domingo, dezembro 21, 2008

Fome no mundo e o consumo de carne

Outdoor da cidade de Porto Alegre!
Muitos não veem relação entre a Fome e o consumo de carne.
Muitos não veem a relação entre o consumo de carne e a violência do mundo
Muitos não veem a realação entre a violência do mundo e sua própria existência.
Por um mundo mais pacífico em 2009, trago algumas considerações sobre ética... para pensarmos.. e reduzirmos o consumo daqueles que tanto amamos...os animais.

Mais fome no mundo apela a modos de vida mais éticos

Enviado por: "cristina rodrigues" cristina@centrovegetariano.org cris_pt_rodrigues Qui, 18 de Dez de 2008 5:31 pm


FAO: Número de subalimentados aumenta para 963 milhões (9 de Dezembro de
2008)

Para pessoas com compaixão e responsabilidade, o aviso da FAO que “mais 40 milhões de pessoas foram obrigadas a passar fome este ano”, surge como um choque.

Como é possível, considerando os nossos líderes internacionais estarem tão comprometidos com valores universais: em Dezembro de 2008, as Nações Unidas (UN) celebraram o 60º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos e realizaram a “Conferência sobre Alterações Ambientais das NU”, que teve lugar na Polónia. Apenas em Setembro de 2008 os líderes mundiais discutiram os Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento, com o propósito de inverter “a tendência de pobreza, fome e doença afectando biliões de pessoas”. No ano passado o Programa Mundial para a Fome (WFP) deu apoio a 86,1 milhões de pessoas em cerca de 80 países.

No entanto, o problema da fome mundial explode. Quase um bilião de pessoas encontram-se afectadas. Mesmo assim, é dada proteína vegetal à carne americana de criação que daria para alimentar todas as pessoas esfomeadas, e muito mais.

Um cenário de aniquilação
Sem uma alteração radical de rumo, o futuro apresenta-se escuro: a FAO espera que a procura por comida dobre em 2050 devido ao crescimento do consumo diário de carne, a WWF avisa que “dois planetas” serão necessários para manter o actual nível de vida na próxima geração, e apenas alguns poucos países continuam com a sua “biocapacidade”.


Portanto, haverá mais sofrimento se não pararmos de viver acima as nossas capacidades. Mesmo uma nova espécie de colonialismo poderá desenvolver-se quando países ricos satisfizerem as necessidades de carne e biocombustível comprando e explorando regiões empobrecidas distanciadas, empurrando as suas populações locais para a pobreza e fome e poluindo as suas terras, águas e ar.
Vegetarianos contra a eco-mudança

O problema da fome mundial não se deve a causas de desastre natural. Para já, a Mãe Natureza ainda é capaz de sustentar todos nós. Uma gestão agrícola inteligente tem que, pelo menos, manter este nível. Mas isso não é suficiente. Uma miscelânea de conceitos antigos, questionáveis, da FAO (clonagem, engenharia genética, mais fertilizantes, etc.) são, obviamente, não adequadas para ultrapassar novos desafios. Nós precisamos de um visual renovado, baseado na capacidade financeira, sustentabilidade e justiça. A destruição do ambiente através da indústria da carne tem que ser repensada e travada.

O director do IPCC: “Não coma carne”

Numa conferência de imprensa em Paris, em Janeiro passado, o cientista indiano Rajendra Pachauri reforçou “a importância das mudanças de estilos de vida”. É agora uma época boa para a FAO, Dr. Diouf e seus cientistas ouvirem os seus colegas nas Nações Unidas e o prémio Nobel Pachauri!

O vegetarianismo é uma forma de entrarmos num mundo mais humanizado: ajuda no problema da fome; ajuda nas questões ambientais; ajuda-nos a todos.
http://www.centrovegetariano.org/index.php?id=40006

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...