segunda-feira, março 30, 2009

Retirada sustentável


Não há mais tempo para desenvolvimento sustentável, afirmam pesquisadores
Pesquisador em meteorologia pelo Insituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia, Prakki Satyamurty defende que o mundo adote outro caminho para reverter o quadro de destruição do meio ambiente que tem como conseqüência as mudanças climáticas.
Para ele,
o desenvolvimento sustentável já não é o caminho mais aconselhável
para a reversão desse quadro. A saída agora, segundo Satyamurty, seria a
retirada sustentável,
ou seja, a diminuição drástica do consumo de recursos naturais, aliada a um controle de natalidade que levasse a um crescimento menos acelerado do número da população mundial.

(...)Temos que trabalhar para minimizar esse custo que é um ônus imposto à natureza. Na minha opinião, é preciso haver uma conscientização de que é preciso distribuir melhor os recursos e as riquezas. Acho que isso seria mais efetivo do ponto de vista de preservar mais o ambiente que a gente vive”, concluiu.
(Fonte: SITE AMBIENTE BRASIL - Amanda Mota/ Agência Brasil)

domingo, março 29, 2009

Qual o nosso papel?




Qual o nosso Papel ?

O mundo virtual tem auxiliado na redução do uso de papel e celulose de um lado. A Fapesp, por exemplo aboliu o uso da papelada para encaminhamento de seus projetos, utilizando somente o canal virtual.
Entretanto o papel é imensamente utilizado nos dias de hoje. Campanhas de publicidade e propaganda são uma das grandes consumidoras destes recursos. Pilhas e pilhas de lixo publicitário são gerados a cada dia. Felizmente algum trabalho de reciclagem vem sendo feito para tentar minimizar esse uso.
As linhas Chamex, Chamequinho, dentre outras são alguns dos produtos da gigante INTERNATIONAL PAPER. A madeira utilizada pela empresa recebe certificação do Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal coordenado pelo INMETRO). Segundo o Site: "Todas nossas florestas são cultivadas e renováveis, aliando sempre o plantio comercial à recomposição de florestas naturais, sem esquecer da preservação de espécies nativas e da fauna silvestre da região, seguindo os rigorosos padrões ambientais da norma internacional ISO 14001".


As unidades produtivas do Estado de São Paulo encontram-se nas cidades de MOGI GUAÇU e LUIZ ANTONIO, além de outra unidade em Minas, na cidade de TRÊS LAGOAS.

Com faturamento anual de aproximadamente US$ 22 bilhões em 2007 e quadro de aproximadamente 54 mil funcionários diretos, a IP está presente em 20 países dos continentes americano, europeu e asiático, exportando para mais de 120 nações. A sede mundial da empresa é em Memphis, no Estado de Tennessee, EUA.
Outras gigante do setor, que ronda os solos da região de Botucatu é a Duratex, com pesquisas invadidndo a Universidade, berço adequado já que abriga o curso deformação de Engenharia florestal. De lá.. profissionais são formados essencialmente com uma visão unilateral da produção florestal. Como profissionais identificados com o Meio Ambiente, cabe a cada um se questionar e optar para qual caminho escolhe seguir. Buscando defender uma produção equilibrada, ou uma produção exploratória.
O discurso ambiental já se encontra pulverizado na maioria das empresas. E discussões sobre a real intenção e aplicabilidade dos "Projetos de preservação sócio-ambiental" são um dos panos de fundo para o debate ambientalista e com a preocupação da sustentabiliadade desses tipos de projetos.
O debate é longo, fundamental e desafiador, já que vivemos numa sociedade que se relaciona diretamente e/ou dependentemente com todos os demais públicos (privado, ongs e estado).
Coloco aqui algumas questões que surgiram, nas últimas semanas...
Qual o papel dos cidadãos frente às mega multinacionais? Sabemos discernir entre um produto local/regional e um produto globalizado? Sobre o processo produtivo de tais empresas? Existem empresas produtoras de papel e celulose de pequeno porte, de agricultores familiares? Que realizam/ manejam essencialmente sistemas agroflorestais em suas produções? E as produções de árvores transgênicas que já invadiram o Brasil sem sequer serem avaliadas e analisadas enquanto possibilidade de insegurança para a agricultura, como ficam?

Vamos continuar consumindo papeis, roupas, produtos diversos, eternamente. Necessitamos deles! Como mudar então? Políticas (e que sejam públicas, obviamente)! Sempre elas! Como aliadas num sistema regido pelo capital!
Vamos continuar tendo o papel de auxiliar da melhor maneira possível no desenvolvimento de propostas ditas mais "sustentáveis" em nosso meio. Vamos nos esforçando para compreender os papeis e valores de cada função (empresa, trabalho, produção, etc...)de nossa sociedade, de cada oportunidade, de cada ação desenvolvida e com qual propósito ela se objetiva.


quinta-feira, março 26, 2009

Perfil dos orgânicos em SP - Dados LUPA- 2007/8

LUPA 2007-08[1]
Perfil dos produtos vegetais orgânicos

Waldemar Pires de Camargo Filho [2]

Introdução
Conforme informações do LUPA (2007/08), a ocupação do solo do Estado de São Paulo, com cerca de 20 milhões de hectares (ha) para a produção agropecuária, matas e floresta, é assim distribuída: 39,4% com pastagem, 32,8% com culturas temporárias, 6,0% com culturas perenes, 11,9% com vegetação natural, 5,0% com reflorestamento e 4,9% com brejos, várzeas, em descanso e complementares. O total de imóveis é de 324.601 unidades de produção agropecuária - UPA, sendo que 46,0% desses imóveis situam-se no estrato de área entre 10 e 50 ha, e 26,0% entre 2,5 e 10 ha. Enquanto 48,0% da área é ocupada por grandes propriedade (UPAs), entre 100 e 1000 ha. O rebanho bovino paulista tem 11,176 milhões de cabeças: sendo 51,6% para corte, 40,2% para leite e 8,2% de uso misto, resultando em lotação de 1,4 cabeça por ha.
Em 2007/08 a área cultivada em agricultura orgânica, ou em transição com produtos vegetais no Estado foi de 32.109,7 hectares, praticados em 1.000 propriedades, equivalentes a 0,31% do número total de imóveis.
O LUPA indicou que existem 113 espécies em cultivo orgânico no Estado, inclusive pomares e hortas domésticas, atividades com viveiros de plantas temporárias e perenes.
A distribuição da área cultivada por EDR e por atividade é bastante heterogênea: cinco EDR’s possuem áreas cultivadas maiores que 1.000 hectares, outros cinco tem área entre 500 e 1.000 hectares, quatorze tem extrato de área entre 100 e 500 hectares e dezesseis possuem áreas cultivadas menores que 100.
A cana-de-açúcar para produção de açúcar, álcool, outros derivados e forragem para alimentação animal, participou com 65,6% da área cultivada. Tem o EDR de Ribeirão Preto como principal polo produtor e participa com 72,8% no Estado. Nessa região localiza-se a Usina São Francisco, tem 13.400 hectares em cultivo orgânico ou em transição, Tavares (2008). Essa área equivale a 87,4% da área cultivada regional. O EDR de Presidente Prudente participa com 6,6%, outros quatro EDR’s maiores participam com 2,9% da área cultivada estadual com cana-de-açúcar.
A laranja, segundo produto em extensão de área participou com 10,7%, tem os EDR’s de: Sorocaba, Barreto, Limeira, Catanduva e São José do Rio Preto como principais produtores com 64,5% da área cultivada, outras frutas 4,5% e outros citros 0,9%. A área cultivada com limão orgânico concentra-se 88,8% em Mogi Mirim. As pastagens e gramas participaram com 4,3%, sendo que a Braquiária e o Colonião detêm 3,6%. Café, grãos e cereais com 8,3%, o milho foi responsável por 3,6% da área, o café e a soja com 1,6% cada um, produtos florestais com 1,5%s, olerícolas com 38 espécies participaram com 3,5% da área cultivada. O EDR de Avaré com 2,2% da área cultivada no Estado é o mais diversificado entre os grandes cultivadores, também os EDR’s de: Sorocaba, Campinas, Itapeva, Itapetininga, Limeira e Pindamonhangaba são diversificados e tem predominância na produção de hortaliças.

Fonte: LUPA – Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo – IEA-CATI (2007/08)
[1] - Informações detalhadas no sites: http://www.cati.sp.gov.br/ / projeto lupa e http://www.iea.sp.gov.br/ / projeto lupa
[2] - Engenheiro Agrônomo, MS, Pesquisador Científico do Instituto de Economia Agrícola da Agência APTA, e-mail: camargofilho@iea.sp.gov.br


[1] - Informações detalhadas no sites: http://www.cati.sp.gov.br/ / projeto lupa e http://www.iea.sp.gov.br/ / projeto lupa [1] - Engenheiro Agrônomo, MS, Pesquisador Científico do Instituto de Economia Agrícola da Agência APTA, e-mail: camargofilho@iea.sp.gov.br

quarta-feira, março 25, 2009

Fomento a rede de Pesquisa Participativa, Agrofloresta e a Articulação Paulista de Agroecologia




E os projetos continuam... olha mais um que foi aprovado pelo CNPq:




"Fomento à rede de pesquisa participativa e ATER agroecológica através da formação de agentes agroflorestais no âmbito da Articulação Paulista de Agroecologia".

Segundo a Beatriz Stamato, coordenadora da Ong Instituto Giramundo Mutuando , o Projeto permitirá multiplicar os princípios da Agrofloresta no estado de SP, selecionará Sistemas de refêrencia, formará 40 jovens da zonas rurais e adaptará para Bioma M.A. a "Mochila do Educador Agroflorestal" (desenvolvida pela ONG Arboreto para Bioma Amazônia ), além de reproduzir 50 unidades, pretende, ainda, envolver os institutos de pesquisa do Estado neste processo. Para quem quiser saber mais do Projeto, vejam o anexo.


Vale lembrar que no Projeto está prevista uma atividade massiva no Estado, provavelmente uma Feira Estadual de Sementes.

Agricultora de Horta comunitária (Botucatu)
colhendo Feijão Guandú (verdes) para venda no local!



Dia 29 agora, domingão haverá um encontro no Parque da Água Branca do grupo da Região Metropolitana de São Paulo onde esse projeto será discutido.



O grupo de e-mail da Articulação Paulista de Agroeoclogia -APA é: rede_apa@yahoogrupos.com.br é só pdeir pra se cadastrar!



WWF Hora do Planeta 2009 - Cadastre-se na Hora do Planeta!

terça-feira, março 17, 2009

Fórum Abisolo - Escassez de Alimentos no Mundo

Fórum da Abiosolo (ver site)- Associação das Indústrias de Fertilizantes Orgânicos, Organominerais, Biofertilizantes, Adubos Foliares, Substratos e Condicionadores de Solos


Transgenicos, CtnBio e o Arroz

Aula segunda feira (de metodologia da pesquisa em Agroecologia) do Prof. José Maria da Embrapa Meio Ambiente, assistimos o vídeo/documentário, "o Mundo segundo a MONSANTO".
Ele estará indo para a reunião amanhã em Brasilia para as discussões sobre o ARROZ TRANSGÊNICO






Conforme e-mails do grupo Novater "Mais uma vez, a sociedade não terá liberdade de exercer o seu direito de participar, pois para expor sua opinião ou assistir aos debates, dependerá de ser "escolhida" pela presidência e coordenação geral da Comissão (CTNBio)." Felizmente temos pessoas do bem nesse meio, contribuindo como debate dentro dos espaços de discussão que nos ainda são garantidos.



Mas... sabemos que quem controla..tem muito PODER!!! E somos a contra corrente, contra cultura, a favor de uma boa agricultura, de boas opções de lazer e alimentação! Tentando, num esforço ético e filosófico, compreender e praticar o nosso dia-a-dia de maneira sustentável!

Vamos que vamos...
Veremos o andamento dessa história...


quinta-feira, março 12, 2009

Jejum Racional





Os entendidos afirmam: "doença que não tem remédio, o remédio é Jejum".
Os pretensos sábios da ciência de hoje nada mais entendem de jejum. Os antigos sabiam. Sabiam e usavam. Usavam e conseguiam milagres. Médicos e até médicos naturistas e alternativos desconhecem o jejum a tal ponto que se recusam a aceitar que o jejum possa curar. A maioria assim procede porque as Universidades, vítimas de um falso preconceito materialista, inculcaram em seus alunos o conceito de NECESSIDADE ALIMENTAR.
Conseguiram transformar a idéia de comida-prazer em comida-necessidade. De uma suposta experimentação geral ou empírica tirou-se essa esdrúxula conclusão de que "quem não come, morre".
No mundo, nos últimos séculos, a idéia maltusiana de que o aumento demográfico redundaria em falta de alimentos e daí em grave perigo para a sobrevivência humana. Mas, A COMIDA ERRADA E EXCESSIVA É A CAUSA DIRETA E INDIRETA DOS PERIGOS DE EXTINÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA.
O homem está morrendo pela boca, pescado por nem sei lá que forças maldosas e anti-humanistas tenebrosas, que a cada dia tornam mais inviável nossa pretensa civilização. O processo utilizado é o condicionamento intoxicante dos alimentos.
A denúncia partiu há 4.000 anos pela pena de Moisés: o erro originador de todos os outros erros humanos foi comer outras coisas diferentes da Alimentação Frugívora, a especificada pela Natureza ao formar o Homem.
A promessa de todos os profetas bíblicos foi que viria um Salvador para livrar o homem do "pecado original".
Veio e ensinou Dietética.
Ensinou a Dietética do Jejum.
A Dietética do Jejum, em um mundo bêbado e alucinado pelos tóxicos alimentares e pelas ilusões mercantis, é um choque medonho.
Com esta dietética postulamos, como há 2.000 anos – NÃO É NECESSÁRIO COMIDA PARA TER SAÚDE. O JEJUM CURA. A COMIDA NECESSÁRIA É MÍNIMA E SIMPLES.
Assim vemos que há 2.000 anos o Maior Sábio do Planeta terra já havia enunciado o Poema da Luz... – "Olhai os lírios dos campos. Olhai os passarinhos dos céus... Eles não se preocupam de manhã à noite com o que terão para comer ou para vestir... E nem Salomão, com toda sua opulência, comeu ou vestiu mais ricamente que eles."
Jesus era judeu, conhecia Moisés e ensinou Jejum.
Cinco séculos foram suficientes para que os mercadores do templo, que o mandaram pregar na cruz, revogassem sua grande, única e espetacular BOA NOVA. Hoje não se reconhece nem uma linha de base dietética do cristianismo. Chegam a dizer-nos que Jesus nunca pensou em dietética e só em mensagens religiosa e filosófica. E esquecem que o Sermão da Montanha só é feito após 40 dias de jejum; que João Batista, o precursor, só comia mel, água e frutas do deserto (da árvore chamada "gafanhoto" ainda hoje existente na região). Os ensinamentos do Evangelho evocam as frutas a todo instante, os Santos e mártires faziam e sempre fizeram jejuns; faziam comida FRUGAL ("de frutas" e não "parca"), tinham poderes paranormais (fazer milagres) e comportamento espiritual íntimo e harmonioso, jamais forçado ou preceitual/formal. E isso tudo se obtinha graças à Dietética Crística de jejuns e frutas.
Todos os Grandes Mestres, aqueles que enunciaram os preceitos mais elevados de nossa espécie humana, todos eles condenam a CORRUPÇÃO ALIMENTAR; todos conheciam o Jejum, todos o praticavam e o recomendava. Melhor ainda – MOSTRARAM com seus atos, suas vidas, seus poderes, o efeito do jejum.
O alimento tóxico vicia e obriga a comer novamente e muito mais, por vício. Em consequência, o homem tem que trabalhar se quiser obter os mantimentos viciantes. Ficou escravo das sementes, dos cereais, de carnes, leite, ovos, conservas, condimentos, etc. As frutas não viciam e por isso foram desprezadas.
A enorme maioria das pessoas, hoje, de longo tempo, está habituada a comer errado. O corpo está cheio de depósitos estranhos, enzimas viciadas, anticorpos e compostos venenosos, que o corpo vai querer eliminar rapidamente. Você pode ter entupimentos, deformações, ferimentos, putrefações, distensões, etc, que, de imediato, serão atacadas pelo mecanismo de defesa corporal, acarretando dores, náuseas, tonturas, etc. Esta reação é que nos permite diagnosticar as doenças logo no primeiro dia de jejum através das dores, dos odores, etc.
Se você está neste último caso, ao fazer jejum vai sentir-se muito mal. E se come, pensando que é FOME, FALTA DE COMIDA, seu corpo vai suspender a LUTA INTERNA, a batalha do interior, para começar a luta contra os materiais invasores, O INIMIGO EXTERNO. Vai parar de limpar a casa, para poder processar o carregamento novo. Vai parar de desmobilizar as enzimas excessivas que possuía pois tem que colocá-las em uso novamente.
E assim você entendeu que tudo volta ao costume anterior, um falso equilíbrio de envenenamento, prosseguindo rumo à cova inexoravelmente via DOENÇA, bloqueio mental e hábitos viciosos.
Porém, se você persistir em fazer jejum, vai passar por fases de limpeza e desintoxicação que lhe permitirão sentir-se muito bem. Para conseguir essa sensação boa, terá que fazer muitos jejuns curtos, adquirindo o hábito salutar de comer frutas, mel e água nos intervalos entre os jejuns.
O corpo irá sendo reconstituído por si mesmo, mediante um processo natural de retorno às suas origens, funcionando de novo como deveria ser.
Há "alimentos" cujo efeito destrutivo e antienergético produz déficit orgânico: somando os ATPs ("baterias" energéticas humana) gastos para colher, preparar, mastigar, engolir, processar, absorver, quebrar sua química, converter, neutralizar e eliminar do corpo, temos muitas vezes a mais do que vale em ATPs o que o corpo conseguirá utilizar deles. Tais são, por exemplo: carne de porco, gordura de vaca, pimenta do reino, pastel de massa frita, clara de ovo, todas as carnes em conserva, quase todos os enlatados que usam conservantes, etc.
Não comendo estamos melhor alimentados do que comendo "alimentos" produtores de gastos orgânicos superiores ao seu fornecimento!
Em um jejum bem feito, o jejuador está muito mais forte e ativo do que quando está comendo.


Dr. Mario Sanchez
Acompanhe mensalmente no jornal Prana, Textos para uma Alimentação Saudável e Dicas para uma Saúde Perfeita. As orientações nos são dadas; cabe a nós colocarmos em prática e nos ajustarmos às Leis da Natureza para mantermos nossa harmonia e equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual.
Maiores dúvidas, para quem estiver iniciando um processo de purificação alimentar, entre em contato: Serena – tel. 425-3748. E bom apetite ou, jejum...

terça-feira, março 10, 2009

Até quando?


Até Quando?
Gabriel Pensador Composição: Gabriel o Pensador; Itaal Shur; Tiago Mocotó

Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?

Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagranteÉ tudo flagrante

A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário
A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você

Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar

Escola, esmolaFavela, cadeia Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro
Gabriel Pensador, Marco e Theo, meu lindo sobrinho Rubro-negro!
No lançamento do livro Gabriel, lá em SP!





Própolis e mel. Santas abelhas!


Semana passada peguei uma virose. Eu e mais alguns durante semana intensiva de aula de Ecologia (que por sinal foi muito boa...e falamos um bocado sobre esses insetos maravilhosos que são tanto as abelhas, como as formigas!)
Fui "tentada" por vários para me medicar. "Tome isso, tome aquilo!" Já faz alguns anos que não uso remédios, nem pra dores de cabeça.
Acredito que a doença vem para olharmos para ela e a respeitarmos também. Uma pausa necessária a ser feita. Não me lembro bem onde li algo que dizia que doença é "Saudade do Lar". Pois é... em tempos de ansiedade, estress.. o virus encontra caminho facilitado para conseguir encubar.

Pois bem.. meus principaos medicamentos foram Repouso (na medida do possivel), Mel e própolis! Ahh e muito líquido!
Coloco fotos lá de Itapeva (assentamento Fazenda Pirituba), do trabalho do grupo de mulheres com as plantas medicinais e fitoterápicos, mais expecificamente da extração de própolis.

















terça-feira, março 03, 2009

Desperdício de Alimentos e a compostagem

Campanha do Instituto Akatu contra o desperdício de alimentos: Se ao menos fizessemos compostagem dos nossos resíduos orgânicos, mas infelizmente sabemos que bem poucas pessoas adotam tal prática.

Idéias simples e viáveis como a tal da minhocasa já estão sendo bastante divulgadas. O legal é que podemos adaptar com caixas e outros materiaias!

domingo, março 01, 2009

Movimento do Consumo Consciente de Botucatu e região

Revirando meus documentos, vou achando coisas interessantes para postar, sobre tempos que já passaram. Trabalhinho publicado no IV Congresso de Agroecologia - BH. Um pouco da história de Botucatu e sua movimentação em favor de um Consumo responsável. Hoje em dia acho que as coisas estão bem diferentes por lá, entretanto acredito que o espírito reinante ainda seja dos bons... dos Bons Ares.



MOVIMENTO DO CONSUMO CONSCIENTE DE BOTUCATU E REGIÃO: INTEGRANDO O CONSUMIDOR E O PRODUTOR ORGÂNICO
BOTUCATU AND REGION CONSCIOUS CONSUMERS MOVEMENT: INTEGRATING ORGANIC FARMERS AND CONSUMERS

TASSI, M.E.VZ.[1]; WOLLF, J.; GONSALES, G.; PESTELLI, M.M.; GALDINO, M.C., STAMATO, B.


RESUMO: Durante o I Fórum de Desenvolvimento Local Sustentável, realizado em Botucatu pelo Instituto Giramundo Mutuando, em junho de 2005, nasceu a semente do Movimento de Consumidores de Botucatu, reunindo lideranças populares, organizações da sociedade civil, ONGs e produtores orgânicos. A idéia inicial foi se estruturando e tomando forma a partir de diversas reuniões entre os interessados, onde foi possível definir seus objetivos: 1) Fortalecer o comércio local de produtos orgânicos; 2) Estimular na comunidade o consumo consciente e responsável em todos os âmbitos; 3) Fortalecer a agricultura familiar da região; 4) Divulgar a importância da produção orgânica; 5) Promover e estimular a relação entre consumidor e produtor orgânico. O movimento já promoveu palestras de conscientização para a população, atividades em feiras e elaborou folders explicativos. Está iniciando suas primeiras compras coletivas de alimentos orgânicos e atividades de “consumo responsável” nas escolas públicas municipais de Botucatu.
PALAVRAS-CHAVE
Consumo Consciente, Agroecologia, Alimento Orgânico, Consumo Sustentável

ABSTRACT: The Conscious Consumers Movement began in July, 2005, during the I Local Sustainable Development Forum. It gathered popular leaders, civil society organizations and organic farmers. After some stakeholders meetings the movement was started to grow stronger, defining the following goals: 1) to strengthen the local organic products commerce; 2) to promote and stimulate responsible and conscious consuming at all levels; 3) to strengthen family farming; 4) to market the organic production relevance; 5) to promote and stimulate the organic farmer and consumer relationship. The “Movement” has already made lectures for the population, activities in fairs and folders. They are starting organic food collective purchases and activities in public schools about “responsible consuming”.
KEY WORDS
Conscience Consume, Agroecology, Organic Food, Sustainable Consume

INTRODUÇÃO
A população brasileira está cada vez mais consciente de que a qualidade de vida em nosso planeta sofre sérias ameaças diante do vertiginoso crescimento da produção industrial. Aos poucos, as pessoas começam a perceber que o meio ambiente não é uma fonte inesgotável de recursos, capaz de assegurar permanentemente o processo de crescimento econômico.
O custo ambiental que a natureza paga em conseqüência da modernidade pode ser evitado com simples mudanças de atitude, com hábitos de consumo que diminuam a pressão sobre os recursos naturais (MMA/IDEC, 2002).
Tendo em vista esta problemática e considerando que o município de Botucatu possui um histórico intimamente ligado com a Agroecologia, surgiu a iniciativa do Movimento do Consumo Consciente de Botucatu e região, que busca envolver a comunidade Botucatuense na discussão do consumo sustentável em todos os âmbitos.

MATERIAL E MÉTODOS
O Movimento do Consumo Consciente de Botucatu surgiu durante o I Fórum Local de Desenvolvimento Rural Sustentável, realizado em Botucatu/SP pelo Instituto Giramundo Mutuando, em junho de 2005. O evento reuniu lideranças populares, organizações da sociedade civil, produtores orgânicos, entre outros, com o objetivo de discutir diferentes aspectos relacionados ao meio rural, entre eles: comercialização e consumo de alimentos orgânicos.
Durante o II Encontro Internacional de Agroecologia e Desenvolvimento Rural, realizado em agosto de 2005, também em Botucatu, uma seqüência de atividades, como palestras, mesa-redonda e debates, nortearam os primeiros passos do Movimento, envolvendo temas relacionados com agricultura e saúde.
Por meio de reuniões subseqüentes, o Movimento definiu sua identidade visual através da criação de uma logomarca, definiu seus objetivos e suas estratégias de ação. Neste sentido foi consensuado que sua área de ação inicial seria o fortalecimento da produção e consumo de produtos orgânicos na cidade de Botucatu e região
Atualmente o Grupo é formado pelas seguintes instituições: Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica; Associação Verde Vivo, formada por produtores orgânicos da região; Instituto Elo de Economia Associativa; Instituto Giramundo Mutuando; Casa Somé; Grupo de Agroecologia Timbó; Secretaria da Agricultura do município de Botucatu; Hortas Comunitárias; Instituto Arte e Saúde; Instituto Floravida; Pizzaria da Bel; Restaurante Giramundo, Sítio Bahia - Bio-loja/ Estância Demétria; Sitio Beira Serra, Desígnio Eco Design, entre outros.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
O Grupo vem realizando plantões na Feira de Agricultura Natural. Esta atividade visa não só apresentar o Movimento do Consumo Consciente à população, como também cadastrar os consumidores da Feira no Movimento, a fim de colher sugestões e demandas para a melhoria da venda de produtos orgânicos na cidade, fortalecendo e melhorando o mercado local. O cadastro também possibilita informar notícias e eventos do Movimento à população interessada.
Foi elaborado um panfleto informativo do Movimento do Consumo Consciente que divulga os objetivos do Movimento, os pontos de venda de alimentos orgânicos e produtos ambientalmente corretos. O material também sensibiliza o consumidor a fazer uma reflexão a respeito do ato de consumir.
O Grupo organizou duas palestras sobre alimentação com as pesquisadoras Ana Branco da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e com a pesquisadora Elaine Azevedo da Universidade do Sul de Santa Catarina. Aconteceram também oficinas durante a Feira do Meio Ambiente promovida pela Secretaria do Meio Ambiente do Município.
Como próximas atividades do Grupo esta previsto: o inicio de compras coletivas ecológicas no atacado; atividades de “consumo consciente” em escola da rede pública que recebe merenda orgânica; confecção de sacolas de pano; planejamento de visitas em propriedades, entre outras atividades.
O Grupo acredita que o trabalho de conscientização da sociedade, enfocando todos os nossos atos de consumo, possa fortalecer a agricultura familiar e a economia local, com o aumento da venda e produção de alimentos orgânicos da região.
Busca-se, desta forma, estimular o uso do poder do consumidor para melhorar a sociedade e a saúde da população, preservando os recursos naturais e garantindo o futuro das próximas gerações.

LITERATURA CITADA
MMA/IDEC. CONSUMO sustentável: manual de educação. Consumers Internacional, 144p. Brasília, 2002.
[1] Maria Elisa von Zuben Tassi Engenheira Agronoma. Instituto Giramundo Mutuando, 14-38146878 R. José Barbosa de Barros, 2000 Botucatu-SP
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...