segunda-feira, janeiro 19, 2009

Permacultura na Mata Atlântica - Ubatuba-SP


Tiê-sangue
Esta ultima viagem pelo belo Parque estadual da Serra do mar, em meio a bélissima Mata Atlântica foi um verdadeiro presente dos Deuses.

O contato com a natureza pura é facinante! Palmeiras de vários tipos, aves também. Água do mar, da cachoeira e da chuva. Muito calor, abafado por de trás das nuvens que vão e voltam, escondendo o Pico do Corcovado, em Ubatuba.
É lá, no pé do Corcovado que fica o IPEMA - Instituto de Permacultura da Mata Atlântica (http://www.ipemabrasil.org.br). Tomei contato direto com a permacultura em 2003, durante um curso organizado pelo Grupo de Agroecologia Timbó, ministrado pelo permacultor australiano Pete Weeb. Depois disso, o contato com o Sítio Beira Serra (www.beiraserra.org.br) em Botucatu também, e os cursos de Bio-arquitetura na área do Timbó, também foram ampliando a precepção dessa corrente tão bela da Agroecologia.
Curso de Eco-construções: Leandro (Clight) e Edoardo Aranha (Dozão)
Com origem na Austrália, a Permacultura se caracteriza por projetos que faz a utilização de métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondam as necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, que se tornem auto-suficientes a longo prazo.Entente-se que tanto o habitante quanto a sua morada e também o meio ambiente em que estão inseridos fazem parte de um mesmo e único organismo vivo, segundo o site do Ipema.
Atualmente existe uma grande rede de permacultores, com cursos acontecendo constantemente nos institutos espalhados pelo Brasil (e mundo) a fora.
Na permacultura a arte da criação é transformada em utilidade. É reaproveitada. É traduzida na prática, com os recursos locais. Sempre junto com os recursos naturais..e dentre essas idéias nos deparamos com o Absorvente ecológico. Alternativa genial para esse mundo tão cheio de lixos, de descartes! Com certeza, demanda uma mudança de postura, de nós mulheres, muito intensa. Entretantoé esse o grande desafio da Agroecologia. Praticarmos as alternativas viáveis...sustentáveis.
E se tratando de alimentos... fomos brindados com tapioca, cuzcuz, abóboras, palmitos (açai, jussara, pupunha), até o pé de moleque caiçara (farinha de mandioca, gengibre e rapadura! divino!). Bananas por todo lado, de muitos tipos, Jacas, grumixama, e tantas outras frutinhas! Os animais estão dentro: nos servimos de um delicioso baquete onde , com todo respeito, a Tainha foi a estrela... Nos disseram que é bem comum comer gambá e outros tantos bichinhos da mata. Vacas é o que menos tem por aquelas bandas úmidas da Serra do Mar. As plantas são tantas...bromélias, helicônias, o Manacá todo florido, as Maria sem vergonha dando o contorno.
Com o Mar, a energia que se renova é intensa. Após a prazeiroza caminhada pela trilha que vai da praia da Fortaleza até a praia do Cedro, revivi um local que a anos atras havia passado um reveillon com amigos. Praia divina!
Mas definitivamente o que deu o brilho em todo esse passeio foram as pessoas. Amigos velhos e amigos novos. Pessoas da vila, pessoas de férias, pessoas plantando, pessoas vendendo. Pessoas em suas casas novas, em suas velhas casas, em suas casas diferentes! E todas essas pessoas carregadas de um espírito muito bom.. o de recomeçar cheios de ânimo para tocar esse ano de 200 INOVE!!!


PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR




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