domingo, fevereiro 20, 2011
Onde pastar?
Livro publicado pela FASE (http://www.fase.org.br) Link do livro:
http://www.fase.org.br/v2/admin/anexos/acervo/1_gado_brasil_sergio_schlesinger.pdf
"Do economista e consultor da Fase Sergio Schlesinger, em estudo publicado recentemente sob o título Onde Pastar? O gado bovino no Brasil: “com os olhos voltados para o exterior, o mundo oficial divulga e publica números e informações gerais cuja qualidade é incompatível com a dimensão deste setor no Brasil A área total ocupada e o total do rebanho, por exemplo, são dados que variam tremendamente, para um mesmo período, a depender da fonte oficial que os produz ou até mesmo da metodologia empregada”.
A presença do gado bovino teve conseqüências até na formação territorial do Brasil. Hoje, a criação de gado bovino é a atividade econômica que ocupa a maior extensão de terras no país, com o segundo maior rebanho bovino do mundo. Se levarmos em conta ainda que as empresas brasileiras respondem hoje por mais da metade do mercado mundial de carne bovina e que em 2008 o país ocupava a sexta posição mundial em produção de leite, dá pra imaginar a importância econômica desta atividade para o país."
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Notas Agroecológicas- do Ministério da Agricultura
Notas publicadas pela COAGRE entre 7 e 11 de fevereiro, sobre as "novidades do Sistema Orgânico de produção". CLIQUE E LEIA:
-Sobre a utilização de embalagens adquiridas anteriormente, onde ainda não consta o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SISORG.
-Sobre a verificação da conformidade em produtos orgânicos produzidos em outros países com base no Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade Orgânica.
-Sobre a identificação de ingredientes orgânicos em produtos não certificados por não atingirem o limite mínimo de 70% como prevê a regulamentação.
-Sobre as alternativas existentes, no momento, para a certificação de produtos importados com base no Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade Orgânica.
-Sobre a presença, no mercado, de produtos orgânicos sem o selo do SISORG.
-Sobre a verificação da conformidade em produtos orgânicos produzidos em outros países com base no Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade Orgânica.
-Sobre a “adoção” de produtores certificados por OACs ainda não credenciadas, por OACs já credenciadas.
- Sobre a situação de produtos orgânicos que são comercializados sob marca própria de estabelecimentos que não possuem a certificação de orgânicos.
terça-feira, fevereiro 15, 2011
CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI COMO VOLTAR
CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI COMO VOLTAR
Eduardo Galeano
O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando
coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou
uma nova função ou a diminuiu um pouco…
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos,
pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos,
dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas.
E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos
se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se
entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os
defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas,
guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum
momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.
O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que
acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por
ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas
as novidades.
Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para
usar uma só vez.
Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta
dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas
para toda a vida!
É mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente
herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de
louça.
E acontece que em nosso, nem tão longo matrimônio, tivemos mais
cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e
trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca,
se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que
possamos trocar. Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica.
Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém
viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma
as facas elétricas? o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os
funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e
mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos
40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 aos não vai acreditar: quando eu era pequeno,
pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E
tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam
parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do
século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só
víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as
queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram
comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava..
Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é
fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que
alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e
jogue fora que já vem um novo modelo".
Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário,
és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E
precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas...
por amor de Deus!
CONTINUA...
Eduardo Galeano
O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando
coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou
uma nova função ou a diminuiu um pouco…
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos,
pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos,
dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas.
E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos
se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se
entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os
defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas,
guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum
momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.
O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que
acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por
ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas
as novidades.
Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para
usar uma só vez.
Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta
dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas
para toda a vida!
É mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente
herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de
louça.
E acontece que em nosso, nem tão longo matrimônio, tivemos mais
cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e
trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca,
se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que
possamos trocar. Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica.
Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém
viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma
as facas elétricas? o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os
funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e
mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos
40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 aos não vai acreditar: quando eu era pequeno,
pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E
tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam
parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do
século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só
víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as
queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram
comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava..
Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é
fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que
alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e
jogue fora que já vem um novo modelo".
Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário,
és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E
precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas...
por amor de Deus!
CONTINUA...
Conhece sua "cadeia de suprimentos"?
Know Your Supply Chain? New Research explains how local food gets from the farm to your table
http://www.usda.gov/wps/portal/usda/knowyourfarmer?contentid=kyf_mission_bios_content.html&navtype=KYF&edeploymentaction=changenav
http://www.usda.gov/wps/portal/usda/knowyourfarmer?contentid=kyf_mission_bios_content.html&navtype=KYF&edeploymentaction=changenav
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Desafios e benefícios da produção e comercialização de alimentos Orgânicos
"No dia 1 de março, o gabinete de Natalini promoverá o Seminário: Desafios e Benefícios da Produção e Comercialização de Alimentos Orgânicos, em parceria com a AAO, o Instituto Kairós, o Espaço da Cultura de Consumo Responsável e o Movimento Boa Praça. Em um dia inteiro de evento, diversas autoridades de nível municipal, estadual e federeal virão expor políticas públicas que podem ser projetadas e realizadas em relação ao tema. Em um segundo momento, representantes de entidades ligadas à produção e comercialização de orgânicos também realizarão seus depoimentos.
O Vereador Natalini se mostra bem simpático a esta causa, defendendo a popularização dos alimentos orgânicos, de forma que os produtores sejam devidamente incentivados para que possam trazer aos consumidores finais um produto de melhor qualidade e por um preço mais acessível."
Fonte: http://www.natalini.com.br/noticia/visita-e-apoio-aos-agricultores-organicos
sábado, fevereiro 12, 2011
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Rede de Agroecologia da Unicamp
Em formação... uma forte e ampla rede no centro de Campinas
Agroecologia pra todos
Num local especial, com muito potencial!
Fotos da reunião do dia 9/fevereiro
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Belo Monte de ignorancia
FSP 'Opinião' - 06.02.2011 - TENDÊNCIAS/DEBATES
O Xingu do século 21 ameaçado
CAO HAMBURGER
Se nossos dirigentes tivessem interesse em entender a cultura dos indígenas, abortariam qualquer projeto que os ameaçasse, como Belo Monte
Em 2011, o Parque Indígena do Xingu está fazendo 50 anos. Algo profundo mudou na minha percepção de mundo enquanto conhecia o parque e sua história durante a produção do filme "Xingu".
Sem dúvida, é um dos maiores patrimônios do Brasil -e nós, brasileiros, não temos a menor ideia do que ele representa e do que está protegido ali. Criado em 1961, é a primeira reserva de grandes proporções no Brasil.
Abriga povos de cultura riquíssima e filosofia milenar, que vivem em equilíbrio, preservando seu modo de vida, sua dignidade, sua cultura e vasta sabedoria, assimilando só o que vale a pena do "mundo de fora", sempre em sintonia com a natureza exuberante. Um verdadeiro santuário social, ambiental e histórico no coração do Brasil.
Mas não estamos falando só de preservação do passado e da natureza. O que está sendo protegido ali é o futuro. Não o futuro visto com os óculos velhos, sujos e antiquados que enxergam o progresso da mesma maneira como enxergavam nossos bisavós na Revolução Industrial, mas o futuro do século 21.
Esse talvez seja o maior patrimônio do Brasil hoje. Mais valioso que todo o petróleo, soja, carne, ferro que tiramos do nosso solo, ou todo automóvel, motocicleta, geladeira que fabricamos.
O que está protegido ali é um novo paradigma de como o ser humano pode e deve viver. Não estou dizendo que precisamos morar em ocas, dormir em redes, tomar banho no rio e andar nus. Falo de algo mais profundo.
Algo novo para nós, ditos civilizados, que nascemos e fomos criados como os donos do planeta. Arrogantes e prepotentes, nos transformamos no maior agente destruidor do nosso próprio habitat.
Um exército furioso de destruição. Um vírus que se multiplica e ataca, transformando e destruindo tudo o que encontra em seu caminho na presunção de que estamos construindo um mundo melhor, mais seguro, mais confortável, mais rentável. No Xingu, progresso tem outro significado.
No Xingu, homens e mulheres não vivem como donos do mundo, não foram criados com essa arrogância. Vivem como parte da cadeia de vida do planeta, e essa cadeia é interligada e interdependente. O "progresso" e o bem-estar dos homens está ligado ao equilíbrio dessa cadeia. Para os índios, homem e natureza evoluem juntos.
Golpe baixo.
Mas a megausina de Belo Monte quer represar o rio Xingu. O rio que é a alma e a base da vida das comunidades indígenas da região.
Um golpe baixo, em nome do progresso. Progresso com os velhos parâmetros dos séculos 19 e 20, que tem levado o mundo ao colapso social e ambiental.
É isso que queremos?
Se nossos dirigentes e a sociedade como um todo se interessassem em entender a filosofia, a cultura e a inteligência dos povos indígenas, abortariam qualquer projeto que os ameaçasse. E poderíamos inaugurar novo paradigma de progresso.
O progresso do equilíbrio. Seríamos a vanguarda mundial do século 21. Essa é a demanda. Essa é nossa chance. Sejamos corajosos, ousados, visionários. Como foram os que lutaram pela criação do Parque do Xingu há 50 anos.
CARLOS IMPÉRIO HAMBURGER, 48, é diretor de cinema e televisão. Atualmente finaliza o filme "Xingu", sobre a criação do Parque Indígena do Xingu.
O Xingu do século 21 ameaçado
CAO HAMBURGER
Se nossos dirigentes tivessem interesse em entender a cultura dos indígenas, abortariam qualquer projeto que os ameaçasse, como Belo Monte
Em 2011, o Parque Indígena do Xingu está fazendo 50 anos. Algo profundo mudou na minha percepção de mundo enquanto conhecia o parque e sua história durante a produção do filme "Xingu".
Sem dúvida, é um dos maiores patrimônios do Brasil -e nós, brasileiros, não temos a menor ideia do que ele representa e do que está protegido ali. Criado em 1961, é a primeira reserva de grandes proporções no Brasil.
Abriga povos de cultura riquíssima e filosofia milenar, que vivem em equilíbrio, preservando seu modo de vida, sua dignidade, sua cultura e vasta sabedoria, assimilando só o que vale a pena do "mundo de fora", sempre em sintonia com a natureza exuberante. Um verdadeiro santuário social, ambiental e histórico no coração do Brasil.
Mas não estamos falando só de preservação do passado e da natureza. O que está sendo protegido ali é o futuro. Não o futuro visto com os óculos velhos, sujos e antiquados que enxergam o progresso da mesma maneira como enxergavam nossos bisavós na Revolução Industrial, mas o futuro do século 21.
Esse talvez seja o maior patrimônio do Brasil hoje. Mais valioso que todo o petróleo, soja, carne, ferro que tiramos do nosso solo, ou todo automóvel, motocicleta, geladeira que fabricamos.
O que está protegido ali é um novo paradigma de como o ser humano pode e deve viver. Não estou dizendo que precisamos morar em ocas, dormir em redes, tomar banho no rio e andar nus. Falo de algo mais profundo.
Algo novo para nós, ditos civilizados, que nascemos e fomos criados como os donos do planeta. Arrogantes e prepotentes, nos transformamos no maior agente destruidor do nosso próprio habitat.
Um exército furioso de destruição. Um vírus que se multiplica e ataca, transformando e destruindo tudo o que encontra em seu caminho na presunção de que estamos construindo um mundo melhor, mais seguro, mais confortável, mais rentável. No Xingu, progresso tem outro significado.
No Xingu, homens e mulheres não vivem como donos do mundo, não foram criados com essa arrogância. Vivem como parte da cadeia de vida do planeta, e essa cadeia é interligada e interdependente. O "progresso" e o bem-estar dos homens está ligado ao equilíbrio dessa cadeia. Para os índios, homem e natureza evoluem juntos.
Golpe baixo.
Mas a megausina de Belo Monte quer represar o rio Xingu. O rio que é a alma e a base da vida das comunidades indígenas da região.
Um golpe baixo, em nome do progresso. Progresso com os velhos parâmetros dos séculos 19 e 20, que tem levado o mundo ao colapso social e ambiental.
É isso que queremos?
Se nossos dirigentes e a sociedade como um todo se interessassem em entender a filosofia, a cultura e a inteligência dos povos indígenas, abortariam qualquer projeto que os ameaçasse. E poderíamos inaugurar novo paradigma de progresso.
O progresso do equilíbrio. Seríamos a vanguarda mundial do século 21. Essa é a demanda. Essa é nossa chance. Sejamos corajosos, ousados, visionários. Como foram os que lutaram pela criação do Parque do Xingu há 50 anos.
CARLOS IMPÉRIO HAMBURGER, 48, é diretor de cinema e televisão. Atualmente finaliza o filme "Xingu", sobre a criação do Parque Indígena do Xingu.
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Caravana Copa Orgânica
"A Caravana Copa Orgânica é um evento itinerante convergente com ações governamentais e com as propostas da Copa de 2014.
O propósito é a difusão de conhecimento sobre a produção e o desenvolvimento do mercado de alimentos orgânicos. Fonte:http://www.caravanacopaorganica.com.br/ "
"Segue em anexo os convites para os 5 eventos em São Paulo da Caravana Copa Orgânica.
Por favor, nos ajudem a divulgar
Obrigada,
Eng. Agro. Priscila Terrazzan, Msc"
Por favor, nos ajudem a divulgar
Obrigada,
Eng. Agro. Priscila Terrazzan, Msc"
quinta-feira, fevereiro 03, 2011
CEDAF- Agricultura Familiar
O Conselho Estadual da Agricultura Familiar - CEDAF faz parte da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem como presidente o titular da pasta e é constituído por 42 membros (21 representantes da sociedade civil e 21 representantes de governo). O CEDAF contribui para a formulação, implementação e acompanhamento das políticas públicas voltadas à agricultura familiar, que representa mais de 50% do total das unidades de produção agropecuária paulista evidenciando a sua importância estratégica para o desenvolvimento socioeconômico nacional e paulista.
Endereço: SAA - Gabinete do Secretário
Av. Miguel Stéfano, 3.900 - SP - Cep: 04301-903
Tels: (011) 5067-0151/5067-0150 - Fax: (011) 5067-0249
http://www.agricultura.sp.gov.br/quem-somos/cedaf
http://www.agricultura.sp.gov.br/quem-somos/cedaf
Segue abaixo.. o debate, iniciado pelo colega Edgar (clique mais informações), com o repasse da última reunião, e amadurecido por Rolando Salomão, acontecendo na lista da Articulação Paulista de Agroecologia, sobre Programa Nacional de Alimentação Escolar -PNAE e Programa de Aquisição de Alimentos- PAA:
"Caro Edgar;
Muito bom saber das discussões do CEDAF, obrigado por trazer estas informações tão importantes ao grupo.
Quero aproveitar para perguntar se está na pauta da discussão do CEDAF a venda de gêneros alimentícios através do PNAE ? Este assunto será discutido dentro de um dos 4 comitês criados ?
Esta lei traz enormes oportunidades ao fortalecimento da agricultura familiar, ao associativismo e a produção agroecológica, mas também grandes desafios a serem superados em cada um destes temas. Mas não basta apenas a existência da lei, temos que se fazê-la cumprir. Na prática muitos municípios fizeram corpo mole no ano passado e agora estão fazendo de tudo para comprovar que eles fizeram a "parte" deles, apenas soltando a chamada pública, e que não foram atendidos por que não há agricultores familiares ou não há organização de produtores (um absurdo, certo!). Além disso, como também já foi compartilhado nesta rede, ainda há as indefinições de preço, o atrelamento entre os preços do PAA e do PNAE (o que é péssimo no nível local), a necessidade de uma articulação entre a demanda das prefeituras e a oferta das organizações de produtores, entre tantos outros pontos que vão surgindo no dia-a-dia.
Vejo a necessidade de inserirmos esta discussão nos mais variados espaços para que se cumpra a lei, para uma troca de experiências, aprendizado e para que brotem as propostas da base e se consolidem em nível estadual e federal.
Aproveito para deixar este assunto como sugestão para os eventos/momentos que planejarmos para este ano.
Saudações agroecológicas!!
Abraços;
Rolando Salomão"
terça-feira, fevereiro 01, 2011
Mais orgânicos na mídia
E este vídeo foi publicado ontem, no Globo Rural
"Segunda-feira, 31/01/2011
Entrou em vigor este ano o Selo Orgânico Brasil, uma identificação do Ministério da Agricultura para garantir a qualidade dos alimentos orgânicos oferecidos à população. Saiba quem é obrigado a usar."
em: http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-343911,00.html
Com entrevistas de José Augusto Maiorano e Romeu Matos, ambos da Associação de Agricultura Natural de Campinas e região - ANC
"Segunda-feira, 31/01/2011
Entrou em vigor este ano o Selo Orgânico Brasil, uma identificação do Ministério da Agricultura para garantir a qualidade dos alimentos orgânicos oferecidos à população. Saiba quem é obrigado a usar."
em: http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-343911,00.html
Com entrevistas de José Augusto Maiorano e Romeu Matos, ambos da Associação de Agricultura Natural de Campinas e região - ANC
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