quinta-feira, março 04, 2010

Strawberry fields forever

Um absurdo lamentavel... Que Deus abençôe sua família e traga à tona as consequencias de tal ato insano.
Ex-presidente da Associação de Produtores de Morango de Atibaia foi executado em Jarinu 
Adriana Carvalho (Atibaianews.com.br)

O produtor de morangos Elcio Spinassi, de 47 anos, foi assassinado com um tiro no peito quando saia de casa no bairro Nova Trieste, em Jarinu. O crime aconteceu às 6h30 desta quarta-feira (3) e a vítima foi socorrida no Hospital Novo Atibaia, onde morreu. A polícia descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) já que nada foi roubado. A investigação, entretanto, não divulgou qualquer detalhe para não atrapalhar os trabalhos.

Spinassi era um dos principais produtores de mudas e de morango do Estado de São Paulo e estava no ramo há 21 anos. Segundo a própria polícia, a vítima não tinha inimigos e era bastante admirada na pequena Jarinu, onde cultivava mais de um milhão de pés de morangos distribuídos em 25 hectares de terra.

Spinassi já presidiu a Associação dos Produtores de Morangos e Hortifrutigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região, hoje comandada por Osvaldo Maziero.



"Produtor se destacava no cultivo da fruta sem agrotóxico

Em novembro do ano passado, Elcio Spinassi concedeu entrevista à revista Dinheiro Rural – Agrotecnologia – onde relatou sua experiência de dois anos no cultivo de morango com baixa utilização de agrotóxicos. Confira a reportagem de Eduardo Savanachi (com foto de Julio Vilela, da Agência Isto É)

O coadjuvante que rouba a cena
O combate a pragas e doenças ganha uma nova tecnologia, capaz de trazer redução de custos para o produtor rural

Sabe aquele filme em que um ator coadjuvante rouba a cena e leva para casa um Oscar? É exatamente o que tem acontecido em algumas lavouras brasileiras, com a utilização de um produto pouco conhecido e que "atende" pelo curioso nome de coadjuvante de tecnologia.

Baseado na utilização de água oxigenada, vinagre (ácido acético) e um outro desinfetante natural, a novidade tem colaborado com produtores de verduras e legumes.

Há 21 anos cultivando morangos no município de Jarinu (SP), Elcio Donizete Spinassi aprendeu que da boa qualidade de seu produto depende a rentabilidade de seu negócio. "No morango se o produto é bom você consegue um alto preço. Mas, se não for, não há meio-termo, você simplesmente não vende", afirma o produtor, dono de 25 hectares onde cultiva pouco mais de um milhão de pés de morangos.

Uma premissa seguida à risca e que o levou a tomar uma medida drástica. Há três anos ele percebeu que o consumo da fruta vinha caindo devido ao grande uso de defensivos agrícolas na produção. Dados do Ceagesp apontam a fruta como uma das campeãs em contaminação ao lado do tomate.
Diante disso, ele resolveu eliminar a aplicação desses produtos tão nocivos à saúde humana. A grande questão era como conseguir reduzir o uso dos defensivos sem ficar refém de pragas, fungos e bactérias que comprometem a produção.

Passados dois anos das primeiras aplicações com o coadjuvante, os resultados foram tão satisfatórios quanto surpreendentes. "O produto se mostrou eficiente e hoje já reduzi em 80% o uso de agrotóxico na minha plantação", revela. A ação desinfetante consegue interromper os ciclos de micro-organismos prejudiciais às plantas. Uma novidade colocada nos campos brasileiros pela Tech Desinfecção, uma pequena empresa do interior de São Paulo, que pretende ganhar mercado com a nova tecnologia. "É biodegradável e não deixa resíduos no solo, tampouco nos alimentos", explica o diretor técnico e um dos sócios da empresa, Carlos Henrique Christo. Ele acredita que o uso do defensivo natural possa se estender a outros tipos de culturas, o que tem consumido seus esforços. "Temos vários laudos que comprovam sua eficiência em hortifrútis, bem como na produção de grãos", diz o diretor. (Eduardo Savanachi)"

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