas da bactéria comum E. coli, e poluição ambiental.
O filme afirma que os consumidores podem provocar mudanças, apontando para o caso de Gary Hirshberg, cuja fazenda Stonyfield hoje vende sua linha de produtos orgânicos na rede gigantesca Wal-Mart, devido à demanda.Copyright © 2009 Reuters Limited.
domingo, junho 07, 2009
Bolsa Verde para os agricultores
06/06/2009 - 10h02
Governo anuncia Bolsa Verde para produtores rurais
em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u577527.shtml
Por SIMONE IGLESIAS enviada especial da Folha a Caravelas
O presidente Lula anunciou ontem a criação do programa Bolsa Verde a ser pago aos produtores rurais que preservarem o meio ambiente. O projeto dependerá de aprovação no Congresso. Segundo o ministro Carlos Minc, o público-alvo serão pequenos agricultores e assentados da reforma agrária.
No embate que trava com ruralistas, Minc tem se apoiado nesse grupo, representado pelas entidades de trabalhadores rurais Contag, Fetraf e MTA. Em troca de apoio, a estratégia de Minc é fazer uma fiscalização menos rigorosa em pequenas propriedades, evitando até a aplicação de multas.
Minc diz que a verba para o Bolsa Verde virá do Tesouro, da Petrobras e do dinheiro proveniente de multas por descumprimento da lei ambiental. Não foram divulgados o valor das bolsas nem os critérios para recebê-las.
O governo também decretou a Política de Manejo Florestal Comunitário que permitirá às famílias explorarem recursos das florestas nas regiões onde vivem.
Foram criadas ainda quatro reservas extrativistas no Norte e no Nordeste para proteger regiões costeiras e impedir a construção de empreendimentos turísticos.
Governo anuncia Bolsa Verde para produtores rurais
em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u577527.shtml
Por SIMONE IGLESIAS enviada especial da Folha a Caravelas
O presidente Lula anunciou ontem a criação do programa Bolsa Verde a ser pago aos produtores rurais que preservarem o meio ambiente. O projeto dependerá de aprovação no Congresso. Segundo o ministro Carlos Minc, o público-alvo serão pequenos agricultores e assentados da reforma agrária.
No embate que trava com ruralistas, Minc tem se apoiado nesse grupo, representado pelas entidades de trabalhadores rurais Contag, Fetraf e MTA. Em troca de apoio, a estratégia de Minc é fazer uma fiscalização menos rigorosa em pequenas propriedades, evitando até a aplicação de multas.
Minc diz que a verba para o Bolsa Verde virá do Tesouro, da Petrobras e do dinheiro proveniente de multas por descumprimento da lei ambiental. Não foram divulgados o valor das bolsas nem os critérios para recebê-las.
O governo também decretou a Política de Manejo Florestal Comunitário que permitirá às famílias explorarem recursos das florestas nas regiões onde vivem.
Foram criadas ainda quatro reservas extrativistas no Norte e no Nordeste para proteger regiões costeiras e impedir a construção de empreendimentos turísticos.
quarta-feira, junho 03, 2009
Organização de controle Social e as vendas diretas
Orgânicos e Venda Direta
Por Yara Maria Chagas de Carvalho yacarvalho@iea.sp.gov.br
Qua, 3 de Jun de 2009 2:59 pm
02/06/2009 - 16h06
Controle social na venda direta ao consumidor de produtos orgânicos sem certificação
Os agricultores têm que estar vinculados a uma organização de controle social - OCS.O comércio de produtos orgânicos no Brasil e no mundo depende da relação de confiança entre produtores e consumidores. Mas, para que isso aconteça, a venda direta para o consumidor final é de muita importância. Afinal de contas, é a partir dela que são estabelecidos preços mais justos e o produtor tem a oportunidade de mostrar sua preocupação com o cultivo dos alimentos, que, no caso dos orgânicos,leva em conta o respeito à natureza e à saúde do homem, utilizando técnicas especiais.Considerando essa realidade, as leis brasileiras abriram uma exceção à obrigatoriedade da certificação de produtos orgânicos para a venda direta aos consumidores finais por agricultores familiares. Mas, para isso, estes agricultores precisam estar vinculados a uma Organização de Controle Social - OCS.
Por Yara Maria Chagas de Carvalho yacarvalho@iea.sp.gov.br
Qua, 3 de Jun de 2009 2:59 pm
02/06/2009 - 16h06
Controle social na venda direta ao consumidor de produtos orgânicos sem certificação
Os agricultores têm que estar vinculados a uma organização de controle social - OCS.O comércio de produtos orgânicos no Brasil e no mundo depende da relação de confiança entre produtores e consumidores. Mas, para que isso aconteça, a venda direta para o consumidor final é de muita importância. Afinal de contas, é a partir dela que são estabelecidos preços mais justos e o produtor tem a oportunidade de mostrar sua preocupação com o cultivo dos alimentos, que, no caso dos orgânicos,leva em conta o respeito à natureza e à saúde do homem, utilizando técnicas especiais.Considerando essa realidade, as leis brasileiras abriram uma exceção à obrigatoriedade da certificação de produtos orgânicos para a venda direta aos consumidores finais por agricultores familiares. Mas, para isso, estes agricultores precisam estar vinculados a uma Organização de Controle Social - OCS.
As oportunidades para a agricultura familiar na lei brasileira de orgânicos(9dez05)A Lei 10.831, de 23/12/2003, que estrutura o mercado brasileiro de produção orgânica, está em processo de regulamentação. O texto proposto foi escrito com forte participação do movimento orgânico nacional e deve ir, em breve, para três meses de consulta pública, através do encaminhamento do Ministério de Agricultura. Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) garantiu a participação de técnicos, comprometidos com o movimento brasileiro de agricultura familiar e de agricultura orgânica, na elaboração do texto da regulamentação. Seu objetivo foi o de buscar minimizar os efeitos excludentes da certificação. Isto deu um caráter bastante inovador à legislação que está sendo proposta, não só por ser a primeira lei nacional que, explicitamente, trata das questões de justiça social mas também pelas oportunidades abertas para melhor inserção da agricultura familiar.
A questão da justiça social está explícita no texto preliminar proposto no anexo ao decreto de regulamentação no Título II, Capítulo I. Trata dos direitos do trabalhador, das suas condições de trabalho e dos direitos das comunidades tradicionais. Com relação ao comércio, procura fortalecer as relações comerciais de longo prazo e a prática do preço justo, além de orientar para o consumo responsável.O aspecto fundamental da proposta negociada, para melhor atender os interesses da agricultura familiar, relaciona-se com a ênfase nos mecanismos de controle social. (...) O que se buscou inserir na legislação foi a possibilidade de que a presença de uma forte e crescente organização social seja reconhecida pelos procedimentos de fiscalização para a venda direta e para a certificação. Desta forma, entende-se que a legislação atua no sentido de estimular, reconhecer e valorizar o capital social das comunidades rurais brasileiras e dos excluídos pelo sistema econômico dominante, de forma geral. O texto da regulamentação define controle social como "processo organizado de geração de credibilidade a partir da interação de pessoas e/ou organizações, sustentado na participação, comprometimento, transparência e confiança, reconhecido pela sociedade".A regulamentação prevê a certificação como facultativa no Artigo 12º : "A comercialização em venda direta deve ser realizada por agricultor familiar vinculado a uma estrutura organizacional com controle social, cadastrado no MAPA ou em órgão fiscalizador conveniado".Define venda direta como "relação comercial direta entre o produtor e o consumidor final, sem intermediários. Aceita-se o preposto, desde que seja o produtor ou membro da sua família inserido no processo de produção e que faça parte da sua própria estrutura organizacional". Define estrutura organizacional como "grupo social organizado para um fim comum, que possua mecanismos de controle social, não precisando constituir personalidade jurídica".Para cadastrar uma estrutura organizacional, deverá, entre outras coisas, possuir processo próprio de organização e controle social; garantir o direito de visita pelos consumidores às unidades de produção; termo de responsabilidade solidária, assinado por todos os membros, contendo a qualificação dos membros da organização (nome, identidade, estado civil, nacionalidade, naturalidade, CPF, endereço residencial), endereço da unidade de produção e nome da unidade de produção; descrição do processo de controle da produção e da comercialização que garanta a rastreabilidade; declaração de conformidade com os regulamentos técnicos de produção orgânica; lista do grupo de produtores envolvidos; descrição do processo de controle social exercido; declaração oficial que comprove a condição de agricultores familiares; lista dos principais produtos e quantidades estimadas de produção.O termo de responsabilidade solidária é definido como declaração assinada por todos os membros de um grupo, comprometendo-se com o cumprimento dos regulamentos técnicos da produção orgânica e responsabilizando-se, solidariamente, nos casos de não-cumprimento. Estas condições foram consideradas necessárias, apesar de virem a tornar ilegais os procedimentos hoje realizados, para evitar que pessoas mal-intencionadas declarem seus produtos com a qualidade orgânica, sem a ter.
A regulamentação ainda não trata da certificação participativa, o que será, em tempo oportuno, incorporado através de instrução normativa própria. Isto se deve ao fato de se considerar que o termo avaliação de conformidade, preferido atualmente pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO)1, é mais abrangente. Além disso, abre possibilidades mais adequadas ao processo que se conhece como certificação participativa do que o realizado através de auditoria, que, de fato, caracteriza o termo certificação.Para os agricultores familiares, está, por hora, disponível a certificação de grupo, por auditoria. Neste caso, a regulamentação explicita que pode ser utilizada por grupos que tenham organização e estrutura suficientes para assegurar um sistema de controle interno fundamentado numa avaliação de risco que garanta a adoção, por parte das unidades de produção individuais, dos procedimentos regulamentados.Enfatiza que a "avaliação de risco para o desenvolvimento do sistema de controle interno deverá basear-se em processo compartilhado entre o auditor e o grupo que busca a certificação, considerando aspectos sociais, econômicos, culturais e tecnológicos que podem levar elementos do grupo ao descumprimento dos regulamentos técnicos. Em função deste diagnóstico, deverão ser estabelecidos o sistema de amostragem e os principais pontos a serem auditados". Isto permite que a certificadora venha a considerar a especificidade das condições da agricultura familiar e que sua exigência de registros internos seja flexível e compatível com as garantias dadas por um efetivo sistema de controle social em contínuo processo de aprimoramento.
O texto proposto para regulamentação da legislação brasileira, pelo movimento social de agricultura orgânica, acaba de ser avaliado e encaminhado pela Câmara de Agricultura Orgânica do MAPA a instância jurídica do Ministério e depois entrará em audiência pública.
O texto é inovador no que diz respeito à introdução das questões de justiça social e no tratamento da especificidade da agricultura familiar. Enfatiza a importância da construção das relações de confiança e credibilidade entre produtores e consumidores. Cumpre agora à sociedade, em geral, garantir e até aprimorar a proposta orientada por estas diretrizes. Em um segundo momento, a questão fundamental passa a ser sua implementação, o que uma vez mais mostra a importância da mobilização da sociedade e a necessidade de políticas públicas para apoiá-la.
A Articulação Paulista de Agroecologia é uma destas iniciativas. Financiada pelo Ministérios de Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), está procurando fortalecer o movimento paulista, agindo como um elemento catalisador dos diversos grupos de agricultura familiar, agroecologia e consumo sustentável esparsos no Estado de São Paulo.
2 1 INMETRO: www.inmetro.gov.br2 Artigo registrado no CCTC-IEA sob número HP- 107/2005.
terça-feira, junho 02, 2009
Regulamentações após a V semana de Orgânicos
Material de Divulgação da Semana
Passada a V edição da Semana de orgânicos, podemos perceber que algo avançou na discussão
legal deste setor. (Será que foi estratégico?? Humm Ou obra do tal acaso insistente!?!?) Enfim, a questão é que parece que se avançou um degrau! Ponto positivo... além da campanha em si.. que trouxe pra mídia o ORGÂNICO!
Passada a V edição da Semana de orgânicos, podemos perceber que algo avançou na discussão
legal deste setor. (Será que foi estratégico?? Humm Ou obra do tal acaso insistente!?!?) Enfim, a questão é que parece que se avançou um degrau! Ponto positivo... além da campanha em si.. que trouxe pra mídia o ORGÂNICO!
O Novo Selo, na "nova" cartilha do MAPA, com ilustrações do Ziraldo/ e-mail: organicos@agricultura.gov.br
Mas agora até que a Lei saia do papel e vá para a prática, temos mais uma caminhada... Até que a campanha nos conscientize dos Valores do produto orgânicos e até que comecemos a consumi-lo... é outra história. (Acho que passei a semana sem comer orgânico.. como a maioria da minha vida.. o alimento envenenado é o comum..é o normal, infelizmente, ainda!)
Inegavelmente o preço é o grande argumento... para uns pode ser por falta absoluta de dinheiro, fruto dessa nossa desigualdade cruel..para outros, pode ser porque ainda não compreendem os tais valores que existem por trás..e mudar o hábito alimentar e de consumo/compra de alimentos não é ainda algo simples e ágil de realizarmos. De praticarmos... !
Veja e-mail sobre a regulamentação:
Regulamentação da Produção Orgânica
Enviado por: "Ines Claudete Burg" mailto:inescburg@yahoo.com.br?Subject=inescburg
Seg, 1 de Jun de 2009 11:33 am
Colegas No último dia 14/05 aconteceu em São Paulo mais uma Reunião da Câmara Temática deAgricultura Orgânica.
Nesta oportunidade foram aprovadas mais tres Instruções Normativas com vistas a regulamentação da Lei de AgriculturaOrgânica nº 10.831. Estas INs foram divulgadas no Diário Oficial de 29/05/2009,encerrando a primeira etapa do processode regulamentação da Produção Orgânica. Desta forma já se encontram regulamentadas as seguintes INs:
1- Mecanismos para Credenciamento dos Organismos deAvaliação da Conformidade Orgânica
2-Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de ProduçãoAnimal e Vegetal
3- Regulamento das Normas Técnicas para a Obtenção deProdutos Orgânicos Oriundosdo Extrativismo Sustentável Orgânico
4-Regulamento Técnico para o Processamento, Armazenamento e Transporte deProdutos Orgânicos
5-Mecanismosde Controle e Informação da Qualidade OrgânicaA perspectiva é que a Lei entre em vigor até o final de 2009 .
Para ver na íntegra as Instruções Normativas e outrasorientações acesse: http://www.agricultura.gov.br/ Saudações Ines Claudete Burg
Para ver na íntegra as Instruções Normativas e outrasorientações acesse: http://www.agricultura.gov.br/ Saudações Ines Claudete Burg
segunda-feira, junho 01, 2009
Mais Alimentos pra São Paulo
*São Paulo se prepara para atender o Programa Mais Alimentos* **
A Embrapa Transferência de Tecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da AgriculturaPecuária e Abastecimento, por meio de seu Escritório de Negócios de Campinas(SP) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, da Secretariade Agricultura do Estado de São Paulo, promovem em maio e junho, oficinas com agricultores familiares do estado de São Paulo, para levantar as dificuldades enfrentadas por eles na produção agropecuária, no que diz respeito a conhecimentos e tecnologias.
Levantadas estas dificuldades, elas serão encaminhadas em formato de propostas de ações ao Plano Safra Mais Alimentos do Ministério doDesenvolvimento Agrário - MDA. O Plano Mais Alimentos da Agricultura Familiar 2008/09 tem o objetivo de reforçar a atividade de 4,1 milhões de propriedades de agricultores familiares que respondem por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Para alcançar este objetivo serão realizadas ações em todos os estados com aintenção de conhecer as dificuldades dos agricultores familiares para a estruturação produtiva deste segmento, que vão: desde a assistência técnica, comercialização e financiamentos até o acesso ao conhecimento e tecnologias.
A primeira oficina será realizada nos dias 28 e 29/05, em Ribeirão Branco(Território da Cidadania Sudoeste Paulista), e a seguir, em junho, serárealizada a oficina no Território Rural de Andradina.A participação das organizações dos agricultores“Quando recebemos o convite para participar das reuniões preparatórias paraorganizar as oficinas e opinar sobre a melhor localização para iniciar estetrabalho, ficamos entusiasmados”, disse Lucinei Paes de Lima, agricultora erepresentante da Federação de Agricultura Familiar – FAF, durante uma dasreuniões preparatórias.Afinal, disse ela, participar de uma comissão da qual fazem parte técnicosde institutos de pesquisa e outras organizações do governo, é um sinal demudança na forma de interação com os agricultores familiares.Segundo Ivamney Lima, da Divisão de Extensão Rural (Dextru) da CATI, esta éuma boa oportunidade para sistematizarmos as ações de pesquisa e extensão. A Programação das Oficinas constará de um momento de exposição dos“gargalos” tecnológicos por parte dos agricultores e suas lideranças, uma apresentação de soluções tecnológicas pelas Instituições de Pesquisa e Extensão e a elaboração das propostas de ações integradas para disponibilização de conhecimentos e tecnologias aos agricultores familiares.
Este trabalho está sendo realizado de forma integrada entre a Embrapa, a CATI, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA, o Ministériodo Desenvolvimento Agrário – MDA, e as Federações dos Agricultores (FAF eFetaesp).
Fernando Matsuura, da Embrapa Transferência de Tecnologia, enfatiza que essaintegração entre as diversas organizações e a forma participativa dessetrabalho são fundamentais para que os conhecimentos e tecnologias cheguemaos agricultores familiares da melhor maneira possível.
POR: VERA SCHOLZE BORGES (EMBRAPA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA) <ripa@usp.br>-- Claudia Moreira Dardaque Mucinhato>< )))*>
A Embrapa Transferência de Tecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da AgriculturaPecuária e Abastecimento, por meio de seu Escritório de Negócios de Campinas(SP) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, da Secretariade Agricultura do Estado de São Paulo, promovem em maio e junho, oficinas com agricultores familiares do estado de São Paulo, para levantar as dificuldades enfrentadas por eles na produção agropecuária, no que diz respeito a conhecimentos e tecnologias.
Levantadas estas dificuldades, elas serão encaminhadas em formato de propostas de ações ao Plano Safra Mais Alimentos do Ministério doDesenvolvimento Agrário - MDA. O Plano Mais Alimentos da Agricultura Familiar 2008/09 tem o objetivo de reforçar a atividade de 4,1 milhões de propriedades de agricultores familiares que respondem por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Para alcançar este objetivo serão realizadas ações em todos os estados com aintenção de conhecer as dificuldades dos agricultores familiares para a estruturação produtiva deste segmento, que vão: desde a assistência técnica, comercialização e financiamentos até o acesso ao conhecimento e tecnologias.
A primeira oficina será realizada nos dias 28 e 29/05, em Ribeirão Branco(Território da Cidadania Sudoeste Paulista), e a seguir, em junho, serárealizada a oficina no Território Rural de Andradina.A participação das organizações dos agricultores“Quando recebemos o convite para participar das reuniões preparatórias paraorganizar as oficinas e opinar sobre a melhor localização para iniciar estetrabalho, ficamos entusiasmados”, disse Lucinei Paes de Lima, agricultora erepresentante da Federação de Agricultura Familiar – FAF, durante uma dasreuniões preparatórias.Afinal, disse ela, participar de uma comissão da qual fazem parte técnicosde institutos de pesquisa e outras organizações do governo, é um sinal demudança na forma de interação com os agricultores familiares.Segundo Ivamney Lima, da Divisão de Extensão Rural (Dextru) da CATI, esta éuma boa oportunidade para sistematizarmos as ações de pesquisa e extensão. A Programação das Oficinas constará de um momento de exposição dos“gargalos” tecnológicos por parte dos agricultores e suas lideranças, uma apresentação de soluções tecnológicas pelas Instituições de Pesquisa e Extensão e a elaboração das propostas de ações integradas para disponibilização de conhecimentos e tecnologias aos agricultores familiares.
Este trabalho está sendo realizado de forma integrada entre a Embrapa, a CATI, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA, o Ministériodo Desenvolvimento Agrário – MDA, e as Federações dos Agricultores (FAF eFetaesp).
Fernando Matsuura, da Embrapa Transferência de Tecnologia, enfatiza que essaintegração entre as diversas organizações e a forma participativa dessetrabalho são fundamentais para que os conhecimentos e tecnologias cheguemaos agricultores familiares da melhor maneira possível.
POR: VERA SCHOLZE BORGES (EMBRAPA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA) <ripa@usp.br>-- Claudia Moreira Dardaque Mucinhato>< )))*>
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