domingo, maio 30, 2010

Arroz transgênico....e o Arraiá




Boletim 490 - 21 de maio de 2010
"Dentro de poucos meses o Brasil deverá se tornar a cobaia global do arroz transgênico. O herbicida a ser aplicado no arroz da alemã Bayer já está com data marcada para sair do mercado europeu por ser considerado reprotóxico, com alto risco para mamíferos. " Mais infos em:
http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/boletim-490-21-de-maio-de-2010
http://pratoslimpos.org.br/

"Você sabia que o arroz, (constituído por sete espécies, Oryza barthii, Oryza glaberrima, Oryza latifolia, Oryza longistaminata, Oryza punctata, Oryza rufipogon e Oryza sativa) é o alimento mais importante do mundo? Mais de metade da população mundial come arroz todos os dias. E, de entre os europeus, os portugueses são os maiores consumidores de arroz: cada um de nós come em média cerca de 17 quilos por ano!

... a empresa Bayer pretende que a União Europeia aprove em 2010 a importação e consumo do arroz LL62, um arroz transgénico que é muito diferente do arroz convencional tanto em termos de vitaminas (B5 e E), como em cálcio, ferro e ácidos gordos?" http://stopogm.net/?q=taxonomy/term/51

  • Pra não esquecer....dê preferencia ao Arroz integral!!!!



quinta-feira, maio 27, 2010

Alimentos contaminados

por Silvio Caccia Bava


O Brasil é o maior mercado de agrotóxicos do mundo e representa 16% da sua venda mundial. Em 2009, foram vendidas aqui 780 mil toneladas, com um faturamento estimado da ordem de 8 bilhões de dólares. Ao longo dos últimos 10 anos, na esteira do crescimento do agronegócio, esse mercado cresceu 176%, quase quatro vezes mais que a média mundial, e as importações brasileiras desses produtos aumentaram 236% entre 2000 e 2007. As 10 maiores empresas do setor de agrotóxicos do mundo concentram mais de 80% das vendas no país.

Esses produtores viram ameaçadas suas novas metas de faturamento com o anúncio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que se propõe a reavaliar o uso de 13 produtos agrotóxicos, vários deles já proibidos há anos nos EUA, na União Europeia, e em países como Argentina, Nigéria, Senegal, Mauritânia, entre outros, como o acefato e o endossulfam. Os motivos dessa proibição são evidentes, a contaminação de alimentos, de trabalhadores rurais, e do meio ambiente, causando, literalmente, o envenenamento dos consumidores, a morte de trabalhadores rurais e a destruição da vida animal e vegetal.

Em solicitação ao Ministério Público para a proibição de um desses agrotóxicos – o Tamaron – os então deputados federais Fernando Dantas Ferro, Adão Preto e Miguel Rosseto denunciam que 5 mil trabalhadores rurais morrem, a cada ano, intoxicados por venenos agrícolas, sendo que muitos mais são afetados de maneira grave pela ingestão dos componentes químicos desses produtos.

Frente à disposição da Anvisa de reavaliar produtos como Gramoxone, Paraquat, Tamaron, Mancozeb, Monocrotfos, Folidol, Malation e Decis, o Sindag – Sindicato das Indústrias de Defensivos Agrícolas – recorreu ao Judiciário, solicitando que não sejam publicados os resultados das reavaliações. Houve mesmo iniciativas no Judiciário que pretendiam proibir os estudos da Anvisa que verificavam a segurança das substâncias de 99 agrotóxicos.

sábado, maio 22, 2010

Eucalipto ou Cambuci?

6° Dia de Campo do Eucalipto

Dia 09 de junho de 2010

O Dia de Campo do Eucalipto é um evento anual e vem sendo realizado desde 2005, através da parceria estabelecida entre a Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP, Eucatex S/A – Divisão Florestal e a Empresa Junior de Consultoria Florestal – Conflor / UNESP. Este evento foi idealizado devido a pouca assistência técnica estatal em atender o produtor interessado no manejo do eucalipto, uma vez, que os técnicos e agrônomos que prestam essa assistência estão mais voltados para as culturas agrícolas e o produtor sente falta desse tipo de orientação.

Dessa forma, o objetivo do evento é levar a produtores rurais, engenheiros florestais, agrônomos, técnicos florestais e agrícolas e estudantes as novas tecnologias de produção e estratégias de comercialização do eucalipto. O dia de campo trará ao público o que há de mais moderno no plantio, mostrando aos produtores como obter uma fonte maior de renda e quais os tratos necessários para a implantação da cultura.


Ou
Seminário sobre o CAMBUCI?

Um é árvore de madeira, outro é árvore alimento...



Deguste o Cambuci
Participe da II Rota Gastronômica do Cambuci que acontece durante os meses de março a setembro.

A II Rota Gastronômica do Cambuci cuja etapa São Paulo é organizada pela Incubadora de Projetos Sociais da Secretaria Municipal de Participação e Parceria na cidade de São Paulo que acontece ao longo dos meses de março a setembro.

O evento, com suas apresentações de produtos que contém como principal atrativo o Cambuci - por ser fruto típico nas regiões do trajeto - percorrerá os municípios de São Paulo, Paranapiacaba, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Paraibuna, Natividade da Serra e Ilha Bela.

A Incubadora de Projetos Sociais, visando a participação e inclusão social através de políticas públicas que estejam em contato com a comunidade, pensou no projeto, com foco na cidade de São Paulo, como forma de reavivar a identidade do bairro do Cambuci, local que se encontra a Instituição.

O Cambuci, um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, recebeu esse nome para homenagear a árvore frutífera que havia em abundância na cidade de São Paulo quando os bandeirantes e tropeiros chegaram ao local. Esta junção de história com culinária resultou em arborização para o bairro além de conhecimento para a sociedade pouco familiarizada com o fruto.

O fruto de sabor agridoce é rico em vitamina C e em agentes antioxidantes, que retardam o envelhecimento além de fortalecer o sistema imunológico. Sua polpa pode ser usada tanto para curtir a cachaça como para produzir doces.

terça-feira, maio 18, 2010

Homeopatia no corpo e na rede -carta Cuba

O cyberativismo tem sido um comportamento importante para mostrar às autoridades os interesses de cidadãos brasileiros. O Portal Ecomedicina é um ambiente desenvolvido para reunir todos os que se disponham a contribuir pela democratização ao acesso das informações e à assistência na saúde. Assuma esta atitude e se integre a uma rede de cyberativistas em prol da Homeopatia.

Como participar? Simples. Atuando como um multiplicador. Sempre que você encaminhar as mensagens para seus grupos de contatos em favor do movimento da Homeopatia Direito de Todos, você contribuirá para aumentar a credibilidade da causa. E estará exercendo a cidadania, formando opiniões, defendendo direitos. A Homeopatia Direito de Todos é uma causa de cada um.

Homeopatia Ação Pelo Semelhante
www.semelhante.org.br
E-mail : semelhante@semelhante.org.br Tel.: (+55 21) 2255-1934

"Acho que esse "rótulo" eu já tenho... Cyberativista..Kkkkk ai ai ai...
Agora o momento que chegou foi adequado... estou tomando Phosforus CH30..."

E, compartilho a carta do último evento Agroecológico, da américa latina...em Cuba:
Carta agroecologica de la Habana

Los mas de 450 participantes del VIII Encuentro deAgricultura Organica y
Sostenible organizado por la Asociacion Cubana de Tecnicos Agricolas y
Forestales (ACTAF) realizado en Habana, Cuba del 11- 14 de Mayo de 2010,
y reunidos para discutir los desafios de la agricultura Cubana y
LatinoAmericana frente a la crisis ambiental, financiera y energetica que
atraviesa el planeta declaramos:

sábado, maio 15, 2010

Árvores nativas e fitorremediação

"Deixa o mato crescer...."
Outro dia, passava numa avenida e via as mulheres varrendo a palhada que ficou sobre o solo, após uma roçada. Tava tão lindo com o mato lá cobrindo o solo. Formando o tal cobertorzinho que a Terra precisa. Conforme elas iam varrendo, a terra ia expondo o seu vermelhão, como um grande arranhão sangrando. Aí  me lembrei que a uns anos atrás chegou até mim um adesivo com esses dizeres Deixa o mato crescer! -não me lembro se era de alguma Ong, ou outra instituição.
Veja a matéria abaixo... eles, no caso algumas árvores (e tantas outras mais, sem estudo!) ajudam a filtrar a terra. Que mania temos que mexer toda hora neles. Se não é arrancando com a mão é tacando veneno. Tá certo que mato de mais atrai bichos, deixam o lugar feio, com cara de sujo e abandonado. Um tanto de bom senso faz bem também.

As plantas arbóreas foram submetidas a doses crescentes de chumbo e zinco: testando a tolerância
(Fotos: Divulgação)


Duas pesquisas de mestrado desenvolvidas no Departamento de Biologia Vegetal do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) comprovaram a potencialidade de espécies nativas para fitorremediação de solos de áreas degradadas ou contaminadas com metais.
Os estudos estão voltados para a recuperação dessas áreas, utilizando plantas nativas em substituição a atividades demoradas e dispendiosas. Sarah Caroline Ribeiro de Souza analisou a tolerância de três espécies arbóreas – eritrina, guapuruvu e sansão do campo (usada em cercas-vivas) – a altos níveis dos metais pesados chumbo e zinco.
Lucas Anjos de Souza optou pela análise da contribuição de fungos micorrízicos arbusculares para o desenvolvimento e a potencialização fitorremediadora de espécies leguminosas herbáceas. Os micorrízicos são fungos que se associam às raízes favorecendo o crescimento.
De acordo com Souza, o processo de descontaminação utilizado atualmente, além de dispendioso, é ineficiente, por não garantir a remoção de todo o metal contaminante. As tecnologias ex-situ removem a parte superior do solo, o que prejudica a fertilidade e a estrutura física do local.

segunda-feira, maio 10, 2010

UNIFRUTAS: Fedração do Circuito das Frutas

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Associações do Circuito das Frutas se unem e criam Federação

No dia 3 de maio, na sede da CATI, em Campinas, foi realizada a assembléia de fundação da Federação das Associações de Produtores Rurais do Circuito das Frutas, denominada Unifrutas. “Um dos objetivos da Federação é participar ativamente junto à Comissão Parlamentar de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, além de outras atividades institucionais e sociais”, esclarece o eng.º agr.º Paulo Namur Claro, da CATI Regional Campinas, que participa ativamente das atividades das associações do Circuito das Frutas.

Segundo ele, a idéia de criar a Federação surgiu em uma reunião com as associações para apresentar o Agrotec Circuito das Frutas - Programa de Apoio ao Produtor Rural. Desde o início, as reuniões tiveram a participação efetiva de um grupo de representantes de várias associações do Circuito das Frutas.

domingo, maio 09, 2010

Alimentos da Terra em dia de Festa

Ghee, Homus (grão de bico), Babaganuche (berinjela),  Dhal (ervilha) e Chatapi (pão "tipo sirio"), patê de hortelã (com ricota e iogurte), Chutney de maçã e Hidromel (espetacular!!) foram preparados por *nós*
 e oferecidos com Amor neste dia tão especial para mim!
Isso sem falar na torta de alho poró, no rocambole de doce de leite com morango da mama e no Vinho (de produtores da AVIVA - Associação de Vitivinicultores de Valinhos - Chácara Chão de Pedra)
entre outras coisas!
Inspirados na culinária Árabe, Indiana e familiar!!!!
Que o "tempo de Saturno" continue regendo a caminhada.
De todos nós... perto ou longe
presente ou ausente!

E aí abaixo, a legítima Festa da terra, das frutos, das palmeiras e dos sabiás....

quarta-feira, maio 05, 2010

Agroecologia internacionalizando

Uma boa notícia para o "campo da Agroecologia"

A ONU realizará, dias 21 e 22 de junho, em Bruxelas, um Seminário Internacional com o tema/título: "As contribuições do enfoque agroecológico para satisfaser as necessidades alimentares mundiais em 2050." O objetivo do evento é "fazer um balanço do potencial do enfoque agroecológico para enfrentar o desafio mundial de segurança alimentar no contexto da atual de crise ecológica, econômica e climática..." .
A pergunta básica, orientadora para o evento, é: como ampliar este modelo de desenvolvimento rural/agrícola ? É importante destacar que o documento de convocação do seminário reafirma a necessidade urgente de conversão da agricultura convencional para agriculturas baseadas na Agroecologia e diz que a questão já não é quando, mas como? Além dos convocantes do evento, coordenado por Oliver De Schutter (Relator Especial sobre Direito à Alimentação da ONU), estão convidados 25 profissionais da área, de vários países, além de 3 representantes da Via Campesina - da Ásia, América Latina e África. Do Brasil estão convidados Claudia Schmitt - CPDA-UFRRJ e Francisco R. Caporal (MDA-SAF-Dater) .
O reconhecimento da Agroecologia como uma ciência capaz de contribuir para a superação das crises ambiental, climática, de alimento, econômica e social, constitui-se num passo importante para a construção de políticas públicas concretas que impulsioneM a transição da agricultura agroquímica insustentável e responsável pelas crises atuais na direção de agriculturas de base ecológica, com estabilidade de produção e produtividade, mais resiliência frente aos impactos do cambio climático e capaz de gerar ocupações no meio rural com a produção de alimentos sadios.
Mais informações: www.srfood.org

terça-feira, maio 04, 2010

Terra Ecológica

Em aula de campo na propriedade Terra Ecológica no municipio de Cordeirópolis, os alunos da segunda turma do curso de Agroecologia- Ufscar puderam aprender parte do trabalho na terra, que é coordenado pela Enga. Agrônoma Maíra Maronese e seus pais Rita e João Antonio Maronese.
Lindo trabalho com mais de 50 espécies cultivadas e vendas na região e em São Paulo.
Funcionários fazendo a capina manual de plantas espontâneas (Amaranthus) no canteiro de cenouras!

Fóruns de Agricultura Orgânica....e Agroecologia


E está a caminho o
Fórum Paulista de Agroecologia: I Seminário da Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural; V Encontro Paulista de Agroecologia; Seminário de Sistemas Agroflorestais do Projeto SAF-APA
para outubro, na Ufscar- Araras.
Maiores informações e contribuições com o
Prof. Dr. Luiz Antonio Cabello Norder (UFSCar/PPGADR)
Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR/UFSCar)
Email: luiz.norder@pesquisador.cnpq.br (e comigo tb).

Abaixo, o famoso curso de Agricultura Biodinâmica, lá em Botucatu, no Instituto Elo

sexta-feira, abril 30, 2010

Eventos diversos

Divulgando eventos interessantes....de conhecidos pelo Brasil. Um em Porto Alegre, outro em Brasília e outro em Campinas!

quarta-feira, abril 28, 2010

Políticas públicas....municipais

Audiência Pública sobre discussões fundamentais do Uso e Ocupação do Solo de Valinhos!
Dia 03 de maio, na câmara dos vereadores.
E AGRISHOW 2010  "eventásso" agronomico em Ribeirão Preto, de 26 a 30 de maio (esta semana!). Abaixo segue folder do IAC, marcando presença no evento.

terça-feira, abril 27, 2010

Galinha inteligente... e autosuficiente!

Nessa busca pela autonomia, vamos tentando estar em equilibrio, sustentando nossa própria vida.
Contudo, somos sempre dependentes!
De um, de outro, de vários, de muitos;
Das plantas, dos minérios, do petróleo, da informação
Não somos bobos...Ligamos as antenas e nos associamos com as afinidades,
com quem garante nossa caminhada dentro do trilho...certo
a sobrevivência para a realização suprema
Família, amigos, animais e vegetais
Deus, sempre em primeiro lugar.

Encaminhada pelo colega artista Beto !  


Repasse Sobre a Semana de FITOTERAPIA de Campinas
(de 14 à 16 de abril)
A saúde segundo Hildegarde de Bingen-
(palestra proferida pela Dra. Lutgard- extraído do boletim da CATI, edição n. 143)

Os cinco pilares da saúde, segundo Hildegarde de Bingen, são: nutrir a alma, nutrir o corpo, viver saudavelmente, reforçar a imunidade do organismo e se desintoxicar regularmente. “Mesmo tendo vivido há nove séculos, a mensagem de Hildegarde é extremamente atual. Podemos dizer que ela é precursora das pesquisas de doenças psicossomáticas, pois olhava para o ser humano como um todo e levava suas emoções em consideração, ao tratar e a falar de doenças”, ressaltou a dra. Lutgard Gillis. Os conceitos de saúde de Hildegarde de Bingen estão baseados na utilização de plantas e alimentos como medicamentos.

Questionada sobre como é possível adotar os conceitos de saúde preconizados por Hildegarde, nos dias de estresse e péssima alimentação, a dra. Lutgard ensinou: “Hildegarde ensinava que o principal é ter harmonia com Deus, o Criador, com o meio ambiente e não entrar em conflitos. As pessoas de hoje precisam buscar esses valores”.

quinta-feira, abril 22, 2010

a Mandioca e os Assentamentos Rurais

Hoje (22) é o dia da Mandioca (Manihot utilissima). A Manihot esculenta  é a mandioca Brava- que é tóxica, possuindo alto teor de Cianeto.

Foto: Lola ao lado do pé de mandioca do quintal de casa, e ao lado do  pé de Guandú! Esparramado pelo chão é Boldo! E no fundo a casinha de Bambu! 

Planta tão especial de nosso país, podendo ser usada em consórcio com feijões e muitas outras plantas, 
tendo diversas formas de uso, incluindo o uso medicinal das raízes e folhas.
O nome dado ao arbusto dela é Maniva, ou em outros lugares chamam de maniva a estaca usada para o plantio. É originário da Amazônia e pode ser plantada o ano todo, com preferencia para o início da estação chuvosa (ou de maio a outubro). Foto de tres estacas (ramas), sendo que a do meio é a ideal para plantar.  Plantam ela de diversas formas: na horizontal,  inclinada, em cruz... em profundidade de 5 a 10 cm, com espaçamento sugrido de 1m X 0,60cm.
Possui ciclo de aproximadamente um ano para a colheita.
Fotos: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/mandioca_amapa/plantio.htmcolheita. 
http://www.ceplac.gov.br/radar/mandioca.htm
  
E essa planta é encontrada em praticamente todos os assentamentos rurais, lotes de periferia, sítios e chácaras... dá quase em qualquer terra, não exige muitos tratos culturais, além de ser um alimento indispensável!
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Veja evento discutindo os assentamentos, com vários professores feras da área:


 

I) Programação Completa
09/06/2010 - Araraquara

18.30hs – ABERTURA E MESA-REDONDA I
Mulheres assentadas e desenvolvimento
Coordenação: Vera Lúcia S. Botta Ferrante (UNIARA)
Participantes: Maria Ignez Silveira Paulilo (UFSC); Gema Galgani S. L. Esmeralda (UFC); Marisa Lomba de Farias (UFGD). Representantes do INCRA, do ITESP e do MST.
21:30hs – COQUETEL

10/06/2010
09.00hs – MESA-REDONDA II

Assentamentos rurais: perspectivas ou final de um ciclo?
Coordenação: Dulce Consuelo Andreatta Whitaker (UNESP)
Participação: Leonilde Sérvolo de Medeiros (UFRRJ); Zander Navarro (UFRGS); Oriowaldo Queda (UNIARA), Guilherme Delgado (UFU).
14.30hs – SESSÕES DE COMUNICAÇÃO ORAL

1) Autoconsumo e segurança alimentar – Renata Menasche (UFPEL)
2) Trabalho e produção: perspectiva de integração e diversificação agrícola – Luiz Antonio Cabello Norder (UFSCAR)
3) Questões ambientais e perspectivas de agroecologia – Ana Lúcia Valente (UNB)
4) Lutas pela terra e pelo desenvolvimento nos assentamentos – Rosemeire Scopinho (UFSCAR)
18.30hs – MESA-REDONDA III

Mediação, gestão e políticas públicas nos assentamentos
Coordenação: Luís Antônio Barone (UNESP).
Participantes: Delma Pessanha Neves (UFF), Maristela Simões do Carmo (UNESP), Representantes do INCRA, do ITESP e do MST.
11/06/2010
09.00hs – MESA-REDONDA IV

Assentamentos Rurais: qual o modelo de desenvolvimento?
Coordenação: Sônia Maria P. P. Bergamasco (UNICAMP).
Participantes: Carlos Enrique Guanziroli (UFF); Ângela Kageyama (UNICAMP); Sérgio Schneider (UFRGS), Walter Belik (UNICAMP). Representantes do INCRA, do ITESP e do MST.
14.30hs – SESSÕES DE COMUNICAÇÃO ORAL

5) Envelhecimento, sociabilidade e modo de vida – Elis Cristina Fiamengue (UESC)
6) Poder local, políticas públicas e mediação dos assentamentos – Luiz Manoel Camargo de Almeida (UFG/UNIARA)
7) A educação no desenvolvimento dos assentamentos – Clarice dos Santos (UNB)
8) Gênero e protagonismos feminismos – Beatriz Heredia (UFRJ)
18.30hs – ENCERRAMENTO

domingo, abril 18, 2010

Segurança do Alimento

   
"As redes de supermercado que mais crescem na cidade (Nova York) são as orgânicas, assim como feiras com fazendeiros vendendo produtos frescos para moradores de Manhattan e Brooklyn, não muito diferente do que ocorre em São Paulo." 
(...) Aumentou muito o consumo de alimentos ricos em gordura e açucar, que são os mais baratos. O problema é agravado pelo sedentarismo crescente. Algumas escolas estão buscando oferecer uma alimentação mais saudável, mas não é uma coisa unificada."  Estadão 07 de Abril 2010

Segurança dos Alimentos: o que o mundo está discutindo a respeito de transgênicos e agrotóxicos
26 de abril em São Paulo a partir das 13:30h
O Idec e o Conselho Regional de Medicina de São Paulo – Cremesp promovem no próximo dia 26 de abril conferência de Michael Hansen sobre Segurança dos Alimentos: O que o mundo está discutindo a respeito de transgênicos e agrotóxicos.
Michael Hansen é PhD em impactos da biotecnologia na agricultura. Cientista sênior da Consumers Union, maior organização de consumidores dos Estados Unidos e do mundo, Dr. Hansen é responsável na organização pelas questões relacionadas à segurança dos alimentos, entre as quais alimentos geneticamente modificados, doença da vaca louca, agrotóxicos, participando de inúmeros congressos pelo mundo. É representante da Consumers International, federação de mais de 250 organizações em 110 países, no Codex Alimentarius e em outros fóruns internacionais relacionados à segurança dos alimentos.
Faça sua inscrição gratuitamente até o dia 23 de abril. Inscrições sujeitas a confirmação.
Data:26 de abril
Horário:14h00 às 18h00
Local: Auditório do CREMESP, Rua da Consolação, 753, Centro, São Paulo, SP
Realização: Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e Conselho Regional de Medicina de São Paulo – CREMESP

quinta-feira, abril 15, 2010

Agroecologia e a Etnociência

Nessa semana o Prof. Miguel Altieri proferiu três palestras na Ufscar- Araras
 para técnicos, agricultores e estudantes. Estiveram presentes pesquisadores da Embrapa, Unicamp, Esalq, técnicos da CATI, estudantes da Ufscar São Carlos, etc. Foi muito bom.
Falou dos Complexos agroalimentares, da importância da diversidade (não só de número de espécies, mas também de origem genética), dos sistemas de cooperação nos sistemas naturais (mutualismo, protocooperação, etc.) e nos sitemas antrópicos, da tendência natural à complexidade, se deixarmos um campo abandonado, por exemplo.
Destacou 3 pontos básicos da Agroecologia:
1)Não olhe só os sintomas e sim as Causas;
2)Os problemas técnicos são também problemas
sociais e políticos;
3) Leve em conta outra ciência:
o Conhecimento dos Agricultores (a Etnociência)
Foi muito rico o debate proporcionado!! Especialmente com o brinde musical que recebemos!
-Hoje tem reunião pra construção da proposta do Fórum Paulista de Agroecologia! previsto pra outubro desse ano, lá em Araras também. Veremos e participaremos!

Divulgando...

sexta-feira, abril 09, 2010

Encontro de Agroecologia- Botucatu e Araras

I ERA? Puts.. encontros regionais acabam não fazendo história... porque sei que já tiveram muitos outros. Se bem que.. regional SUDESTE... só a moçada jovem e cheia de vida da FEAB/ ABEEF pra puxar de acordo mesmo, com todo um esquema de organização.
Mas isso aí, outros grupos, outras linguagens que no fim das contas se unem no objetivo final.

Semana que vem o Prof. Miguel Altieri estará por Araras. Veja Programação/ agenda:

quinta-feira, abril 08, 2010

Abismo Campo X Cidade

Especulação com patrimônio natural
gera segregação em ocupações urbanas

                           Imobiliárias transformam a natureza em objeto de consumo, gerando distorções



RAQUEL DO CARMO SANTOS

A forma como a ocupação urbana tem se configurado, em Campinas, torna visível o aumento da distância entre ricos e pobres. De um lado, os especuladores imobiliários buscam cada vez mais áreas próximas aos fragmentos florestais para a incorporação de loteamentos e construção de condomínios de alto e médio padrões. Por outro lado, os estratos sociais de baixa renda estão distribuídos em locais da cidade onde não há acesso à natureza – áreas verdes preservadas ou bosques municipais. Para o professor do Instituto de Geociências (IG) Antonio Carlos Vitte e sua aluna de doutorado em Geografia Mariana Cisotto, essa segregação está expressa na morfologia urbana e no acesso ao patrimônio natural.

Esse modelo, explica o professor, reflete o processo de re-estruturação urbana de Campinas, no qual coexistem um padrão de cidade dispersa e difusa – com novas centralidades, condomínios e acesso ao patrimônio natural – com uma cidade onde predomina a verticalização de favelas ou de bairros onde residem estratos sociais de baixa renda econômica, vivendo em situação ambiental precária. Em outras palavras, a morfologia urbana mostra claramente o acirramento das diferenças socioambientais. Esta constatação está registrada na dissertação de mestrado de Mariana Cisotto, apresentada no IG e financiada pela Fapesp.

Em nome da qualidade de vida e ambiental e com a escassez de áreas verdes, o discurso da proximidade da natureza tem sido a tônica para justificar o aumento vertiginoso de áreas antes tidas como rurais para a construção de empreendimentos imobiliários de luxo. Em outros casos, regiões da cidade de Campinas onde predominava uma urbanização tradicional estão começando a conviver com um novo padrão urbano, agora em encostas com declives acentuados e vales fluviais, onde a vegetação está em regeneração. Processo como esse ocorre, por exemplo, na região dos jardins Ipê e São Gabriel, na saída de Valinhos, que atualmente tem sido alvo de especulação imobiliária com a construção de um condomínio de altíssimo nível e a consequente valorização do local.

terça-feira, abril 06, 2010

Gramas e Alimentos

E nesse mundo de matos e gramas... a pergunta que me chegou: 
"Mãe, qual a diferença entre Grama e Mato?"
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