Governo federal define investimentos para produção de agroecológicos e orgânicos em 2012
Ministério do Desenvolvimento Agrário pretende criar marco legal
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) acaba de definir metas para investimento na produção de alimentos agroecológicos e orgânicos no Plano Plurianual do Governo Federal (2012-2015). Entre elas estão a construção do marco legal, a promoção e o acesso a mercados e o investimento em ciência e tecnologia.
Para 2012, o MDA pretende aumentar a base produtiva orgânica por meio do fortalecimento das redes e das organizações que atuam com agricultura familiar, e incrementar a comercialização nos mercados institucionais e privados voltados para o setor. Outro desafio é ampliar a regularização dos produtores ao marco legal de orgânicos do Brasil, e com isso dar mais força a esses produtores nos principais mercados consumidores.
O governo federal desenvolveu uma legislação moderna para regulamentar a certificação e a produção de agroecológicos no Brasil. Ela leva em consideração as necessidades dos agricultores familiares, e entrou em vigor este ano. Com a legislação, o agricultor terá de cumprir as adequações da lei e, para garantir a aplicação da lei, o MDA põe técnicos à disposição dos agricultores familiares para efetivar a certificação. Dos 90 mil produtores do País, 20 mil estão certificados –, explica Arnoldo de Campos, diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA (DGRAV/SAF/MDA).
O consumo de alimentos orgânicos está crescendo no Brasil. Dados do setor dão conta de que o ritmo desse crescimento é de 20% ao ano, e a demanda por esse tipo de alimentação livre de agrotóxicos tem se tornado tão intensa que, nos últimos três anos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) investiu mais de R$ 39 milhões para impulsionar a produção de 87,4 mil agricultores familiares do país envolvidos com agricultura orgânica e agroecológica.
quinta-feira, dezembro 29, 2011
terça-feira, dezembro 27, 2011
à Natureza de Deus
Krsna, a Suprema Personalidade de Deus em Vrndavan, Índia à 5.000 anos atrás
E as pastorzinhas (gopis) disseram; "É muito surpreendente a forma em que Krsna rouba os corações dos cisnes, das aves e outros animais que habitam os lagos, fazendo com que se cerque a Ele, fechem os olhos e, em absoluto silêncio, Lhe adoram fixando suas mentes completamente nEle". La Alquimia del Amor - Bhakti-rasayana. Srila Bhaktivedanta Narayana Gosvami Maharaja
A NATUREZA
Autoria: Eckhart Tolle
Dependemos da natureza não só para a nossa sobrevivência física.
Também necessitamos da natureza para que nos ensine o caminho para casa, o caminho para sairmos da prisão de nossas mentes.
Nós nos perdemos no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar; estamos perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas.
Esquecemos aquilo que as rochas, as plantas e os animais já sabem.
Nos esquecemos de Ser, de sermos nós mesmos, de estar em silêncio, de estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Focalizar a atenção em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não significa “pensar neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles.
Então eles te transmitem algo de sua essência.
Sente quão profundamente descansam no Ser, completamente unificados com o que são e onde estão.
Ao perceber isto, tu também entras em um lugar de profundo repouso dentro de ti mesmo.
Quando caminhares ou descansares na natureza, honra este reino, permanecendo aí plenamente. Acalma-te. Olha. Escuta.
Observa como cada planta e cada animal são completamente eles mesmos.
Diferentemente dos humanos, não estão divididos em dois.
Não vivem por meio de imagens mentais de si mesmos, e por isso não precisam preocupar-se em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a totalidade.
Não se afastaram da totalidade exigindo uma existência separada.
Tu não criastes teu corpo, nem és capaz de controlar as funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana.
É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza.
Para aproximar-te ao máximo desta inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno, sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento, não podes sentir sua plenitude de vida, seu ser.
Unicamente vês a forma e não estás consciente da vida que a anima, do mistério sagrado.
O pensamento reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios, conhecimento, ou a algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser.
Cada um deles é ele mesmo.
Eles têm uma enorme dignidade, inocência, santidade.
No momento em que olhas além dos rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da natureza, também está dentro de ti.
O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar.
Dirige a atenção à tua respiração e percebe que não és tu quem respira.
A respiração é natural.
Conecta-te com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua própria respiração e aprendendo a manter tua atenção nela.
Este é um exercício que cura e energiza consideravelmente.
Produz uma mudança de consciência que te permite ultrapassar o mundo conceitual do pensamento e atingir a consciência incondicionada.
Precisas que a natureza te ensine e te ajude a reconectar-te com teu Ser.
Não estás separado da natureza.
Todos somos parte da Vida Única que se manifesta em incontáveis formas em todo o universo, formas que estão, todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor ou a esta árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida.
A natureza existe em uma quietude inocente que é anterior à aparição do pensamento.
Quando os seres humanos se aquietam, vão além do pensamento.
A quietude que está além do pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude.
Este é o presente dela para ti.
Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua consciência.
Este é o teu presente para a natureza.
Através de ti, a natureza toma consciência de si mesma.
É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Cadastros Rurais...Rede Brasil Rural e Cadastro Ambiental Rural-CAR
Cadastro na Rede Brasil Rural já pode ser feito por produtores, fornecedores e gestores do PNAE
Canal Rural - Da Redação
Lançada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, ferramenta vai oferecer serviços como mapa de ofertas, catálogo de insumos e armazém virtual
A Rede Brasil Rural, lançada no dia 13/12/2011, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Porto Alegre (RS), é uma ferramenta virtual que pretende aproximar as cooperativas de produtores rurais dos fornecedores de insumos, da logística de transporte e dos consumidores.
De 13 de dezembro a 18 de fevereiro de 2012, a plataforma estará aberta para cadastro dos produtores, fornecedores, gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e outros agentes envolvidos na cadeia produtiva da agricultura familiar. A partir do dia 19 de fevereiro, estará disponível para todos os usuários.
Por meio do portal, agricultores familiares de todo o Brasil, através de suas associações e cooperativas, poderão negociar diretamente com fornecedores e empresas de transporte a compra e a entrega de insumos necessários para qualificar sua produção.
Inicialmente, 1,6 mil cooperativas irão usar integralmente a ferramenta, que beneficiará 200 mil agricultores familiares que farão compras e vendas pela plataforma com o cartão BNDES.
A Rede Brasil Rural contará com dois ambientes. O primeiro será direcionado a produtores familiares, associações e cooperativas da agricultura familiar, transportadores e fornecedores de insumos, máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. O acesso a este ambiente de pesquisa e negócios exige cadastro no portal.
Entre os serviços estará o mapa de ofertas da agricultura familiar. Neste mapa, varejo e compradores institucionais poderão encontrar uma ampla oferta de produtos da agricultura familiar.
Outra funcionalidade da Rede Brasil Rural será o catálogo de insumos. Lá o agricultor poderá encontrar uma grande oferta de insumos para a produção primária e da agroindústria familiar. Os agricultores familiares poderão, também, acessar os editais do PNAE publicados em todo o país. Esses serviços fazem parte do segundo ambiente da Rede Brasil Rural, que será publico.
Neste ambiente público também terá a opção do armazém virtual, onde os consumidores poderão comprar diretamente do agricultor produtos com os sabores e a diversidade da agricultura familiar brasileira.
Rede Brasil Rural: http://www.redebrasilrural.mda.gov.br/
e
Cadastro ambiental pela Internet começa segunda
Agricultores familiares e pequenos produtores serão beneficiados. Multas do Ibama podem ser suspensas para quem recuperar área de preservação e recompor reserva legal.
Os proprietários de cerca de 5 milhões de imóveis rurais de todo o País podem fazer o seu Cadastro Ambiental Rural e aderir ao Programa Mais Ambiente pela internet a partir desta segunda-feira (12/12). Basta preencher o formulário eletrônico no site http://www.maisambiente.gov.br.
O Cadastro Ambiental Rural - CAR é a porta de entrada para o Programa Mais Ambiente, que apoiará a regularização ambiental com vários benefícios para os produtores rurais. O Cadastro garante ao agricultor que estiver em situação irregular com a legislação ambiental novos prazos e meios para resolver suas pendências. Ele estará livre de restrições de acesso ao crédito rural e à comercialização de sua produção.
Para os agricultores familiares, assentados da Reforma Agrária, Quilombolas e Comunidades Tradicionais, o cadastro não terá custos. O pequeno produtor terá, ainda, assistência técnica, educação ambiental, capacitação e apoio para implantar viveiros, criando as condições para recuperar áreas degradadas. Para receber esses benefícios ele indica, no cadastramento, quais os subprogramas de seu interesse.
Outro benefício do Mais Ambiente é a possibilidade de suspensão da cobrança de multas aplicadas pelo Ibama, com base no Decreto 7.029/2009. Elas poderão ser convertidas em recuperação do dano ambiental.
Com base nas informações prestadas no Cadastro Ambiental Rural, os órgãos ambientais vão orientar os agricultores sobre as medidas necessárias para recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL), quando for o caso.
O prazo de adesão ao Programa termina em 11 de dezembro de 2012. O produtor rural que não averbou sua reserva legal ainda e não aderir ao Mais Ambiente está sujeito a ser notificado pelo Ibama. Nesse caso, terá 180 dias para procurar o órgão ambiental e abrir o seu processo de regularização.
Os produtores que não tiverem acesso à rede de computadores terão, em breve, apoio do Governo Federal. Será criada, em parceria com estados, municípios, sindicatos rurais, cooperativas, associações de produtores e representações dos movimentos sociais uma rede para ajudá-los a se cadastrarem. O Ministério do Meio Ambiente vai capacitar facilitadores para ajudarem os produtores na hora de se cadastrar.
Em sua primeira fase o cadastro é declaratório. Depois da análise e aprovação dos dados fornecidos pelos produtores, será assinado um termo de compromisso. Nele, o produtor se compromete a manter, conservar e recuperar suas áreas de preservação permanente e de reserva legal.
A expectativa é de que o Mais Ambiente promova a recomposição de 23 milhões de hectares de matas ciliares, topos e encostas de morros, além de reservas legais.
Código Florestal - Quem aderir ao Programa Mais Ambiente agora não terá prejuízo com possíveis alterações no Código Florestal, em votação no Congresso Nacional. Alterações aprovadas serão processadas pelo órgão ambiental, que efetuará os ajustes. Passam a valer as regras que vierem a ser estabelecidas.
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=7127
Canal Rural - Da Redação
Lançada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, ferramenta vai oferecer serviços como mapa de ofertas, catálogo de insumos e armazém virtual
A Rede Brasil Rural, lançada no dia 13/12/2011, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Porto Alegre (RS), é uma ferramenta virtual que pretende aproximar as cooperativas de produtores rurais dos fornecedores de insumos, da logística de transporte e dos consumidores.
De 13 de dezembro a 18 de fevereiro de 2012, a plataforma estará aberta para cadastro dos produtores, fornecedores, gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e outros agentes envolvidos na cadeia produtiva da agricultura familiar. A partir do dia 19 de fevereiro, estará disponível para todos os usuários.
Por meio do portal, agricultores familiares de todo o Brasil, através de suas associações e cooperativas, poderão negociar diretamente com fornecedores e empresas de transporte a compra e a entrega de insumos necessários para qualificar sua produção.
Inicialmente, 1,6 mil cooperativas irão usar integralmente a ferramenta, que beneficiará 200 mil agricultores familiares que farão compras e vendas pela plataforma com o cartão BNDES.
A Rede Brasil Rural contará com dois ambientes. O primeiro será direcionado a produtores familiares, associações e cooperativas da agricultura familiar, transportadores e fornecedores de insumos, máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. O acesso a este ambiente de pesquisa e negócios exige cadastro no portal.
Entre os serviços estará o mapa de ofertas da agricultura familiar. Neste mapa, varejo e compradores institucionais poderão encontrar uma ampla oferta de produtos da agricultura familiar.
Outra funcionalidade da Rede Brasil Rural será o catálogo de insumos. Lá o agricultor poderá encontrar uma grande oferta de insumos para a produção primária e da agroindústria familiar. Os agricultores familiares poderão, também, acessar os editais do PNAE publicados em todo o país. Esses serviços fazem parte do segundo ambiente da Rede Brasil Rural, que será publico.
Neste ambiente público também terá a opção do armazém virtual, onde os consumidores poderão comprar diretamente do agricultor produtos com os sabores e a diversidade da agricultura familiar brasileira.
Rede Brasil Rural: http://www.redebrasilrural.mda.gov.br/
e
Cadastro ambiental pela Internet começa segunda
Agricultores familiares e pequenos produtores serão beneficiados. Multas do Ibama podem ser suspensas para quem recuperar área de preservação e recompor reserva legal.
Os proprietários de cerca de 5 milhões de imóveis rurais de todo o País podem fazer o seu Cadastro Ambiental Rural e aderir ao Programa Mais Ambiente pela internet a partir desta segunda-feira (12/12). Basta preencher o formulário eletrônico no site http://www.maisambiente.gov.br.
O Cadastro Ambiental Rural - CAR é a porta de entrada para o Programa Mais Ambiente, que apoiará a regularização ambiental com vários benefícios para os produtores rurais. O Cadastro garante ao agricultor que estiver em situação irregular com a legislação ambiental novos prazos e meios para resolver suas pendências. Ele estará livre de restrições de acesso ao crédito rural e à comercialização de sua produção.
Para os agricultores familiares, assentados da Reforma Agrária, Quilombolas e Comunidades Tradicionais, o cadastro não terá custos. O pequeno produtor terá, ainda, assistência técnica, educação ambiental, capacitação e apoio para implantar viveiros, criando as condições para recuperar áreas degradadas. Para receber esses benefícios ele indica, no cadastramento, quais os subprogramas de seu interesse.
Outro benefício do Mais Ambiente é a possibilidade de suspensão da cobrança de multas aplicadas pelo Ibama, com base no Decreto 7.029/2009. Elas poderão ser convertidas em recuperação do dano ambiental.
Com base nas informações prestadas no Cadastro Ambiental Rural, os órgãos ambientais vão orientar os agricultores sobre as medidas necessárias para recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL), quando for o caso.
O prazo de adesão ao Programa termina em 11 de dezembro de 2012. O produtor rural que não averbou sua reserva legal ainda e não aderir ao Mais Ambiente está sujeito a ser notificado pelo Ibama. Nesse caso, terá 180 dias para procurar o órgão ambiental e abrir o seu processo de regularização.
Os produtores que não tiverem acesso à rede de computadores terão, em breve, apoio do Governo Federal. Será criada, em parceria com estados, municípios, sindicatos rurais, cooperativas, associações de produtores e representações dos movimentos sociais uma rede para ajudá-los a se cadastrarem. O Ministério do Meio Ambiente vai capacitar facilitadores para ajudarem os produtores na hora de se cadastrar.
Em sua primeira fase o cadastro é declaratório. Depois da análise e aprovação dos dados fornecidos pelos produtores, será assinado um termo de compromisso. Nele, o produtor se compromete a manter, conservar e recuperar suas áreas de preservação permanente e de reserva legal.
A expectativa é de que o Mais Ambiente promova a recomposição de 23 milhões de hectares de matas ciliares, topos e encostas de morros, além de reservas legais.
Código Florestal - Quem aderir ao Programa Mais Ambiente agora não terá prejuízo com possíveis alterações no Código Florestal, em votação no Congresso Nacional. Alterações aprovadas serão processadas pelo órgão ambiental, que efetuará os ajustes. Passam a valer as regras que vierem a ser estabelecidas.
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=7127
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Terra Madre Day 2011 - SLOW FOOD
Terra Madre Day 2011
Posted: 29 Nov 2011 12:00 AM PST
No dia 10 de dezembro de 2011, o Terra Madre Day chega a sua terceira edição. O evento, que envolve todos os associados da rede do Terra Madre e do Slow Food, os produtores das Fortalezas, as comunidades do alimento, cozinheiros, acadêmicos e jovens, será comemorado em todos os cantos do planeta, celebrando o alimento local e todos aqueles que trabalham para protegê-lo e promovê-lo. Palestras abertas ao público e degustações organizadas nas escolas, jantares com os produtores e visitas a fazendas, campanhas em favor do alimento bom e sustentável, promovendo a defesa da biodiversidade: são apenas algumas das propostas do Terra Madre Day 2011 que, no ano passado, contou com 1.150 eventos em 125 países.
Para ver os eventos do Terra Madre Day no mundo: http://www.slowfood.com/terramadreday/pagine/por/mappa.lasso
E abaixo, reportagem de ontem na revista do Correio Popular de Campinas, onde falamos um pouco sobre a região!!!
quarta-feira, novembro 30, 2011
Zingiber officinale, o medicamento picante
Fantástico e medicinal!! Seu nome científico já afirma isso com a palavra OFFICINALE.
Também é conhecido pelos indígenas por Mangarataia ou mangaratiá.
Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura.
Durante séculos o Gengibre tem sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas articulações, resfriados e até mesmo indigestão. A medicina ayurvédica reconhece milenarmente a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjoos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.
O Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares, etc. Ele contém 12 compostos diferentes que combate a inflamação.
Segue algumas dicas para você ter uma boa dose diária de gengibre:
Ao fritar alguns alimentos junte o Gengibre e mexa bem: ele vai adicionar um sabor revigorante para qualquer prato.
O gengibre também possibilita que seja substituido pela tradicional cebola - e alho-, que é usada sistematicamente na culinária brasileira. (A cebola, assim como o alho deve ser consumido com muita moderação. Assim como na Medicina Clássica Chinesa, na Ayurveda também é descrito que além de produzir hálito e odor corporal, estas plantas [aliáceos] induzem irritação, agitação, ansiedade e agressividade. Assim, os aliáceos causam prejuízos físicos, emocionais, mentais e espirituais.) http://autocura.wordpress.com/2011/04/03/o-alho-e-a-cebola-na-alimentacao/
Use uma compressa de gengibre sobre zonas doloridas: Isso vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
Beber chá de gengibre: É barato. É muito fácil.
O gosto é ótimo. E cura. Aqui está uma receita simples...:
* Quatro copos de água;
* Um pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre descascado e cortado em fatias;
* Limão e mel a gosto. Se preferir, use laranja no lugar do limão. Fica ótimo!
Ferva a água numa panela com fogo alto. Assimque começar a fervura adicione as fatias de Gengibre, deixe em fogo baixo, cubra a panela para que os vapores não saiam e deixe fervendo por aproximadamente 15 minutos.
O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou laranja. Saúde!
terça-feira, novembro 15, 2011
Árvores adubadoras e Permacultura
A alternativa agroecológica
Árvores adubadoras fazem sucesso na África
Centenas de milhares de agricultores familiares da África Austral estão utilizando arbustos e árvores de crescimento rápido para fertilizar seus campos naturalmente e, assim, aumentar as produtividades e rendimento.
Cientistas do ICRAF (World Agroforestry Centre - em português, Centro Mundial de Agrofloresta), uma ONG de pesquisa no Quênia, analisou o trabalho de duas décadas voltado à introdução das “árvores adubadoras” nas propriedades rurais africanas. Os resultados foram publicados no último mês na revista International Journal of Agricultural Sustainability (edição de 14 de outubro).
As árvores adubadoras, como a acácia, capturam nitrogênio do ar e o transferem para o solo em um processo conhecido como fixação de nitrogênio. Isso ajuda na assimilação de nutrientes e aumenta a produtividade das lavouras, com potencial para dobrar ou mesmo triplicar as colheitas. As árvores também melhoram a eficiência hídrica das propriedades e ajudam a prevenir a erosão do solo.
“Quatrocentos mil agricultores da África Austral (Malaui, Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue) estão utilizando árvores para impulsionar suas produções, e há ainda milhões de agricultores familiares carentes de recursos que poderiam se beneficiar delas”, declarou Oluyede Ajayi, primeiro autor do estudo e cientista sênior do ICRAF.
Os pesquisadores observaram que a produtividade do milho e o rendimento dos agricultores são significativamente mais altos em áreas onde as árvores são utilizadas. Na Zâmbia, por exemplo, os rendimentos dos agricultores que usam árvores adubadoras foram de, em média, US$ 230-330 por hectare, enquanto o rendimentos daqueles que não usam árvores foi de apenas US$ 130. Este aumento na renda proporcionou alimentos para até 114 dias extras.
Segundo Ajayi, a fertilidade do solo cumpre um papel crítico em assegurar a segurança alimentar para agricultores familiares em muitos países africanos. Para ele, é preciso empreender esforços para tirar vantagem de todas as opções disponíveis - incluindo as árvores adubadoras - ao invés de travar inúteis debates acadêmicos sobre fertilizantes orgânicos versus inorgânicos.
Ele sugere a criação de políticas e programas institucionais que possam apoiar o uso das árvores adubadoras e a disseminação de informações sobre seus benefícios. (...)
Fonte: Fertiliser trees prove a hit in southern Africa - SciDev Net,
03/11/2011.
Leia a íntegra do artigo: Oluyede Clifford Ajayi, Frank Place, Festus Kehinde Akinnifesi, Gudeta Weldsesemayat Sileshi. Agricultural success from Africa: the case of fertilizer tree systems in southern Africa (Malawi, Tanzania, Mozambique, Zambia and Zimbabwe). International Journal of Agricultural Sustainability, 2011; 9 (1): 129 DOI: 10.3763/ijas.2010.0554
terça-feira, novembro 08, 2011
quinta-feira, novembro 03, 2011
segunda-feira, outubro 31, 2011
terça-feira, outubro 18, 2011
Sementes crioulas e transgênicas...realidades antagônicas
Sementes crioulas e sementes transgênicas... realidades antagônicas
A iniciativa, associada à inclusão produtiva rural do Plano Brasil Sem Miséria, envolve o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Esta ação é complementar ao fomento produtivo, que articula a oferta, a partir deste mês, de assistência técnica, sementes adaptadas da Embrapa e o Fomento Produtivo - transferência direta de R$ 2,4 mil por família, para 33 mil famílias neste ano, entre agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados.
Essa boa notícia foi divulgada na segunda-feira (10) pelo jornal Folha de São Paulo. De acordo com o jornal, "o governo decidiu comprar de agricultores familiares R$ 10 milhões de um tipo rústico de semente para doar à população extremamente pobre - com renda individual de até R$ 70 mensais".
A ação faz parte do Plano Brasil Sem Miséria e será anunciada nesta sexta-feira (14) pela presidente Dilma Rousseff, durante a assinatura de um pacto na região sul para o cumprimento do programa.
A compra será feita por edital, a ser lançado, que selecionará quais pequenos produtores venderão sementes. A aquisição beneficiará 2200 famílias, que poderão receber até R$ 4.500 pela venda. "Para você garantir maior distribuição de renda, é interessante canalizar esse poder de compra do governo federal para os agricultores mais pobres", disse Maya Takagi, secretária de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social. "Em vez de você comprar das empresas, adquire uma parte disso da agricultura familiar", afirma.
A chamada semente crioula é menos produtiva do que as tratadas geneticamente, porém sua produção é mais independente do uso de tecnologia e pode se adaptar melhor à região nativa. A necessidade de aquisição das sementes decorre do fato de a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) não possuir esse tipo de insumo, disse Takagi.
A Embrapa, segundo ela, trabalha com sementes já modificadas para condições específicas. Cerca de 150 toneladas começarão a ser distribuídas, na quinta, para 43 mil famílias de Minas Gerais.
Não vou discorrer sobre os princípios e tratados assinados pelo Brasil (Princípio da Precaução, Convenção sobre a Biodiversidade, em itens relacionadas à agrobiodiversidade, como a BFN - Biodiversidade, limentação e Nutrição -, Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura da FAO - TIRFAA - e Global Plan of Action - GPA), pois são sumariamente desconsiderados pela CTNBio. Pois vamos aos fatos científicos desprezados por aqueles que acham obscurantismo se preocupar com a pulação brasileira que come diariamente em média 170 gramas de feijão, praticamente a vida toda.
Para garantir que não existe risco para a população de se alimentar com este feijão [transgênico] foram analisados 10 ratos, que foram alimentados por apenas 35 dias com o feijão transgênico comparados com o mesmo feijão não transgênico. Não foram avaliados, ao menos não foram apresentados, dados sobre os efeitos em animais em período de gestação e tampouco estudos de efeitos sobre mais de uma geração, previstos em normas da CTNBio.
Para as observações listadas a seguir foram avaliados apenas 3 ratos dos 10 iniciais, e os resultados foram: um maior tamanho das vilosidades no intestino delgado (jejuno), esta mesma tendência foi observada nas
avaliações do intestino delgado (íleo), mesma tendência também no intestino grosso (cólon). Avaliando os rins, observou-se que houve uma diminuição do tamanho dos rins (direito e esquerdo); houve também aumento no peso do fígado dos animais submetidos a dieta com o feijoeiro 5.1 da Embrapa.
A alegação para desconsiderar estas informações é que os dados não são estatisticamente significativos. Como se pode obter dados significativos com a avaliação de 3 animais alimentados durante 35 dias? Lembrando que a população brasileira consome durante toda a vida? Nenhuma revista científica séria no mundo aceitaria um trabalho destes para publicação com esta amostragem, mas os "cientistas" aceitaram.
Quando os dados foram estatisticamente significativos observados na planta do feijão, nos seguintes aspectos: a) no teor de vitamina B2 em grãos do feijoeiro Embrapa 5.1 comparados com seu parental; b) observada diferença estatisticamente significativa para o teor de Cisteína (aminoácido) entre o evento Embrapa 5.1 e seu parental, observada uma diferença estatística entre o evento Embrapa 5.1 e seu parental para o Extrato etéreo (gorduras), os "cientistas" não consideraram importantes em seu parecer.
Em todos os casos, o comportamento deveria ser idêntico entre o feijão Embrapa 5.1, e o seu parental - e não foram. Qual a causa destes resultados?
Informações estas que são alertas mais que suficientes para que uma pesquisa preocupada com a biossegurança analisasse o caso com mais rigor. Outro fato relevante é a falta de estudos com Rhizobium e nodulação no feijoeiro, característica importante em leguminosas. Quando levantado este questionamento, o presidente da CTNBio afirmou na última reunião que poderíamos ficar tranqüilos, "ele garantia que não seria afetada a fixação biológica", isto sem nenhum estudo realizado por ele ou pela Embrapa neste evento, numa demonstração clara de "isenção ideológica e alto espírito científico", em prol da aprovação.
Um fato muito importante a ser considerado é de que se trata da primeira liberação comercial no mundo de uma planta transgênica com esta construção genética, o que é motivo para comemorar, mas também para redobrar os cuidados antes de sua liberação.
A Embrapa informa que, no processo do feijão transgênico, a Embrapa 5.1 interage de forma diferenciada com cada genoma recepto, isto pode comprometer biossegurança ou o biorrisco do produto resultante dos
premeditados novos cruzamentos decorrentes da liberação pela CTNBio. A liberação comercial no evento Embrapa 5.1 é base para o desenvolvimento de variedades comerciais de feijoeiro, portanto a sua liberação implicará na possibilidade de ser utilizado em cruzamentos convencionais, com qualquer material de feijão e que, a partir daí, no entender da CTNBio, não necessita mais passar por avaliações da CTNBio, por ser considerado um cruzamento convencional em toda "Terra Brazilis".
Seria obscurantismo optar por mais estudos para esclarecer estas dúvidas, ou seria uma cegueira científica a desconsideração destes fatos?
A semente crioula é aquela que é cuidada (plantada, selecionada/melhorada, armazenada e trocada!) pelo agricultor à muitos anos, atendendo às necessidades particulares (escolha pelo tipo, sabor, etc.), assim como as características regionais - edafoclimáticas. As sementes são patrimônio naturais, porém, estão lentamente perdendo seu espaço (desaparecendo!) na natureza em função do avanço do melhoramento genético e biotecnologia, e dos monopólios do agribussines de sementes, agrotóxicos e afins.... Ou seja, os agricultores que antes cuidavam dela ano após ano só as encontram sementes tratadas/modificadas/envenenadas em lojas... Lógico, são sementes de alta prdodutividade e que exigiriam um outro sistema para o agricultor cuidar, com campos de produção específico para sementes, mas... que fiquemos cientes que estamos todos controlados... Tendo que conviver em realidades antagônicas.
O trabalho deve ser o de RESGATE de CULTURA para que não se perca de vez, o saber (e SABOR!) crioulo/tradicional e natural...com uma grande DIVERSIDADE de ESPÉCIES e ACESSO LIVRE aos recursos naturais.
Vejam estas cartilhas e a notícia abaixo e o artigo sobre o FEIJÃO Transgênico:
O trabalho deve ser o de RESGATE de CULTURA para que não se perca de vez, o saber (e SABOR!) crioulo/tradicional e natural...com uma grande DIVERSIDADE de ESPÉCIES e ACESSO LIVRE aos recursos naturais.
Vejam estas cartilhas e a notícia abaixo e o artigo sobre o FEIJÃO Transgênico:
Semente Crioula é legal: a nova legislação brasileira de sementes e mudas. ARTICULAÇÂO NACIONAL DE AGROECOLOGIA. Cartilha disponível em: http://www.asabrasil.org.br/UserFiles/File/semente%20crioula02.pdf
Semente Crioula: cuidar, multiplicar e partilhar. AS-PTA. jan, 2009. Cartilha disponível em http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2011/05/Semente-crioula-cuidar-multiplicar-e-partilhar.pdf
O Governo Federal comprará, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), sementes crioulas das organizações da agricultura familiar. Serão reservados R$ 10 milhões para a iniciativa, que está também associada à estratégia de fomentar bancos de sementes comunitários.
O Governo Federal comprará, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), sementes crioulas das organizações da agricultura familiar. Serão reservados R$ 10 milhões para a iniciativa, que está também associada à estratégia de fomentar bancos de sementes comunitários.
R$ 10 milhões para compra de Sementes Crioulas
Fonte: MDS e Folha de São Paulo
A iniciativa, associada à inclusão produtiva rural do Plano Brasil Sem Miséria, envolve o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Esta ação é complementar ao fomento produtivo, que articula a oferta, a partir deste mês, de assistência técnica, sementes adaptadas da Embrapa e o Fomento Produtivo - transferência direta de R$ 2,4 mil por família, para 33 mil famílias neste ano, entre agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e assentados.
Essa boa notícia foi divulgada na segunda-feira (10) pelo jornal Folha de São Paulo. De acordo com o jornal, "o governo decidiu comprar de agricultores familiares R$ 10 milhões de um tipo rústico de semente para doar à população extremamente pobre - com renda individual de até R$ 70 mensais".
A ação faz parte do Plano Brasil Sem Miséria e será anunciada nesta sexta-feira (14) pela presidente Dilma Rousseff, durante a assinatura de um pacto na região sul para o cumprimento do programa.
A compra será feita por edital, a ser lançado, que selecionará quais pequenos produtores venderão sementes. A aquisição beneficiará 2200 famílias, que poderão receber até R$ 4.500 pela venda. "Para você garantir maior distribuição de renda, é interessante canalizar esse poder de compra do governo federal para os agricultores mais pobres", disse Maya Takagi, secretária de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social. "Em vez de você comprar das empresas, adquire uma parte disso da agricultura familiar", afirma.
A chamada semente crioula é menos produtiva do que as tratadas geneticamente, porém sua produção é mais independente do uso de tecnologia e pode se adaptar melhor à região nativa. A necessidade de aquisição das sementes decorre do fato de a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) não possuir esse tipo de insumo, disse Takagi.
A Embrapa, segundo ela, trabalha com sementes já modificadas para condições específicas. Cerca de 150 toneladas começarão a ser distribuídas, na quinta, para 43 mil famílias de Minas Gerais.
O feijão nosso de cada dia
17 de outubro de 2011
*José Maria Gusman Ferraz*
Pelas declarações do presidente da CTNBio, Edilson Paiva, parece que tudo é maravilha e que a nova tecnologia [feijão transgênico] numa atitude ufanista e perigosa, foi aprovada em bases científicas sólidas. E que todo argumento pedindo precaução e mais estudos para esclarecer pontos questionáveis apresentados no processo são puro obscurantismo e posições simplesmente ideológicas.
Não vou discorrer sobre os princípios e tratados assinados pelo Brasil (Princípio da Precaução, Convenção sobre a Biodiversidade, em itens relacionadas à agrobiodiversidade, como a BFN - Biodiversidade, limentação e Nutrição -, Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura da FAO - TIRFAA - e Global Plan of Action - GPA), pois são sumariamente desconsiderados pela CTNBio. Pois vamos aos fatos científicos desprezados por aqueles que acham obscurantismo se preocupar com a pulação brasileira que come diariamente em média 170 gramas de feijão, praticamente a vida toda.
Para garantir que não existe risco para a população de se alimentar com este feijão [transgênico] foram analisados 10 ratos, que foram alimentados por apenas 35 dias com o feijão transgênico comparados com o mesmo feijão não transgênico. Não foram avaliados, ao menos não foram apresentados, dados sobre os efeitos em animais em período de gestação e tampouco estudos de efeitos sobre mais de uma geração, previstos em normas da CTNBio.
Para as observações listadas a seguir foram avaliados apenas 3 ratos dos 10 iniciais, e os resultados foram: um maior tamanho das vilosidades no intestino delgado (jejuno), esta mesma tendência foi observada nas
avaliações do intestino delgado (íleo), mesma tendência também no intestino grosso (cólon). Avaliando os rins, observou-se que houve uma diminuição do tamanho dos rins (direito e esquerdo); houve também aumento no peso do fígado dos animais submetidos a dieta com o feijoeiro 5.1 da Embrapa.
A alegação para desconsiderar estas informações é que os dados não são estatisticamente significativos. Como se pode obter dados significativos com a avaliação de 3 animais alimentados durante 35 dias? Lembrando que a população brasileira consome durante toda a vida? Nenhuma revista científica séria no mundo aceitaria um trabalho destes para publicação com esta amostragem, mas os "cientistas" aceitaram.
Quando os dados foram estatisticamente significativos observados na planta do feijão, nos seguintes aspectos: a) no teor de vitamina B2 em grãos do feijoeiro Embrapa 5.1 comparados com seu parental; b) observada diferença estatisticamente significativa para o teor de Cisteína (aminoácido) entre o evento Embrapa 5.1 e seu parental, observada uma diferença estatística entre o evento Embrapa 5.1 e seu parental para o Extrato etéreo (gorduras), os "cientistas" não consideraram importantes em seu parecer.
Em todos os casos, o comportamento deveria ser idêntico entre o feijão Embrapa 5.1, e o seu parental - e não foram. Qual a causa destes resultados?
Informações estas que são alertas mais que suficientes para que uma pesquisa preocupada com a biossegurança analisasse o caso com mais rigor. Outro fato relevante é a falta de estudos com Rhizobium e nodulação no feijoeiro, característica importante em leguminosas. Quando levantado este questionamento, o presidente da CTNBio afirmou na última reunião que poderíamos ficar tranqüilos, "ele garantia que não seria afetada a fixação biológica", isto sem nenhum estudo realizado por ele ou pela Embrapa neste evento, numa demonstração clara de "isenção ideológica e alto espírito científico", em prol da aprovação.
Um fato muito importante a ser considerado é de que se trata da primeira liberação comercial no mundo de uma planta transgênica com esta construção genética, o que é motivo para comemorar, mas também para redobrar os cuidados antes de sua liberação.
A Embrapa informa que, no processo do feijão transgênico, a Embrapa 5.1 interage de forma diferenciada com cada genoma recepto, isto pode comprometer biossegurança ou o biorrisco do produto resultante dos
premeditados novos cruzamentos decorrentes da liberação pela CTNBio. A liberação comercial no evento Embrapa 5.1 é base para o desenvolvimento de variedades comerciais de feijoeiro, portanto a sua liberação implicará na possibilidade de ser utilizado em cruzamentos convencionais, com qualquer material de feijão e que, a partir daí, no entender da CTNBio, não necessita mais passar por avaliações da CTNBio, por ser considerado um cruzamento convencional em toda "Terra Brazilis".
Seria obscurantismo optar por mais estudos para esclarecer estas dúvidas, ou seria uma cegueira científica a desconsideração destes fatos?
*José Maria Gusman Ferraz é membro da CTNBio, pesquisador aposentado da Embrapa, professor de Mestrado em Agroecologia da UFSCar, pesquisador convidado do Laboratório de Engenharia Ecológica da Unicamp e diretor da Associação Brasileira de Agroecologia.*
*Artigo publicado no Jornal da Ciência (SBPC), em 06.10.2011*
sábado, outubro 15, 2011
quinta-feira, outubro 13, 2011
Instrução Normativa 46- Sistemas Orgânicos de Produção
A Instrução Normativa nº 64/2008 que dispunha sobre a Produção Animal e Vegetal Orgânica foi revogada e foi substituída pela IN nº 46/2011
Disponível em: https://docs.google.com/document/d/1o8XBLL7I_1zvCafSAhiQzHs37y8ZEyR84oGcpoqOJmg/edit?hl=pt_BR
Mudanças mais significativas aconteceram nos itens relativos à produção animal.
Na produção vegetal, foram incluídas novas substâncias nas listas de produtos permitidos (ex: gás etileno para maturação de frutas, óleo mineral etc.)
Disponível em: https://docs.google.com/document/d/1o8XBLL7I_1zvCafSAhiQzHs37y8ZEyR84oGcpoqOJmg/edit?hl=pt_BR
Mudanças mais significativas aconteceram nos itens relativos à produção animal.
Na produção vegetal, foram incluídas novas substâncias nas listas de produtos permitidos (ex: gás etileno para maturação de frutas, óleo mineral etc.)
quarta-feira, outubro 05, 2011
quinta-feira, setembro 29, 2011
segunda-feira, setembro 26, 2011
Selo da Agricultura Familiar
Selo da Agricultura Familiar beneficia mais de 65 mil agricultores
Ministério do Desenvolvimento Agrário - Da Redação
Mais de 2 mil produtos consumidos pelos brasileiros no dia a dia já têm o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (SIPAF). Esta semana, chegou a 200 o número de permissões para uso do selo em todo o Brasil. O SIPAF foi concedido a 97 associações e cooperativas e também a 15 empresas, que juntas representam mais de 65 mil agricultores beneficiados.
O SIPAF identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar, o que amplia a visibilidade de empresas e empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos agricultores familiares, gerando mais empregos e renda no campo.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) criou o selo em 2009, com o objetivo de identificar a produção da agricultura familiar para a população brasileira, que tem em sua alimentação diária 70% de produtos deste segmento.
Os interessados em obter o selo devem estar com a documentação regular: CNPJ, em caso de empreendimento, e CPF, em caso de pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar com a declaração dentro do prazo de validade.
Para obter a permissão de uso do selo em seus produtos é preciso encaminhar à Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrários (SAF/MDA) os seguintes documentos: carta de solicitação e proposta de obtenção do SIPAF, seguindo os modelos encontrados no portal da SAF na internet. Pessoas jurídicas também devem enviar cópia do documento de inscrição no CNPJ do Ministério da Fazenda.
A documentação deve ser enviada à secretaria no seguinte endereço: Setor Bancário Norte - SBN, Quadra 01, Bloco "D", Ed. Palácio do Desenvolvimento, 6º andar, CEP: 70.057-900, Brasília – DF.
De: Informações da hora (informacoesdahora.ead@senar.org.br) Ensino à DistÂncia SENAR - Serviço de Nacional de Aprendizagem Rural
Enviada: sábado, 24 de setembro de 2011 16:50:32
Ministério do Desenvolvimento Agrário - Da Redação
Mais de 2 mil produtos consumidos pelos brasileiros no dia a dia já têm o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (SIPAF). Esta semana, chegou a 200 o número de permissões para uso do selo em todo o Brasil. O SIPAF foi concedido a 97 associações e cooperativas e também a 15 empresas, que juntas representam mais de 65 mil agricultores beneficiados.
O SIPAF identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar, o que amplia a visibilidade de empresas e empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos agricultores familiares, gerando mais empregos e renda no campo.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) criou o selo em 2009, com o objetivo de identificar a produção da agricultura familiar para a população brasileira, que tem em sua alimentação diária 70% de produtos deste segmento.
Os interessados em obter o selo devem estar com a documentação regular: CNPJ, em caso de empreendimento, e CPF, em caso de pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar com a declaração dentro do prazo de validade.
Para obter a permissão de uso do selo em seus produtos é preciso encaminhar à Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrários (SAF/MDA) os seguintes documentos: carta de solicitação e proposta de obtenção do SIPAF, seguindo os modelos encontrados no portal da SAF na internet. Pessoas jurídicas também devem enviar cópia do documento de inscrição no CNPJ do Ministério da Fazenda.
A documentação deve ser enviada à secretaria no seguinte endereço: Setor Bancário Norte - SBN, Quadra 01, Bloco "D", Ed. Palácio do Desenvolvimento, 6º andar, CEP: 70.057-900, Brasília – DF.
De: Informações da hora (informacoesdahora.ead@senar.org.br) Ensino à DistÂncia SENAR - Serviço de Nacional de Aprendizagem Rural
Enviada: sábado, 24 de setembro de 2011 16:50:32
quarta-feira, setembro 21, 2011
segunda-feira, setembro 19, 2011
domingo, setembro 18, 2011
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
"Saudações a todos os companheiros e companheiras,
Vimos por meio deste convocá-los a participar da reunião de construção e lançamento do Comitê Paulista da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Como é de conhecimento de todos, a campanha foi lançada a nível nacional no dia 07 de abril, desde então algumas atividades foram realizadas no estado de São Paulo, no entanto, ainda estamos sem nenhum comitê representante da Campanha em São Paulo.
Diante disso, convocamos esta reunião para montar nosso comitê estadual, de forma que trataremos da seguinte pauta:
1- Apresentação da Campanha
2- Debate sobre a disponibilidade das organizações em participar
3- Construção da estrutura organizativa (definir responsáveis)
4- Definir lançamento do filme “O veneno esta na mesa” (de Silvio Tendler)
5- Agenda de atividades.
Data: 23 de setembro de 2011
Local: CEPATEC – Rua Dr. Rubens Meireles, 136 – Barra Funda – SP. (É bem próximo ao metrô Barra Funda)
Horário inicio: 16:00 hs
Horário de término: 19:00 hs
Para maiores informações entrar em contato pelo fone (11) 7181-9737 ou (11) 3392-2660, ou ainda pelo e-mail contraosagrotoxicossp@gmail.com
Pedimos ainda que confirmem a presença até o dia 21 de setembro para que possamos organizar os materiais (caderno de formação, DVD, adesivos, etc.) que serão entregues a cada participante.
Desde já agradecemos e contamos com a participação de todos e todas.
P/ Sec. Operativa Nacional
Cleber Folgado"
Afinal, o que é agrotóxico?
Por: Caminhos da Roça - Produtos Orgânicos Caminhos da Roça - Produtos Orgânicos euquero@caminhosdaroca.com.br
11-3733.6727
É um veneno.
Um veneno consiste em qualquer tipo de substância tóxica, seja ela sólida, líquida ou gasosa, que possa produzir qualquer tipo de enfermidade, lesão, ou alterar as funções do organismo ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química com as moléculas do organismo. Wikipédia
Agrotóxicos são venenos sintéticos produzidos pelo homem para "matar pragas"- podem ser inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos.
Na verdade, os "cidas" não escolhem, matam tudo o que tem vida!
Esses venenos vão para o solo, para a água e derivam pelo ar, muito veneno.
Papo sério
O pretexto para usá-los é garantir a produção de alimentos, evitar a fome no mundo.
Cá entre nós
Não parece que estamos apenas substituindo a fome no mundo, pela doença no mundo? E, de fato, a fome está sendo evitada?
Faz sentido envenenar as plantas e colocar toda cadeia da vida em risco para produzir alimento?
Vimos por meio deste convocá-los a participar da reunião de construção e lançamento do Comitê Paulista da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Como é de conhecimento de todos, a campanha foi lançada a nível nacional no dia 07 de abril, desde então algumas atividades foram realizadas no estado de São Paulo, no entanto, ainda estamos sem nenhum comitê representante da Campanha em São Paulo.
Diante disso, convocamos esta reunião para montar nosso comitê estadual, de forma que trataremos da seguinte pauta:
1- Apresentação da Campanha
2- Debate sobre a disponibilidade das organizações em participar
3- Construção da estrutura organizativa (definir responsáveis)
4- Definir lançamento do filme “O veneno esta na mesa” (de Silvio Tendler)
5- Agenda de atividades.
Data: 23 de setembro de 2011
Local: CEPATEC – Rua Dr. Rubens Meireles, 136 – Barra Funda – SP. (É bem próximo ao metrô Barra Funda)
Horário inicio: 16:00 hs
Horário de término: 19:00 hs
Para maiores informações entrar em contato pelo fone (11) 7181-9737 ou (11) 3392-2660, ou ainda pelo e-mail contraosagrotoxicossp@gmail.com
Pedimos ainda que confirmem a presença até o dia 21 de setembro para que possamos organizar os materiais (caderno de formação, DVD, adesivos, etc.) que serão entregues a cada participante.
Desde já agradecemos e contamos com a participação de todos e todas.
P/ Sec. Operativa Nacional
Cleber Folgado"
Afinal, o que é agrotóxico?
Por: Caminhos da Roça - Produtos Orgânicos Caminhos da Roça - Produtos Orgânicos euquero@caminhosdaroca.com.br
11-3733.6727
É um veneno.
Um veneno consiste em qualquer tipo de substância tóxica, seja ela sólida, líquida ou gasosa, que possa produzir qualquer tipo de enfermidade, lesão, ou alterar as funções do organismo ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química com as moléculas do organismo. Wikipédia
Agrotóxicos são venenos sintéticos produzidos pelo homem para "matar pragas"- podem ser inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos.
Na verdade, os "cidas" não escolhem, matam tudo o que tem vida!
Esses venenos vão para o solo, para a água e derivam pelo ar, muito veneno.
Ficam na superfície dos alimentos, dentro dos alimentos, matam pássaros e outros animais silvestres, causam inúmeros e graves males à saúde de quem os aplica, e se acumulam em quem os consome. Bem é que não podem fazer, não foram criados para isso...
São alarmantes os números oficiais de uso de agrotóxicos no Brasil, e cá entre nós, quando pensamos nos dados não oficiais, dá medo!Papo sério
O pretexto para usá-los é garantir a produção de alimentos, evitar a fome no mundo.
Cá entre nós
Não parece que estamos apenas substituindo a fome no mundo, pela doença no mundo? E, de fato, a fome está sendo evitada?
Faz sentido envenenar as plantas e colocar toda cadeia da vida em risco para produzir alimento?
quinta-feira, setembro 08, 2011
Colhendo uns Morangos no Campo
Da roça pro prato, do campo pra boca ;)
Morangos de encher os olhos, confortando os sentidos
plantados, cultivados, colhidos, embalados e comercializados com muito amor
Já provou?
sábado, setembro 03, 2011
quinta-feira, agosto 25, 2011
Grupos de consumidores responsáveis juntos em São Paulo - Parelheiros
De 28 a 30 de agosto será realizado o
I Encontro dos Grupos de Consumo Responsável
No domingo, o encontro é aberto a todos interessados.
O objetivo do encontro é unir os sujeitos que atuam com a proposta do consumo responsável, coletivo e organizado no Brasil, vinculados ao movimento da economia solidária, para avançar nos seguintes pontos:
- o reconhecimento mútuo dos diferentes sujeitos, experiências e estratégias desenvolvidas;
- o avanço no potencial de construção de uma identidade comum;
- a avaliação coletiva das fragilidades e potencialidades destas experiências na efetivação de relações comerciais justas e solidárias (entender o real impacto dessa prática de consumo na cadeia produtiva; fazer o diálogo com os princípios e critérios do SNCJS; etc);
- a consolidação dos consumidores organizados como atores políticos no movimento da economia solidária (avançar nas "reflexões" e "articulações", tanto econômicas, como de saberes - trocas de experiências, intercâmbios-, e políticas).
Programação de Domingo - 28/ago
12h00 - Chegada, recepção dos participantes e almoço
13h30 - Preparação e montagem da Feira dos Grupos de Consumo Responsável
14h30 - Abertura do Encontro
Arpad Spalding (Onde estamos? Parelheiros: Agricultura Familiar em São Paulo)
Renata Pistelli (Contextualização/ Encontro);
Miriam Lagenbach (Rede Ecológica): Boas vindas como representante dos Grupos de Consumo;
15h00 - Atividade: Feira dos Grupos de Consumo Responsável
Exposição dos Grupos de Consumo Responsável para proporcionar trocas e o (re-)conhecimento das experiências, suas propostas e práticas
Responsáveis: Representantes dos Grupos: 16 “Barracas-mesas”: 14 Grupos de Consumo (12 dos GCR mapeados + 2 novos)+Kairós
17h00 - Lanche
17h30 - Debate/Mesa: O Consumo Responsável e o Papel dos Grupos de Consumo na Sociedade
Thais Mascarenhas: (Kairós) Apresentação da Pesquisa_Perfil dos GCR no Brasil
Grupos de Consumo_Relato: 1) O que é GCR?; 2) Qual o papel dos GCR na sociedade? (as questões serão encaminhadas antes aos GRUPOS)
Diogo Jamra (Kairós): mediação do debate
20h00 - Jantar e confraternização
COMO CHEGAR?
http://www.centropaulus.com.br/mapaimpressao.jpg
E...outro evento na mesma região da cidade de São Paulo:
I Encontro dos Grupos de Consumo Responsável
No domingo, o encontro é aberto a todos interessados.
O objetivo do encontro é unir os sujeitos que atuam com a proposta do consumo responsável, coletivo e organizado no Brasil, vinculados ao movimento da economia solidária, para avançar nos seguintes pontos:
- o reconhecimento mútuo dos diferentes sujeitos, experiências e estratégias desenvolvidas;
- o avanço no potencial de construção de uma identidade comum;
- a avaliação coletiva das fragilidades e potencialidades destas experiências na efetivação de relações comerciais justas e solidárias (entender o real impacto dessa prática de consumo na cadeia produtiva; fazer o diálogo com os princípios e critérios do SNCJS; etc);
- a consolidação dos consumidores organizados como atores políticos no movimento da economia solidária (avançar nas "reflexões" e "articulações", tanto econômicas, como de saberes - trocas de experiências, intercâmbios-, e políticas).
Programação de Domingo - 28/ago
12h00 - Chegada, recepção dos participantes e almoço
13h30 - Preparação e montagem da Feira dos Grupos de Consumo Responsável
14h30 - Abertura do Encontro
Arpad Spalding (Onde estamos? Parelheiros: Agricultura Familiar em São Paulo)
Renata Pistelli (Contextualização/ Encontro);
Miriam Lagenbach (Rede Ecológica): Boas vindas como representante dos Grupos de Consumo;
15h00 - Atividade: Feira dos Grupos de Consumo Responsável
Exposição dos Grupos de Consumo Responsável para proporcionar trocas e o (re-)conhecimento das experiências, suas propostas e práticas
Responsáveis: Representantes dos Grupos: 16 “Barracas-mesas”: 14 Grupos de Consumo (12 dos GCR mapeados + 2 novos)+Kairós
17h00 - Lanche
17h30 - Debate/Mesa: O Consumo Responsável e o Papel dos Grupos de Consumo na Sociedade
Thais Mascarenhas: (Kairós) Apresentação da Pesquisa_Perfil dos GCR no Brasil
Grupos de Consumo_Relato: 1) O que é GCR?; 2) Qual o papel dos GCR na sociedade? (as questões serão encaminhadas antes aos GRUPOS)
Diogo Jamra (Kairós): mediação do debate
20h00 - Jantar e confraternização
COMO CHEGAR?
http://www.centropaulus.com.br/mapaimpressao.jpg
E...outro evento na mesma região da cidade de São Paulo:
terça-feira, agosto 23, 2011
segunda-feira, agosto 22, 2011
Marcha das Margaridas
"Nos dias 16 e 17/08 (terça e quarta-feira), acontece, em Brasília, uma mobilização nacional com 100 mil mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta em defesa de uma plataforma política de luta por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. As atividades fazem parte da programação da Marcha das Margaridas, um agenda de ações estratégicas para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
A primeira mobilização de mulheres do movimento sindical, a Marcha das Margaridas, realizou-se no ano de 2000, recebendo esse nome para homenagear a trabalhadora rural Margarida Alves, que era presidente do sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada com um tiro no rosto em 12 de agosto de 1983 a mando de fazendeiros que sentiram atingidos por suas denúncias.
Fonte: Instituto Marista de Solidariedade - Posted: 15 Aug 2011 12:52 PM PDT
Radharani, a mais especial gopi de Sri Krsna
quarta-feira, agosto 17, 2011
segunda-feira, agosto 15, 2011
quinta-feira, agosto 11, 2011
terça-feira, agosto 09, 2011
Dissertando sobre agricultura familiar, territórios e mercados
Compartilho o link da minha dissertação de mestrado, intitulada:
CERTIFICAÇÃO PARTICIPATIVA E COMPRA COLETIVA DE ALIMENTOS ECOLÓGICOS: REDES LOCAIS CONSTRUINDO MERCADOS COOPERATIVOS, UM ESTUDO NA REGIÃO DE CAMPINAS - SÃO PAULO
Visita do grupo da certificação participativa (OPAC- ANC), na produção de frutas dos irmãos Roncaglia, em Jarinú
E compartilho o link pra o livro organizado pelo Renato Maluf, Cazela e Bonnal:
Agricultura familiar, multifuncionalidade e desenvolvimento territorial no Brasil
segunda-feira, agosto 08, 2011
sexta-feira, agosto 05, 2011
Caderno do Plano de Manejo Orgânico
Para validação (certificação) de uma produção orgânica, o agricultor deve elaborar um PLANO DE MANEJO. Neste sentido, juntando com as inúmeras modificações do setor, por conta da legislação de orgânicos, o Ministério da Agricultura coordenou a elaboração de um material que pudesse ser útil aos agricultores do país.
Assim sendo, contou com a colaboração de consultores e assessoria técnica de associações de produtores e Ongs do Brasil inteiro e elaborou um material bastante ilustrado para auxiliar os produtores na elaboração deste plano. Segue o link para visualizar o Caderno de Plano de Manejo Orgânico:
quinta-feira, agosto 04, 2011
quarta-feira, agosto 03, 2011
O veneno está na mesa
Seguem os links do filme "O veneno esta na mesa" do cineasta Silvio Tendler.
O documentário denuncia os danos causados pelos agrotóxicos, e faz parte de um conjunto de materiais elaborados pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Parte - 1 http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&NR=1
Parte - 2 http://www.youtube.com/watch?v=NdBmSkVHu2s&feature=related
Parte - 3 http://www.youtube.com/watch?v=5EBJKZfZSlc&feature=related
Parte - 4 http://www.youtube.com/watch?v=AdD3VPCXWJA&feature=related
A reprodução, multiplicação e divulgação podem ser feitas livremente.
Ainda sobre esta campanha....
Nesta quinta-feira o Denis Monteiro, secretário executivo da ANA – Articulação Nacional de Agroecologia, entidade que é membro da Campanha Permanente de Combate aos Agrotóxicos, e o Martin Maurer - um senhor agricultor do RS, participaram de uma entrevista no Canal Futura sobre a Campanha contra o Agrotóxico e pela Vida.
Segue o link desta entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=_nf89HXhfOM
Também o companheiro José Maria Tardin (Escola Latino Americana de Agroecologia) concedeu uma entrevista sobre a Jornada de Agroecologia e o consumo consciente de alimentos, reconhecendo a cadeia produtiva.
http://www.youtube.com/watch?v=oK0VkqVE9-k
O documentário denuncia os danos causados pelos agrotóxicos, e faz parte de um conjunto de materiais elaborados pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Parte - 1 http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&NR=1
Parte - 2 http://www.youtube.com/watch?v=NdBmSkVHu2s&feature=related
Parte - 3 http://www.youtube.com/watch?v=5EBJKZfZSlc&feature=related
Parte - 4 http://www.youtube.com/watch?v=AdD3VPCXWJA&feature=related
A reprodução, multiplicação e divulgação podem ser feitas livremente.
Ainda sobre esta campanha....
Nesta quinta-feira o Denis Monteiro, secretário executivo da ANA – Articulação Nacional de Agroecologia, entidade que é membro da Campanha Permanente de Combate aos Agrotóxicos, e o Martin Maurer - um senhor agricultor do RS, participaram de uma entrevista no Canal Futura sobre a Campanha contra o Agrotóxico e pela Vida.
Segue o link desta entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=_nf89HXhfOM
Também o companheiro José Maria Tardin (Escola Latino Americana de Agroecologia) concedeu uma entrevista sobre a Jornada de Agroecologia e o consumo consciente de alimentos, reconhecendo a cadeia produtiva.
http://www.youtube.com/watch?v=oK0VkqVE9-k
terça-feira, agosto 02, 2011
20 anos de Feira e novas frentes de comercialização
Feira orgânica do Parque Ecológico completa 20 anos (Campinas)
A busca pela saúde por meio da alimentação saudável tem se tornado uma constante na vida de muitas pessoas
O empresário Luciano Vieira, de 36 anos, e sua mulher Janaina Vieira fazem questão de frequentar todos os domingos a feira de produtos orgânicos do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, localizado no Km 3,2 da Rodovia Heitor Penteado, na Vila Brandina. Ele conta que buscou a feira depois que foi diagnosticado com leucemia há quatro anos. “Quando estava doente passei a complementar o processo de cura buscando uma alimentação mais saudável e hoje sou frequentador assíduo. Como venho sempre, já conheço todo mundo, fiz boas amizades por aqui. Apesar de não conseguir consumir tudo orgânico. Em casa, por exemplo, só entra banana e tomate sem agrotóxico”, conta.
A busca pela saúde por meio da alimentação saudável tem se tornado uma constante na vida de muitas pessoas. Mas foi há 20 anos que as feiras de produtos orgânicos começaram a existir. A ideia surgiu de um grupo de produtores orgânicos que fundou a Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC), com o objetivo de facilitar a comercialização de seus produtos. E para apresentar os produtos, resolveram abrir as feiras, sendo que hoje existem quatro delas na cidade. Ontem, durante a feira do Parque Ecológico, foram comemorados os 20 anos com painéis de fotos de recordações, degustação de produtos e entrega de homenagens para os fundadores do projeto e comerciantes.
'Estou muito feliz e orgulhosa com a comemoração dos 20 anos deste projeto, que começou bem pequeno, aqui no Parque Ecológico. E percebo que a cada dia mais pessoas despertam a consciência para esta questão, pois além de todo o benefício para a saúde, quando resolvemos montar a Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região, tínhamos também uma preocupação ambiental. Atualmente uma boa parte da população tem aderido aos alimentos orgânicos”, conta Ynayá Augusta dos Santos, de 70 anos, uma das idealizadoras da feira orgânica.
Na feira, a maioria das pessoas chega com suas sacolas recicláveis e gosta, por exemplo, de levar cenouras e beterraba com as ramas para aproveitar todos os nutrientes. Os frequentadores tem também a curiosidade de saber e conhecer mais sobre o processo de produção destes produtos.
E algumas frutas e legumes podem não ser tão grandes, mas, segundo os produtores, são bem saborosos. Apesar da banca de pastel não ser totalmente orgânica, o vinagrete já é feito com tomates orgânicos.
A dentista Carla Picollo, de 42 anos, que mora em Valinhos conta que consome produtos orgânicos desde que os filhos eram pequenos. “Aproveitamos o domingo para vir para Campinas, principalmente para comprar as verduras orgânicas. E atualmente os preços destes produtos estão bem competitivos, antes eram bem mais caros. Sem contar que a saúde agradece”, diz Carla.
Segundo Lucio Minioro, produtor da Yamaguishi Orgânicos, muitas pessoas quando adoecem acabam recebendo a recomendação médica de consumir produtos orgânicos e acabam conhecendo as feiras. “O ideal seria consumir antes de adoecer para prevenir a saúde e não ter que remediar depois”, diz.
Veja o video: http://www.youtube.com/watch?v=43c8HJ0fOCg
Jornal RAC - Campinas
Fonte: http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/92428/2011/08/01/feira-organica-do-parque-ecologico-co
http://www.anc.org.br/noticias_texto.php?id_noticia=20
E sobre a FEIRA da SEXTA NA ESTAÇÂO, no CIS- Guanabara, veja matéria aqui, no site ECom- Comunicação Sustentável:
http://comsustentavel.blogspot.com/2011/07/em-campinas-sp-consumidor-consciente.html?spref=bl
A busca pela saúde por meio da alimentação saudável tem se tornado uma constante na vida de muitas pessoas
O empresário Luciano Vieira, de 36 anos, e sua mulher Janaina Vieira fazem questão de frequentar todos os domingos a feira de produtos orgânicos do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, localizado no Km 3,2 da Rodovia Heitor Penteado, na Vila Brandina. Ele conta que buscou a feira depois que foi diagnosticado com leucemia há quatro anos. “Quando estava doente passei a complementar o processo de cura buscando uma alimentação mais saudável e hoje sou frequentador assíduo. Como venho sempre, já conheço todo mundo, fiz boas amizades por aqui. Apesar de não conseguir consumir tudo orgânico. Em casa, por exemplo, só entra banana e tomate sem agrotóxico”, conta.
A busca pela saúde por meio da alimentação saudável tem se tornado uma constante na vida de muitas pessoas. Mas foi há 20 anos que as feiras de produtos orgânicos começaram a existir. A ideia surgiu de um grupo de produtores orgânicos que fundou a Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC), com o objetivo de facilitar a comercialização de seus produtos. E para apresentar os produtos, resolveram abrir as feiras, sendo que hoje existem quatro delas na cidade. Ontem, durante a feira do Parque Ecológico, foram comemorados os 20 anos com painéis de fotos de recordações, degustação de produtos e entrega de homenagens para os fundadores do projeto e comerciantes.
'Estou muito feliz e orgulhosa com a comemoração dos 20 anos deste projeto, que começou bem pequeno, aqui no Parque Ecológico. E percebo que a cada dia mais pessoas despertam a consciência para esta questão, pois além de todo o benefício para a saúde, quando resolvemos montar a Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região, tínhamos também uma preocupação ambiental. Atualmente uma boa parte da população tem aderido aos alimentos orgânicos”, conta Ynayá Augusta dos Santos, de 70 anos, uma das idealizadoras da feira orgânica.
Na feira, a maioria das pessoas chega com suas sacolas recicláveis e gosta, por exemplo, de levar cenouras e beterraba com as ramas para aproveitar todos os nutrientes. Os frequentadores tem também a curiosidade de saber e conhecer mais sobre o processo de produção destes produtos.
E algumas frutas e legumes podem não ser tão grandes, mas, segundo os produtores, são bem saborosos. Apesar da banca de pastel não ser totalmente orgânica, o vinagrete já é feito com tomates orgânicos.
A dentista Carla Picollo, de 42 anos, que mora em Valinhos conta que consome produtos orgânicos desde que os filhos eram pequenos. “Aproveitamos o domingo para vir para Campinas, principalmente para comprar as verduras orgânicas. E atualmente os preços destes produtos estão bem competitivos, antes eram bem mais caros. Sem contar que a saúde agradece”, diz Carla.
Segundo Lucio Minioro, produtor da Yamaguishi Orgânicos, muitas pessoas quando adoecem acabam recebendo a recomendação médica de consumir produtos orgânicos e acabam conhecendo as feiras. “O ideal seria consumir antes de adoecer para prevenir a saúde e não ter que remediar depois”, diz.
Veja o video: http://www.youtube.com/watch?v=43c8HJ0fOCg
Jornal RAC - Campinas
Fonte: http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/92428/2011/08/01/feira-organica-do-parque-ecologico-co
http://www.anc.org.br/noticias_texto.php?id_noticia=20
Violeiros, Romeu, Maiorano, Sirlei e Escolástica, da ANC e fotógrafa ;)
E sobre a FEIRA da SEXTA NA ESTAÇÂO, no CIS- Guanabara, veja matéria aqui, no site ECom- Comunicação Sustentável:
http://comsustentavel.blogspot.com/2011/07/em-campinas-sp-consumidor-consciente.html?spref=bl
terça-feira, julho 19, 2011
Sexta na estação, mais uma feira da agricultura familiar
Unicamp convida população a viver saberes e sabores de uma sexta na estação
Sílvio Anunciação
Fotos: Everaldo Silva
[8/7/2011] Viver os saberes e sabores de uma sexta na estação é o convite feito pela Unicamp à população de Campinas e região para participar, gratuitamente, das atividades do projeto de extensão promovido pelo Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS-Guanabara). O "Sexta na Estação", um evento que conta com uma série de iniciativas voltadas à agroecologia e cultura, foi aberto, oficialmente, na noite desta sexta-feira (8), pelo reitor da Unicamp, Fernando Ferreira Costa.
Ressaltando o alcance da extensão universitária, o reitor afirmou que o programa representa importante papel da Universidade que “é interagir com a sociedade e colaborar com aquilo que de melhor tem para o benefício da população”.
“Esse é um trabalho que representa bem uma atividade de extensão fundamental para o nosso país”, disse, referindo-se à agroecologia, campo que propõe mudanças nos sistemas e formas de produção, respeitando as leis e as dinâmicas que regem os ecossistemas.
O projeto, que se repetirá todas as sextas-feiras, é realizado pelo CIS-Guanabara - vinculado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) - em parceria com a Rede de Agroecologia da Unicamp (RAU) e com o Espaço Cultural Casa do Lago. Entre as atividades previstas estão: debates e oficinas; feiras de produtos orgânicos, da agricultura familiar e de economia solidária; shows musicais; cinema e brincadeiras lúdicas e educativas para crianças.
“A satisfação da Unicamp em promover este evento enquanto universidade pública está muito clara nesta noite. Este programa é muito importante para Campinas e região e eu espero que ele se torne um ponto de encontro para nossa comunidade”, prevê Mohamed Habib, pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários.
Além do reitor Fernando Costa e do pró-reitor Mohamed Habib, a solenidade de abertura contou com as participações da secretária municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social de Campinas, Darci da Silva; com o diretor do CIS-Guanabara, professor Marcos Tognon; com a coordenadora da Rau, a bióloga Giovanna Garcia Fagundes, do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp; e com o coordenador do Espaço Cultural Casa do Lago, Juliano Henrique Davoli Finelli.
Após a abertura do evento, o Coral Zíper na Boca fez uma apresentação ao público, sob a regência da maestrina Vivian Nogueira. O CIS-Guanabara fica na rua Mário Siqueira, 829, bairro Botafogo, em Campinas. Informações: 19-3233-7801.
fonte:http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2011/07/09/unicamp-convida-populacao-a-viver-saberes-e-sabores-de-uma-sexta-na-estacao
Caros amigos, nesta semana teremos concentradas na sexta-feira (22/7),
no Projeto "Sexta na Estação", as seguintes atividades:
* 16h às 19h: Feira da agricultura familiar, de economia solidária e de produtos orgânicos - Lembrando que esta é uma feira que acontece toda sexta-feira!
* 14h às 17h: “Matutando” (debate) - “As mudanças no Código Florestal são necessárias para quem trabalha com agricultura ecológica?” Coordenação: Marlene Schiavinatto (IB/ Unicamp) Curadoria: Maria Lúcia Zucchari (Embrapa Meio Ambiente)
* 18h às 19h: Trem Bão” – show musical - Fabio Hironaka
* 19h às 21h: “Cine Casa do Lago na Estação” – “ O Auto da Compadecida” (Direção:
Assinar:
Postagens (Atom)