quarta-feira, abril 27, 2011

Construção da Política Nacional de Agricultura Orgânica

 
  
"Os movimentos agroecológicos existem e resistem de forma organizada
ha muitos anos no Brasil.
 
Enquanto o termo agrecologia vem sendo empregado de diferentes
maneiras em diferentes fóruns e com diferentes intenções, a
oficialização e regulamentação das práticas de agriculturas de base
ecológica estão avançando no Brasil e no mundo.
 
No caso do Brasil, a Lei 10831/03 tenta englobar todas as denominações
destas agriculturas, sob o termo "Agricultura Organica"
 
Mesmo após a regulamentação, a chamada agricultura orgânica vem sendo
tratada nos âmbitos governamentais como meros programas ou projetos e
como tal, os recursos e incentivos para esse tipo de agricultura são
bastante limitados e sem uma garantia de continuidade.
 
Pela primeira vez no Brasil, esta sendo construída no âmbito da Câmara
Temática Nacional de Agricultura Orgânica, órgão colegiado com
participação de vários ministérios e representantes de movimentos
sociais, a Política Nacional de Agricultura Orgânica, que transformará
os pequenos programas hoje existentes, em uma política transversal
dentro dos órgãos governamentais, consequentemente trazendo mais
recursos e incentivos para a agricultura de base ecológica.
 
Temos a oportunidade de participar da construção desta política em
Campinas no dia 11/05, no CIS Guanabara (Rua Mário Siqueira, 829 -
Botafogo), à 9h, em um fórum de discussão que pretende aprofundar a
questão contemplando toda a diversidade de conceitos de Agroecologia.
 
Acesse a proposta do documento no seguinte link e venha discutí-la conosco:
https://docs.google.com/document/pub?id=1bD8kDA1vqYKhKobcEulg8aNZOH7Dz-tjV3f5FdbGtfQ
 
Realização:       Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região
                  Rede de Agroecologia da Unicamp
                  Programa de Agroecologia/ PREAC
                  CPOrg/SP Comissão de Produção Organica SP
Apoio: Cis-Guanabara
 

Defendendo a Agroecologia?

45ª
Defesa Pública de Dissertação de Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural
PPGADR

Mestrando(a): MARIA ELISA VON ZUBEN TASSI

Título da Dissertação: “CERTIFICAÇÃO PARTICIPATIVA E COMPRA COLETIVA DE ALIMENTOS ECOLÓGICOS: REDES LOCAIS CONSTRUINDO MERCADOS COOPERATIVOS, UM ESTUDO NA REGIÃO DE CAMPINAS – SÃO PAULO”

Membros da Banca Examinadora:

Titulares
1 – Profa. Dra. Lucimar Santiago de Abreu (PPGADR);
                                  
2 - Prof. Dr. Manoel Baltasar Baptista da Costa (PPGADR/UFSCar);
                                              
3 - Prof. Dr. Carlos Armênio Khatounian (ESALQ/USP)
                                                          
Suplentes:

1 – Prof. Dr. Rodolfo Antônio de Figueiredo (PPGADR/UFSCar);

2 – Prof. Dr. Francisco Luiz Araújo Câmara (UNESP/BOTUCATU)

Data: 06/05/2011
Horário: 13h30min
Local: Sala de Aula do PPGADR / - CCA/UFSCar/Araras
 

Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural
Universidade Federal de São Carlos
Centro de Ciências Agrárias - Campus de Araras
Tels.: (19) 3543-2582 / 3543-2602/14 ramal 2582
www.cca.ufscar.br/ppgadr/ppgapre.php

segunda-feira, abril 18, 2011

Frutas do circuito

 Por aqui, tempo de colheita de caqui...
Por aí, tempo de plantio de morango...
Por lá.. seminário anual de fruticultura
 
E segue o link do Blog
da REDE de AGROECOLOGIA da UNICAMP
http://proj058redeagreocologiaunicamp.blogspot.com

terça-feira, abril 12, 2011

Índios, Agrofloresta e a sustentabilidade


Eventos em Bertioga- SP (índios), Belém- PA 
(Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais) e Campinas- SP
 
CAMPINAS SUSTENTÁVEL II
“A Região Metropolitana de Campinas é uma das mais dinâmicas no cenário
 econômico brasileiro. Além de possuir uma forte economia, a região
 também apresenta uma infra estrutura que proporciona o desenvolvimento
 de toda a área metropolitana. Campinas é responsável pelo menos por 15%
 da produção científica nacional, terceiro maior pólo de 
pesquisa e desenvolvimento do Brasil.
 
 Promover as iniciativas comprometidas com sustentabilidade de Campinas
 e região é o objetivo do Seminário Campinas Sustentável.
 
 A parceria pesquisa e sustentabilidade, o valor agregado da
 rastreabilidade e dos produtos orgânicos, refeições industriais e
 merendas escolares são alguns dos tema que serão apresentados no
 Seminário Campinas Sustentável que será realizado no auditório do ITAL,
 dia 04 de maio das 10 às 17hs
 
 Os lugares são limitados, não será cobrada inscrição, e somente poderão
 participar do Seminário os que se cadastrarem previamente no link
 http://www.rastroverde.com.br/cadseminario2011.htm
 
 Garanta sua presença !
 
 Atenciosamente,
 Equipe Planeta Orgânico”
 

Transgênicos pra quem?

lançamento do Livro " Transgênicos para Quem? "
Local: Espaço Cultural - Casa do Lago - Unicamp
Dta /Horário: 26/04    das 9:00 - 12:00h
Mesa com discussão do tema: Prof. Mohamed Habib, Profa. Sonia Bergamasco, Profa. Julieta Oliveira, Romeu Mattos Leite, Dr. Mario Urchei.
Autores presentes: Prof. Paulo Kageyama, Profa. Magda Zanoni, Prof. José Maria Gusman Ferraz.

Baixe o livro aqui:
http://www.nead.org.br/portal/nead/nead-debate/?page=2

segunda-feira, abril 04, 2011

Agrotóxico Mata

Se não mata intoxica, adoece vários agricultores e trabalhadores rurais
Inúmeros casos de desmaios, intoxicação, coma 
(inclusive um desses exemplos foi com meu namorado), 
suícidos e morte já aconteceram por causa dos VENENOS que são aplicados nos alimentos. 
Já não me importo tanto com a dosagem que consumimos no alimentos, diariamente. O que me preocupa são os trabalhadores que são submetidos incoscientemente à utilizarem diretamente esses venenos em prol de uma maior produção, do lucro e do modelo tecnológico vigente em nossa sociedade.

Entidades lançam campanha nacional contra agrotóxicos
31 de março de 2011

da RadioagênciaNP

Mais de 20 entidades da sociedade civil brasileira, movimentos sociais,
entidades ambientalistas e grupos de pesquisadores lançam oficialmente no
próximo dia 7 de abril a Campanha Permanente contra o Uso dos Agrotóxicos no Brasil.
A campanha pretende abrir um debate com a população sobre a falta de
fiscalização, uso, consumo e venda de agrotóxicos, a contaminação dos solos
e das águas e denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores,
das comunidades rurais e dos consumidores nas cidades.
A campanha prevê a realização de atividades em todo o país. Em Brasília,
mais de 2 mil pessoas farão um ato para denunciar a responsabilidade do
agronegócio pelo uso abusivo de agrotóxicos no país.
O Brasil está em primeiro lugar no ranking dos países que mais usam agrotóxicos no mundo desde 2009. Para se ter uma ideia da dimensão, é como
se cada brasileiro consumisse, ao longo do ano, cinco litros de veneno.

O secretário-executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Denis
Monteiro, apresenta os objetivos da campanha.
“A primeira questão é que nós precisamos estabelecer uma coalizão, uma
convergência ampla dos movimentos da área da saúde, da agricultura,
comunicação e direito, para fazer a denúncia permanente desse modelo baseado
no uso de agrotóxicos e transgênicos que tornou o Brasil campeão mundial do
uso de agrotóxicos; e os impactos são gravíssimos na saúde dos
trabalhadores, no meio ambiente, na contaminação das águas. ’’
Segundo Monteiro, além do caráter de denúncia, a campanha pretende também
apresentar à sociedade o modelo proposto pelas entidades, mais saudável,
baseado na pequena agricultura.

“Outro campo de articulação é mostrar para a sociedade e avançar na construção de outro modelo de agricultura, baseado na agricultura familiar, camponesa, em toda sua diversidade, dos povos e comunidades tradicionais, assentamentos de reforma agrária, e que este modelo sim pode produzir alimentos com fartura, alimentos de qualidade, com diversidade e sem uso de
agrotóxicos. Temos estudos que mostram que a agroecologia é viável, produz
em quantidade e em qualidade, e o local para a agroecologia acontecer são as
áreas da agricultura familiar. Então outro campo de articulação importante é
avançar na construção destas experiências em agroecologia que a gente já vem
construindo, multiplicá-las pelo país, mostrando que este é o futuro da
agricultura, e não vai ter futuro para o planeta se a gente não construir
este modelo alternativo ao modelo que está aí’’
Monteiro aponta ainda que a atuação no âmbito das políticas públicas também
se constituirá em um eixo importante da campanha.
“A Anvisa tem um trabalho de análise de resíduos de agrotóxicos e alimentos,
que precisa ser ampliado para mais culturas, ter aumentada sua abrangência;
está também fazendo reavaliações de agrotóxicos que têm um impacto terrível
na saúde, propondo restrição ao uso e banimento de produtos. Por outro lado,
precisamos avançar nas políticas direcionadas à agricultura familiar, para
que elas possam fomentar o resgate da biodiversidade, o resgate das sementes
crioulas, possam fortalecer as experiências de comercializaçã
o direta dos  agricultores familiares com os agricultores. O Programa Nacional de
Alimentação Escolar precisa ser efetivado, uma alimentação de melhor
qualidade nas escolas, que o dinheiro público usado para alimentação escolar
seja destinado à compra da agricultura familiar – a lei aprovada ano passado
obriga que no mínimo 30% seja destinado para a compra da agricultura
familiar; temos que lutar para que esta conquista seja efetivada.’’

sexta-feira, abril 01, 2011

Em TESE

Encaminhada pelo doutor e  amigo Francisco Câmara.
Uma tese é uma tese (Mário Prata)

Sabe tese, de faculdade? Aquela, que defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese. Ou esteja defendendo.
 
Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.

As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses, anos, séculos, defendendo uma tese.
Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.

O mais interessante na tese é que, quando nos contam,são maravilhosas, intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.

São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da banca circunspeta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós? Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.

Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se auto-decreta. O mundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca mais volta.

E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois da defesa, tem a publicação.

E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.

Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290. Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.

Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.

Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se ele estudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto? Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese.

Vão lá, nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso? 
(CONTINUA>>)

Adubação verde no combate à dengue

A Crotalária é uma espécie de leguminosa que, devido ao seu rápido crescimento, tem sido muito utilizada para forração e adubação verde graças ao seu grande poder de fixação biológica de nitrogênio no solo.
Recentemente a Crotalária tem despertado o interesse das autoridades do país por um motivo: O combate ao mosquito da dengue (Aedes aegypti). A Crotalária serve de alimento para a libélula, um inseto que se alimenta do mosquito transmissor da dengu. Com o plantio da Crotalária em terrenos baldios, quintais, jardins, vasos e inclusive em margens de rios, a planta atrai a libélula que põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o Aedes.
Os ovos nascem, viram larvas e essas larvas se alimentam de outras larvas, inclusive do mosquito transmissor da dengue. Além de tudo isso, a libélula adulta se alimenta de pequenos insetos e o Aedes aegypti faz parte do seu cardápio, o que pode auxiliar no combate ao mosquito.
A medida já foi adotada com sucesso em cidades como São José do Rio Preto e Monte Aprazível, que distribuíram mudas à população para reduzir a incidência do mosquito. Outras cidades como Ituverava e Araraquara, no interior de São Paulo já estão distribuindo sementes da planta para os moradores.
As Crotalárias são pouco exigentes, só precisam de um espaço com luz solar e regas regulares. Podem ser cultivadas tanto em vasos como diretamente no chão. Em muitas cidades já é possível adquirir sementes em estabelecimentos públicos, como escolas e postos de saúde. Se sua cidade ainda não aderiu ao projeto, procure sementes da planta e dissemine essa ideia.
FONTE: http://murall.com.br/crotalaria-no-combate-ao-mosquito-da-dengue/
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...